Em vídeo divulgado após sua prisão, Lula afirma que Moro tem mente doentia

(Foto: Reprodução/Internet)

O ex-presidente do Luiz Inácio Lula da Silva se entregou à Polícia Federal na noite do sábado (7), após ter sua prisão decretada pelo juiz federal Sergio Moro. Em um vídeo divulgado em suas redes sociais nesse domingo (8), Lula fez duras críticas ao juiz da Operação Lava Jato, afirmando que o mesmo tem mente doentia.

A mensagem foi gravada ao lado de Frei Betto na manhã última sexta (6), no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, antes de Lula tomar a decisão de se entregar à Polícia Federal.

Quem sabe quando Frei Betto chegar a Petropólis eu já estarei salvo. Acho que vai acontecer alguma coisa juridicamente para que essa alucinação, essa doença… Sabe, é uma mente doentia a do Moro. É uma obsessão em que a mentira não tem limite.”

Críticas a Moro 

No vídeo, Lula também afirma que sua prisão é “um sonho de consumo para Moro” e afirmou que o juiz e a Rede Globo são responsáveis por “toda essa palhaçada com meu nome”, afirmando que Moro agiu para elevar seu ego.

Na conversa, Lula conta que Frei Betto estava ao seu lado quando foi preso em 1980. E se diz mais tranquilo do naquela época. O ex-presidente se mostrou esperançoso sobre seu futuro:”Se Deus quiser, quem sabe na semana que vem estamos juntos”, finalizou o vídeo.

Seguidores de Lula prometem fazer vigília em Curitiba até o ex-presidente ser solto

(Foto: Theo Marques/UOL)

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann afirmou à imprensa que haverá uma “vigília permanente” em Curitiba, até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser preso pela Justiça. Lula se entregou na noite do sábado (7), mais de 24 horas depois do prazo dado pelo juiz federal Sérgio Moro.

“Curitiba será o centro de nossa ação política. Nós só sairemos daqui quando Lula também sair. Essa vigília é permanente”, disse Gleisi aos militantes reunidos nas imediações da Superintendência da Polícia Federal.

Ainda no sábado, o juiz Ernani Mendes Silva Filho, da Justiça Estadual do Paraná, decidiu em caráter liminar, proibir integrantes de “movimentos” de transitar no entorno do prédio da PF. Ele vetou também a instalação de “estruturas e acampamentos nas ruas e praças da cidade sem prévia autorização municipal e nos termos da legislação vigente”.

A decisão de manter uma vigília veio após Gleisi e o presidente do PT no Paraná, Dr. Rosinha, conversarem com o superintendente da PF no Paraná, Maurício Leite Valeixo, e o coronel Péricles de Matos, da Polícia Militar, sobre a ação policial contra os apoiadores de Lula que estavam reunidos na porta da PF em Curitiba aguardando a chegada do ex-presidente.

Segundo a presidente nacional do PT, a PM e a PF agiram de forma violenta, reprimindo as manifestações com bombas de gás lacrimogênio.

Temer é incluído em inquérito da Operação Lava Jato

(Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, incluiu o presidente Michel Temer no inquérito que investiga os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral), dentro da Operação Lava Jato.

A decisão de Fachin foi anunciada no início da tarde dessa sexta-feira (2). Na decisão, o ministro deu 60 dias para a Polícia Federal concluir as investigações. O prazo poderá ser estendido, se houver pedido de prorrogação.

O inquérito foi aberto em março de 2017, com base na delação de executivos da Odebrecht. A investigação busca identificar indícios de pagamento de propina na secretaria de Aviação Civil, comandada por Eliseu Padilha e Moreira Franco entre 2013 e 2015.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge pediu a inclusão de Temer na investigação, no início dessa semana, com base no relato do ex-diretor da Odebrecht, Cláudio Melo Filho. O Palácio do Planalto não se manifestou sobre a decisão do ministro.

Operação Lava Jato: Fiscal da Receita Federal é suspeito de receber R$ 160 milhões da JBS

(Foto: Internet)

Um auditor do Fisco, está sendo investigado pela Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF) e Receita Federal, sob suspeita de receber propina, durante 14 anos da JBS, dos irmãos Wesley e Joesley Batista, para acelerar a liberação de R$ 2 bilhões em créditos tributários à empresa.

O auditor já foi afastado judicialmente e oito pessoas físicas e jurídicas tiveram os bens bloqueados por suspeita de envolvimento no esquema. A J&F Investimentos, grupo que controla a JBS, disse que não comentaria o trabalho da PF, mas afirmou que os créditos são “recursos legítimos que a companhia teria a receber”.

As informações foram divulgadas na manhã desta segunda-feira (11), após o início de uma nova operação, que é desdobramento da Operação Lava Jato.

Ao todo, 14 mandados de busca e apreensão são cumpridos na operação, batizada de Baixo Augusta. Eles têm como alvo residências e empresas em São Paulo, Caraguatatuba, Campos do Jordão, Cotia, Lins e Santana do Parnaíba.

Na capital paulista, os policiais visitaram o posto da Receita Federal onde o auditor investigado trabalhava, na Rua Augusta, e também o escritório e a casa dele, ambos no bairro de Santana, na Zona Norte da cidade.

A investigação teve início a partir do acordo de delação premiada selado entre a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a J&F.

Com informações do G1.

Fachin autoriza inquérito para investigar Fernando Bezerra Coelho

Senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin autorizou a abertura de um inquérito para investigar o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) na Operação Lava jato.

Segundo o Ministério Público Federal, há suspeita de que o senador tenha cometido os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro com base nas delações premiadas de ex-executivos da construtora Odebrecht.

O pedido de abertura de inquérito foi apresentado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que afirmou haver indícios de que houve fraude na licitação das obras do Cais V e do Pier Petroleiro do Porto de Suape.

Procurada, a assessoria de Fernando Bezerra divulgou nota na qual afirmou que a defesa do senador não foi comunicada da decisão e que o conteúdo das delações é “absolutamente inverídico” (leia a íntegra ao final desta reportagem).

“A defesa do senador reforça que todas as doações feitas à campanha dele cumpriram rigorosamente a legislação e todas as contas foram devidamente apresentadas e aprovadas pela Justiça Eleitoral”, diz a nota.

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PF cumpre mandados de nova fase da Lava Jato em Pernambuco

Material está sendo levado para sede da PF no Recife Foto: TV Jornal

A Polícia Federal está cumprindo mandados de busca e apreensão da Operação Satélite, nova fase da Lava Jato, no Grande Recife. De acordo com informações iniciais, material está sendo recolhido em dois endereços de Boa Viagem e um da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife, e também um no Janga, em Paulista. Outros dois mandados são cumpridos na Bahia.

Os alvos desta etapa não são políticos, mas pessoas ligadas aos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Humberto Costa (PT-PE), Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Valdir Raupp (PMDB-RO). Em Pernambuco, um dos alvos é Mário Barbosa Beltrão, empresário ligado ao senador Humberto Costa. O material apreendido deve ser levado para análise em Brasília.

Os mandados foram solicitados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizados pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). O chefe de comunicação da Polícia Federal de Pernambuco, Giovani Santoro, informou à Rádio Jornal que a ação corre em segredo de justiça.

Esta fase não tem relação com a delação de executivos da empreiteira Odebrecht, ainda sob análise do ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo.

Ações da Lava Jato em Pernambuco

Em agosto de 2016, a 33ª fase da Lava Jato – autorizada pelo juiz federal Sérgio Moro – investigou alvos de crimes de organização criminosa, cartel, fraudes licitatórias, corrupção e lavagem de dinheiro em Pernambuco. Na ocasião, o alvo foi a construtora Queiroz Galvão e os executivos ligados à construtora Ildefonso Colares e Othon Zanoide foram presos.

Com informações do NE10.

Operação Lava Jato completa dois anos de investigação e punição de envolvidos

Operação Lava Jato

A Polícia Federal apresentou recentemente novos números da maior investigação contra corrupção e lavagem de dinheiro na história do Brasil que completa dois anos neste mês de março. A Lava Jato, coordenada pelo juiz federal Sérgio Moro, já acumula 24 fases em sua alçada e mais de 1,1 mil procedimentos investigados.

Em sua última ação, a Polícia Federal mirou no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para investigar a sua relação (e de seus familiares) com empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção.

A suspeita é que o ex-presidente tenha recebido vantagens ilícitas, como um apartamento, reformas e imóveis novos.

Já na primeira tarefa deflagrada pelos agentes federais, em 17 de março de 2014, a PF cumpriu 91 mandados de busca e apreensão e 10 de prisão temporária.

De lá para cá, executivos das mais importantes empreiteiras do país foram presos, como o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, condenado recentemente a 19 anos de prisão, a residência do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, foi vasculhada, e, por fim, a delação do senador Delcídio do Amaral, que acusa a presidente Dilma Rousseff (PT) de ter interferido no curso das investigações.

O vai e vem que embarca cada vez mais envolvidos no grande esquema de desvio de dinheiro na Petrobras também rendeu asas para a criatividade.

Desde que o esquema bilionário foi deflagrado, uma série de codinomes envolvendo os investigados foram descobertos pelos agentes da polícia.

É o caso da doleira Nelma Kodama, que para evitar que fosse descoberta, se identificava como Angelina Jolie nas trocas de mensagens com o doleiro Alberto Youssef.

25ª fase da Lava Jato

A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (21) a 25ª fase da Operação Lava Jato – Operação Polimento, para dar continuidade às investigações de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, dentre outros praticados por diversas pessoas, no contexto do esquema criminoso revelado e relacionado a PETROBRAS S/A.

Investigadores da Polícia Federal e do Ministério Público Federal de Curitiba acompanharam autoridades portuguesas no cumprimento da prisão de Raul Schmidt Felipe Junior e no cumprimento de mandado de busca e apreensão, na residência d Schmidt, em Lisboa/Portugal.

Ele é investigado pela Lava Jato desde a 10ª fase e tido como sócio de Jorge Zelada. O investigado permanecerá preso em Portugal, enquanto é analisada a possibilidade de extradição.

O compartilhamento de provas colhidas hoje auxiliarão os trabalhos desenvolvidos pela equipe da Lava Jato no Brasil.

Com informações da Polícia Federal e Exame.Com

Moro diz ao TSE que delatores confirmaram propina em doações eleitorais

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que delatores confirmaram desvio de dinheiro da Petrobras para doações eleitorais registradas e não registradas. O ofício foi enviado em outubro do ano passado ao TSE e tornou-se público hoje (15).

No documento, Moro aceitou pedido de compartilhamento das provas das investigações, mas informou que não é possível enviar ao TSE cópias de centenas de processos. No entanto, o juiz remeteu cópia das delações e demais provas sobre o suposto repasse de propinas para campanhas eleitorais.

“Saliento que os criminosos colaboradores Alberto Youssef [doleiro], Paulo Roberto Costa, [ex-diretor da Petrobras] Pedro Barusco [ex-gerente da estatal], Augusto Mendonça Neto [empresário], Milton Pascowitch [lobista] e Ricardo Pessoa [executivo da empreiteira UTC] declararam que parte dos recursos acertados no esquema criminoso da Petrobras era destinada a doações eleitorais registradas e não registradas”, informou o juiz.

As informações foram solicitadas no ano passado pelo então corregedor da Justiça Eleitoral, João Octávio de Noronha, na ação de investigação eleitoral em que o PSDB pleiteia a cassação do mandato da presidenta Dilma Rousseff e do vice, Michel Temer.

As contas eleitorais da presidenta e de Temer foram aprovadas por unanimidade pelo plenário do TSE, em dezembro de 2014. Em fevereiro do ano passado, a ministra Maria Thereza de Assis Moura arquivou o processo, por entender que não havia provas suficientes para o prosseguimento da ação.

No entanto, o TSE seguiu voto divergente do ministro Gilmar Mendes e aceitou recurso protocolado pela Coligação Muda Brasil, do candidato derrotado à Presidência da República Aécio Neves. A legenda alegou que há irregularidades fiscais na campanha relacionadas a doações de empresas investigadas na Operação Lava Jato.

Em defesa enviada ao tribunal na semana passada, os advogados de Temer alegaram que doações declaradas de empresas, que têm capacidade para contribuir, não são caixa dois. Para a defesa, o PSDB recebeu doações de empresas que doaram para a campanha de Temer e Dilma. Dessa forma, no entendimento dos advogados, não houve “uso da autoridade governamental” por parte da presidenta e do vice.

No processo, o PT sustenta que todas as doações que o partido recebeu foram feitas estritamente dentro dos parâmetros legais e posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral.

Com informações da EBC

Japonês da Federal e Juiz Sérgio Moro são homenageados no Carnaval de Olinda

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A versão gigante do agente da Polícia Federal (PF) Newton Ishii, conhecido por “Japonês da Federal”, encabeça o desfile da Apoteose dos Bonecos Gigantes nesta segunda-feira (08) de Carnaval. Seguido pelo juiz responsável pela Operação Lava Jato, Sérgio Moro, e mais de 80 bonecos, o “japa” estava cheio de moral pelas ladeiras olindenses.

A Embaixada Pernambuco, Bonecos Gigantes de Olinda teve o pedido de confeccionar o boneco aceito pelo comando da Polícia Federal. Os bonecos medem mais de 4 metros de altura e pesam mais de 20 kg. Eles são manipulados por moradores de Olinda e acompanhados por uma orquestra local de frevo.

Quem ficou de fora este ano foi o boneco da presidente Dilma Rousseff. Com a popularidade em baixa, a réplica da petista também não desfilou em 2015.

“No desfile de 2014, o boneco dela [Dilma] foi muito vaiado, por isso preferi não colocar o calunga no ano passado e mantive a decisão também em 2016. Como o Carnaval é um momento de alegria, preferi que a réplica não saísse na Apoteose dos Bonecos Gigantes para evitar constrangimentos”, disse o produtor cultural Leandro Castro, organizador do desfile.

Mesmo sem a presidente, personalidades como Ariano Suassuna, Chaves, os Beatles, Dick Vigarista, Darth Vader e mestre Yoda do “Star Wars” participam do desfile. Veteranos como Lampião, Pelé, Alceu Valença, Bob Marley e Joaquim Barbosa também marcam presença.

(Via: Blog do Jamildo)

Mais de 1 milhão de acessos já são computados no site da Operação Lava Jato

CORRUPÇÃO

O site com informações sobre a Operação Lava Jato, produzido pelo Ministério Público Federal, já ultrapassou 1 milhão de acessos. No endereço www.lavajato.mpf.mp.br, é possível entender o caso e conhecer o histórico das investigações tanto na primeira instância, em Curitiba, quanto no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF) – Cortes responsáveis pelo julgamento de políticos com prerrogativa de foro, como governadores, deputados e senadores.

A Operação Lava Jato foi deflagrada em março de 2014 e desmontou um esquema de corrupção, propinas e desvio de recursos da Petrobras. Na primeira instância, em Curitiba, até dezembro de 2015, foram instaurados 1.016 procedimentos com 396 buscas e apreensões, firmados 40 acordos de colaboração premiada com pessoas físicas e cinco acordos de leniência com as empreiteiras envolvidas.

Os procuradores da República que atuam no caso ofereceram 36 acusações criminais contra 179 pessoas pelos crimes de corrupção organização criminosa, lavagem de ativos e outros. Os crimes envolvem pagamento de propina de cerca de R$ 6,4 bilhões, sendo que R$ 2,8 bilhões já foram recuperados pelo Ministério Público Federal, que também pediu o ressarcimento de R$ 14,5 bilhões na Justiça.

Todos esses números estão disponíveis no site da Lava Jato, onde também é possível encontrar a íntegra das denúncias apresentadas pela Procuradoria, as decisões judiciais e artigos e um rol de perguntas e respostas sobre o caso. O site foi lançado no dia 28 de janeiro de 2015 pela Secretaria de Comunicação da Procuradoria Geral da República e é atualizado constantemente com os desdobramentos das investigações.

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