Superintendente da Codevasf Petrolina nega envolvimento da companhia na Operação Mapa da Mina

Empresa que prestou serviço à Codevasf foi alvo de operação nessa semana (Foto: CODEVASF)

O superintendente da 3ª Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Aurivalter Cordeiro foi entrevistado nessa sexta-feira (13), no programa Super Manhã com Waldiney Passos, na Rádio Jornal Petrolina e comentou sobre a operação da Polícia Federal que investiga lavagem de dinheiro na Operação Mapa da Mina.

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Aurivalter ressaltou que nenhuma notificação da PF ou da Controladoria Geral da União (CGU) chegou à instituição. “Em instante algum coloca-se o nome da Codevasf de Petrolina. Nós não fomos notificados, nem nada. Alguém deve ter verificado que a empresa Alforge prestou serviço a Codevasf no período de 2014 a julho de 2016, mas essa empresa teve a licitação vencida”, explicou.

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(Foto: CODEVASF)

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) foi alvo, nesta quarta-feira (11), da  “Operação Mapa da Mina”, da Polícia Federal, que apura desvios de recursos da 3ª Superintendência Regional da Codevasf, cuja sede é em Petrolina. Segundo a PF, criminosos utilizavam cinco casas lotéricas para “lavar” recursos públicos.

Esses desvios eram feitos da seguinte forma. Os contratos investigados foram firmados com uma empresa de segurança privada chamada Alforge. Ao longo dos anos, ela teria se beneficiado com o direcionamento das licitações. A Alforge pertence a um policial militar.

Segundo os investigadores, a ação de ontem é um desdobramento da Operação Decimus, deflagrada pela Polícia Federal em abril de 2018, cuja finalidade foi apurar crimes de uso de documentos ideologicamente falsos por parte dos responsáveis por um grupo de empresas de segurança e vigilância patrimonial.

Citada na investigação a 3ª Superintendência Regional da Codevasf, com sede é em Petrolina, enviou a seguinte nota:

“A CODEVASF esclarece que a empresa ALFORGE SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDA foi contratada em 25/04/2014, após sagrar-se vencedora do Pregão Eletrônico nº 001/2014.

Referido contrato foi rescindido em atendimento a decisão judicial proferida pela 8ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco, transitada em julgado em 30/06/2015, que não apontou qualquer prejuízo ao Erário ou conduta ilícita dos empregados e gestores dessa empresa pública federal.

A CODEVASF ressalta que todos os seus atos foram públicos, que a contratação da empresa ALFORGE SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDA foi fundamentada no menor preço por ela ofertado no certame, que a integra do processo de contratação foi exibida em juízo e disponibilizada à CGU e que está a colaborando com autoridades competentes para prestar os esclarecimentos necessários.”

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Lotéricas eram usadas para lavar dinheiro

O esquema de lavagem de dinheiro investigado pela Polícia Federal na “Operação Mapa da Mina”, na quarta-feira (11), inclui desvios de recursos da 3ª Superintendência Regional da Codevasf, cuja sede é em Petrolina. A PF acredita que os criminosos utilizavam cinco casas lotéricas para “lavar” recursos públicos.

Esses desvios eram feitos da seguinte forma. Os contratos investigados foram firmados com uma empresa de segurança privada chamada Alforge. Ao longo dos anos, ela teria se beneficiado com o direcionamento das licitações. A Alforge pertence a um policial militar.

Segundo os investigadores, a ação de ontem é um desdobramento da Operação Decimus, deflagrada pela PF em abril de 2018, cuja finalidade foi apurar crimes de uso de documentos ideologicamente falsos por parte dos responsáveis por um grupo de empresas de segurança e vigilância patrimonial. As identidades dos envolvidos são mantidas em sigilo pela Justiça.

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