Hospital Dom Malan em Petrolina registra aumento em número de partos e consultas no mês de maio

O Hospital Dom Malan (HDM) em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, registrou aumento no número de partos e consultas médicas no mês de maio. O hospital é referência materno infantil da região do Vale do São Francisco. Foram 5.171 atendimentos registrados na unidade de saúde envolvendo urgência e emergência, partos e serviços de ambulatório.

O destaque é para o número de consultas médicas que cresceu 58% no mês, comparado ao mês anterior. Foram realizadas 1.141 consultas. Outro crescimento registrado pela administração do hospital que tem a gestão do Instituto Social das Irmãs Medianeiras da Paz – ISMEP, foram as cirurgias eletivas e de urgência. Em abril foram 230. Em maio o número passou para 243 atividades cirúrgicas.

Partos

Maior maternidade do Sertão, responsável pelo atendimento de mulheres reguladas de 52 municípios que compõem a Rede PEBA (hospitais conveniados ao SUS nos estados de Pernambuco e Bahia), o HDM é destaque no número de partos de alta complexidade. Em maio, o número desses procedimentos cresceu 14% comparado ao mês anterior.  Foram realizados 560 partos na unidade.

Ascom HDM / ISMEP

Hospital Dom Malan em Petrolina é referência para partos de gêmeos no Sertão do São Francisco

O Hospital Dom Malan em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, é referência em gravidez de alto risco. Por isso, os partos de gêmeos são comuns no atendimento materno infantil da unidade de saúde. Somente entre os dias 03 e 11 de abril foram quatro partos de gêmeos (8 recém-nascidos) e um de trigêmeos.

O médico obstetra do HDM há 15 anos, Dr. Marcelo Marques, explica que a gravidez de gêmeos é comum na maternidade do Dom Malan por ser referência no atendimento e o único com UTI neonatal. Como ultrassonografista do hospital, ele atende mulheres em gestação gemelar. “A gravidez gemelar tem vários fatores e a gente pode citar por exemplo, histórico familiar, fertilização in vitro, gestações prévias ou até mesmo gestação após os 35 anos. Acontece quando mais de um bebê é gerado simultaneamente. E nesses casos, podem acontecer complicações como pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, parto prematuro, e aí os bebês nascem com baixo peso. Por isso, o cuidado com mãe e bebês deve ser maior no pré-natal, ” explica Dr. Marcelo.

Trigêmeos

O caso de trigêmeos atendido neste mês no HDM veio da Bahia. Francilania Silva Santana, 22 anos, é de Barra do Tarrachil, distrito do município de Chorrochó, no Norte do estado. Na primeira gravidez veio a notícia de que ela estava gerando gêmeos. “Primeiro eu descobri que eram dois e depois que eram três. Eu tive uma crise de riso na hora da notícia porque não acreditava,” conta.

Uma gravidez de trigêmeos despertou maiores cuidados logo no pré-natal. Mas a preocupação era o parto, já que a cidade onde Francilania mora não dispõe de uma maternidade de alto risco. “Na cidade não tem maternidade grande e nem UTI neonatal e era arriscado ter os bebês lá,” relatou Edilania Silva, avó dos bebês.

Francilania completou 36 semanas de gestação e no dia 6 de abril, os filhos nasceram de cesariana. João Miguel, João Rafael e João Gabriel. Ambos pesando em média 2,100 kg. Dois são idênticos. Os bebês permaneceram internados para ganhar peso por mais uma semana. “Eu fiquei muito tranquila aqui no hospital. A equipe é excelente e meu parto foi ótimo,” destacou Francilania.

O HDM é referência em atendimento materno e infantil de alto risco em toda a rede conveniada ao Sistema Único de Saúde – SUS e atende pacientes de 53 municípios da região que compõem a Rede PEBA (hospitais de Pernambuco e Bahia). Por isso foi o Hospital que recebeu Francilania para o nascimento dos trigêmeos.

 

Foto: Ascom Dom Malan, com autorização da família.

Ascom HDM

Maior maternidade do interior de Pernambuco, Hospital Dom Malan em Petrolina realiza mais de 520 partos no mês de março

O Hospital Dom Malan em Petrolina, Sertão de Pernambuco, é a maternidade que mais realiza partos no Estado. Somente no mês de março foram realizados 523 partos, sendo 48,5% desse total, através de cesarianas. O HDM é a única unidade de saúde em atendimento materno e infantil de alto risco que presta assistência para uma Região Interestadual do Vale do Médio São Francisco (Rede PEBA), com abrangência de 53 municípios e uma população de mais de 2 milhões de habitantes no Sistema Único de Saúde – SUS.

No mês de março, o HDM atendeu 5.462 pacientes. Na Triagem Obstétrica do hospital, foram atendidas 58 mulheres por dia, totalizando 1.801 no mês. Além disso, o Pronto Socorro Infantil do Dom Malan, atendeu 3.661 pacientes. Uma média de 118 crianças por dia nessa ala.  O hospital possui 10 leitos de UTI Neonatal e Pediátrica que estão frequentemente lotados. Foram realizados 20.637 exames laboratoriais, 2.072 exames para atendimento de ambulatório e urgências.

A unidade tem clínicas de internamento (Alto-risco, Maternidade, Ginecológica, Berçário, Alojamento canguru e Pediatria), além do Pronto Socorro Infantil- PSI, Triagem Obstétrica, UTI Neonatal e Pediátrica e UTI Materna.

Balanço de Fevereiro

No mês de fevereiro o Hospital Dom Malan realizou 504 partos, entre normais e cesarianas. Foram realizados 5.330 procedimentos na unidade, entre partos, cirurgias, atendimento de ambulatório, urgências obstétrica e pediátrica.

Ascom HDM

Hospital Dom Malan realiza o maior número de partos em Pernambuco no primeiro semestre de 2021


O Hospital Dom Malan, em Petrolina, continua sendo a maternidade que mais realiza partos em Pernambuco, com a marca de 3.454 registrados apenas no primeiro semestre de 2021. O número corresponde a uma média de quase 600 partos por mês, um recorde no estado.

A unidade materno-infantil, localizada no sertão de Pernambuco, é referência em alto risco para 2 milhões de pessoas dos mais de 50 municípios da Rede Interestadual de Saúde Pernambuco-Bahia (Rede PEBA).

Outro dado que merece destaque é referente à pesquisa de satisfação do usuário, feita pela Ouvidoria do serviço com pacientes e acompanhantes. Neste mesmo período, 97,07% dos entrevistados consideraram o serviço bom/excelente.

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‘Aedes’ e microcefalia faz parto cair e aborto aumentar em Pernambuco

O receio de ver os filhos nascerem com complicações provocadas pelas arboviroses (dengue, chikungunya e zika) tem provocado dois fenômenos entre casais e mulheres que vivem em Pernambuco, com destaque para o Recife e região metropolitana: a diminuição de gestações planejadas e o aumento do número de abortos, após a identificação de má-formações e doenças neurológicas em fetos.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde não há estatísticas oficiais sobre o tema, mas nos bastidores de maternidades públicas e privadas o assunto tem chamado a atenção de médicos e outros profissionais de saúde.

Para se ter uma ideia da dimensão da preocupação de mulheres e casais, de acordo com dados dos boletins de rotina da Secretaria Estadual de Saúde, em setembro de 2015 o número total de partos no Estado – na rede vinculada ao Sistema Único de Saúde – foi de 8.918. Um ano depois, em setembro deste ano, o total chegou a 6.627, o que significa uma redução de 26%.

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