Reino Unido paga em média R$ 16.000 para mães que derem a luz em casa

parto-humanizado-barriga-gravida-mulher-1396368502915_615x300

Alvo de muitas críticas no Brasil, o parto domiciliar é considerado uma opção segura pelos órgãos de saúde britânicos. Prova disso é que o NHS (Serviço Nacional de Saúde britânico), o SUS do Reino Unido, oferecerá £ 3.000 (aproximadamente R$ 16.000) para que as mães contratem parteiras e optem por dar à luz em casa. A informação é do periódico britânico “Daily Mail”.

Além de mais barato, o parto em casa ou em pequenos centros comandados por parteiras –disponíveis no país– são tão seguros quanto os nascimentos em hospitais, segundo o NHS.

De acordo com dados do órgão, 90% das 660 mil mulheres que dão à luz na Inglaterra todo ano têm os filhos no hospital, ainda que apenas uma em cada quatro tenham escolhido por isso. A ideia do Serviço Nacional de Saúde é que as mulheres, cientes de todas as suas opções, possam tomar a decisão de parto que mais lhe interesse. Tanto que as mulheres que preferirem ter o bebê no hospital ainda terão essa opção disponível.

O dinheiro será oferecido para gestantes de baixo risco –que não tenham obesidade ou outras doenças graves nem estejam grávidas de gêmeos. Elas planejarão com a parteira e o médico de que maneira pretendem gastar a quantia.

A gestante poderá optar pelo parto em casa e/ou dar à luz em um quarto de um centro comandado por parteiras, com auxílio de hipnose, aromaterapia e acupuntura. O dinheiro também poderá ser usado para aulas de amamentação depois do parto. O NHS estima que as gestantes passem a receber esse dinheiro a partir de 2018.

Justiça determina que médicos recebam três vezes mais por parto normal no Brasil

parto-humanizado-barriga-gravida-mulher-1396368502915_615x300

Em uma decisão considerada um “um divisor de águas”, a Justiça Federal determinou que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) coloque em prática três novas medidas para reduzir o número de cesáreas na rede particular de saúde.

O Brasil é o país com a maior taxa de cesáreas no mundo: 84% dos partos na rede privada são cesarianas (na rede pública, a taxa é de 40%), enquanto o recomendado pela OMS é de 15%.

Com a decisão, em um prazo máximo de 60 dias, os profissionais de saúde que auxiliarem em um parto normal terão de receber dos planos de saúde no mínimo três vezes mais do que na realização de uma cesárea.

A remuneração era uma reclamação importante por parte dos médicos, já que eles recebiam, grosso modo, o mesmo valor pelos dois tipos de parto. E enquanto uma cesárea exige cerca de duas ou três horas de trabalho, acompanhar um parto normal pode levar mais de oito horas. Além disso, muitas cesáreas são agendadas, enquanto em um parto normal a hora do nascimento é imprevisível. (Fonte/uol.com)

12