Ouricuri: procurado desde fevereiro pelo não pagamento de pensão alimentícia é preso na BR-316

Foto: PRF/Divulgação

Um homem foi preso na sexta-feira (19), na BR-316, em Ouricuri (PE). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), contra ele havia um mandado de prisão expedido pela Vara Única da Família e Sucessões da Comarca do Crato (CE), pelo não pagamento de pensão alimentícia.

O homem foi preso no km 82 da rodovia, durante uma abordagem da PRF. Ele era procurado desde fevereiro deste ano. Ao ser preso, ele relatou que não tinha ciência da existência do mandado de prisão. O preso foi levado à Delegacia de Polícia Civil em Araripina.

Homem é preso em Santa Mª da Boa Vista por não pagar pensão alimentícia

A Polícia Militar de Pernambuco prendeu um homem na tarde de terça-feira (22), em Santa Maria da Boa Vista. Damião Junior, de 27 anos era procurado por não pagar pensão alimentícia.

De acordo com a 7ª CIPM, havia um mandado de prisão em aberto contra Damião, expedido na Vara Única da Comarca da cidade. Ele foi conduzido á delegacia de plantão para adoção dos procedimentos legais.

Santa Mª da Boa Vista: homem é preso por não pagar pensão alimentícia

Policiais militares do Malhas da Lei, GATI e GT Fulgêncio cumpriram um mandado de prisão na última quinta-feira (13), na zona rural de Santa Maria da Boa Vista, Sertão de Pernambuco.

De acordo com a 7ª CIPM, Ricardo Matos, de 40 anos era procurado por não pagar pensão alimentícia. Ele foi detido na Agrovila 15 do Projeto Fulgêncio.

O mandado de prisão foi expedido pela Vara Única da Comarca de Santa Maria da Boa Vista. Em seguida ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, para a tomada dos procedimentos cabíveis.

Petrolina: casos de pensão alimentícia, guarda e investigação de paternidade podem ser agendados nas Promotorias

(Foto: Internet)

A partir deste mês de janeiro, as pessoas com pendências sobre pensão alimentícia, guarda de filhos e investigação de paternidade podem realizar o agendamento dos seus casos nas Promotorias de Justiça de Petrolina. O aviso é dos Promotores Dr. Lauriney Reis Lopes e Dr. Tilemon Gonçalves dos Santos

No entanto, segundo os promotores, os atendimentos não poderão ser objetos de processos judiciais ou estarem aguardando atendimento nas câmaras de conciliação (FACAPE/CEJUSC e outras), Assistência Judiciária do Município de Petrolina ou Defensoria Pública.

Para serem atendidos, os interessados deverão comparecer com cópias dos documentos pessoais – como RG e CPF – das certidões de nascimento dos filhos, comprovantes de endereço e nome e endereço da parte contrária.

STJ revoga pensão alimentícia de mulher após novo trabalho e relacionamento

O ex-marido recorreu da decisão e a pensão foi revogada. (Foto: STJ)

O Superior Tribunal de Justiça decidiu revogar o pagamento da pensão alimentícia que um homem fazia à ex-esposa. No texto, a Terceira Turma do STJ afirma que o “fim de uma relação amorosa deve estimular a independência de vidas”. A mudança de condição financeira da parceira e ela ter iniciado uma nova relação afetiva serviram como justificativas para a suspensão.

Como o processo corre em segredo de Justiça, não há muitos detalhes divulgados sobre os envolvidos na ação. Segundo as informações fornecidas no site do STJ e na página do órgão no Facebook, o homem foi obrigado a pagar, há 10 anos, o valor mensal de 4,7 salários mínimos, após o fim do relacionamento.

Três desses salários eram pagos em dinheiro e 1,7 salário mínimo correspondia à metade do valor do aluguel do imóvel utilizado pela mulher. O ex-marido recorreu da decisão e a pensão foi revogada.

O ministro Cueva, em sua decisão, indica que há a possibilidade da ex-mulher formular um novo pedido de pensão alimentícia direcionado a seus familiares, uma vez que “o ordenamento pátrio prevê o dever de solidariedade alimentar decorrente do parentesco (artigos 1.694 e 1.695 do Código Civil)”.

Devedor de pensão alimentícia poderá ter a carteira de motorista suspensa e o passaporte apreendido ou proibido de ser emitido

“A legislação deve avançar mais em busca de novos instrumentos legais para que a execução de alimentos se torne mais rápida e efetiva”, argumentou Lídice Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) é autora do Projeto de Lei do Senado (PLS) 427/2016, que dispõe sobre outras sanções além da prisão para quem estiver em débito com pensão alimentícia. O devedor poderá ter a carteira de motorista suspensa e o passaporte apreendido ou proibido de ser emitido, assim como ter suspenso o direito de participar de licitações públicas e ser proibido de firmar contratos com a administração pública. O projeto encontra-se em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

A lei já pune com pena de prisão quem deixa de pagar a pensão alimentícia. Contudo, ressalta a senadora, a cobrança de dívidas alimentares na Justiça brasileira ainda é lenta, e essa demora para impor o cumprimento do pagamento, na maioria dos casos, deixa em situação crítica menores de idade que são sustentados com tais recursos. Ao ampliar as penalidades previstas ao devedor, a proposta pretende dar ao juiz alternativas de pressão para compelir ao pagamento dos alimentos.

“A legislação deve avançar mais em busca de novos instrumentos legais para que a execução de alimentos se torne mais rápida e efetiva”, argumenta Lídice na justificação ao projeto.

A autora analisa que as restrições sugeridas são proporcionais, considerada a natureza alimentar, portanto, urgente dessas dívidas. Em sua opinião, a suspensão do direito de dirigir, por um período de um a 12 meses, e de viajar ao exterior é razoável, afinal, se o devedor não tem recursos para pagar a pensão atrasada, não deveria usufruir “superfluamente” desses direitos. No entanto, o texto garante a continuidade dos direitos a quem provar em juízo que deles dependem para o exercício de suas profissões.

Ela diz ainda que a proibição ao direito de licitar e contratar com a administração pública se justifica sem ressalvas, já que há interesse público em o Estado não contratar com inadimplentes.

O projeto recebe decisão terminativa na CCJ.

Agência Senado

Facape e TJPE fortalecem parceria no atendimento jurídico à população

Órgãos estão fortalecendo a parceria por meio da Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem (CCMA), que funciona na autarquia e oferece assistência jurídica à população/Foto:Assessoria

Órgãos estão fortalecendo a parceria por meio da Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem (CCMA), que funciona na autarquia e oferece assistência jurídica à população/Foto:Assessoria

A Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) e o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) estão fortalecendo a parceria por meio da Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem (CCMA), que funciona na autarquia e oferece assistência jurídica à população. Na última semana, uma reunião definiu alguns pontos para otimização dos serviços da CCMA.

Participaram do encontro o presidente da Facape, Rinaldo Remígio; a coordenadora da Câmara, Ana Paula Batista; o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Leopoldo de Arruda Raposo; e o juiz de direito da Central de Conciliação de Petrolina, Francisco Josafá Moreira. A reestruturação física da CCMA e a nomeação de novos servidores foram algumas das demandas discutidas no encontro.

A Câmara foi criada em 2011 e atende a população de forma gratuita, na mediação de problemas como divórcio, dívidas, guarda de crianças, pensão alimentícia e ordens de despejo. O atendimento é realizado por alunos e professores da Facape, com o acompanhamento de uma conciliadora. Para Ana Paula Batista, as câmaras de conciliação têm um papel fundamental no auxílio ao Poder Judiciário, principalmente agora com a entrada do novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015).

“É importante destacar que com a entrada deste novo código, a mediação passou a ter um novo formato. De acordo com a nova regra, a mediação e a conciliação não são mais uma simples faculdade de juízo. As Câmaras de Conciliação passaram a ter uma grande importância no auxílio ao Poder Judiciário”, destacou.

A CCMA funciona no campus da Facape, de segunda a sexta-feira, das 13h às 18h. Outras informações pelo telefone (87) 3866-3290.

Com informações da Assessoria