Orçamento da União em 2018 terá R$ 16 bilhões bloqueados

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O Orçamento Geral da União para este ano sofreu um reajuste um mês depois de ser sancionado pelo presidente Michel Temer. A informação foi confirmada pelo Ministério do Planejamento na manhã dessa sexta-feira (2), tendo a pasta confirmado a suspensão e o bloqueio temporário para cumprir a meta do déficit primário (R$ 159 bilhões).

Dessa forma, o orçamento de 2018 teve um reajuste de R$ 16,2 bilhões. Inicialmente a equipe econômica do Governo fará o bloqueio de R$ 8,2 bilhões para este ano, para a manutenção dos reajustes ao funcionalismo federal.

Em seguida mais R$ 8 bilhões serão bloqueados de maneira preventiva. Esse montante é referente às receitas advindas da privatização da Eletrobras, projeto a ser votado ainda nesse primeiro semestre.

Para o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, as verbas de cada órgão do Poder Executivo serão reduzidas, havendo o mesmo corte percentual para cada pasta. Entretanto, os demais poderes – Legislativo, Judiciário e Ministério Público – não foram incluídos nos reajustes.

Ainda segundo o ministério do Planejamento, o governo tem como meta um déficit de R$ 159 bilhões somando a Previdência Social, o Banco Central e o Tesouro Nacional. A pasta estima um resultado negativo de R$ 154,805 bilhões em 2018.

Temer sanciona orçamento 2018 com R$ 3,5 trilhões, mas veta recursos da Educação

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Será publicada na edição desta quarta-feira (3), do “Diário Oficial da União” a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2018, que define as receitas e as despesas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para o ano.

O texto traz o Orçamento da União de 2018, sancionado pelo o Presidente Michel Temer, nesta terça-feira (2). O valor total, aprovado pelo Congresso em dezembro, é de R$ 3,5 trilhões, incluindo o refinanciamento da dívida pública.

Mesmo com esse montante, Temer vetou um ponto da lei, referente a recurso extra de R$ 1,5 bilhão para o Fundo de Manutenção do Ensino Básico aprovado pelo Congresso.

Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, o veto se deve ao fato de o fundo já ter sido contemplado com aumento de cerca de R$ 14 bilhões, em relação a 2017.

Por outro lado, entre outros pontos, o Orçamento deste ano prevê a destinação de R$ 1,7 bilhão para o fundo criado para financiar as campanhas eleitorais com dinheiro público. O fundo será abastecido, em parte, com 30% das emendas parlamentares de bancada – indicações de deputados e de senadores de obras e serviços que deverão receber verbas do Orçamento.

O Fundo Partidário, que já existia e destina recursos às legendas, terá o valor proposto inicialmente pelo governo: R$ 888,7 milhões. Ainda no texto, está prevista a destinação de R$ 250 milhões para a implantação do voto impresso, exigência aprovada na reforma política que passou no Congresso em outubro.

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