Yane Marques adia decisão sobre aposentadoria: “vou sentir meu corpo”

A pentatleta considera que a condição para seguir em frente é a capacidade de se manter competindo em alto nível./Foto: internet

A pentatleta considera que a condição para seguir em frente é a capacidade de se manter competindo em alto nível./Foto: internet

Yane Marques chegou na encruzilhada que todo atleta precisa encarar: saber qual é a hora de parar. Dona da única medalha olímpica da América Latina no pentatlo moderno, a pernambucana tem duas opções: ou se mantém na briga por uma vaga nos Jogos de 2020 ou coloca um ponto final em sua vitoriosa carreira. O martelo só deve ser batido em 2017.

“Esse ano de 2017 vai ser um ano-teste para mim. Eu vou sentir meu corpo. Se eu perceber que não vivo sem isso aqui, vou continuar e vou tentar Tóquio. Se eu perceber que a magia acabou e não tenho mais o mesmo sentimento, o legado que deixei para o esporte já vai ter valido a pena”, afirma Yane.

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A segunda etapa da Copa do Mundo de Pentatlo Moderno, que também serve como evento-teste para os Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, teve início nesta quinta-feira (10) para as mulheres. Entre as brasileiras, destaque para a veterana Yane Marques, única atleta do País a conseguir vaga na final, programada para este sábado (12). Priscila Oliveira e Larissa Lellys também competiram, mas não se classificaram.

A sertaneja construiu campanha com 17 vitórias e apenas 9 derrotas na esgrima, no grupo B, fez o segundo melhor tempo na natação (2min13s37), mas deixou a desejar no combinado de corrida e tiro, fazendo 13min54s06. Apesar da baixa no final, a pentatleta natural de Afogados da Ingazeira, que já tem vaga garantida na Rio-2016, avançou no quinto lugar geral.

No grupo A, Larissa Lellys acabou no 12º lugar. A pernambucana alcançou 226 pontos na esgrima, com 15 vitórias e 10 derrotas. Na natação, ficou com o 12º lugar e a marca de 2min18s45, alcançando a mesma posição no combinado de corrida e tiro, com o tempo de 13min42s08. O desempenho não foi suficiente para se garantir na decisão da etapa.

O mesmo aconteceu com Priscila que, assim como Larissa, também está na briga por uma vaga nas Olimpíadas. O desempenho na esgrima foi parecido: 12 vitórias e 13 derrotas. O tempo de 2min14s81 garantiu a ela o 6º lugar da chave. Priscila encerrou com o combinado, cravando 13min51s.