PF faz balanço de material apreendido na Operação Sépsis em Pernambuco

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A Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) apresenta, na manhã deste domingo (03), um balanço de todo o material que foi arrecadado pela Operação Sépsis no estado. Na sexta-feira passada o desdobramento da Operação Lava Jato cumpriu três mandados de busca e apreensão em Pernambuco.

Foram alvo da ação os apartamentos de luxo dos empresários Marcos José Roberto Moura Dubeux, um dos donos da construtora Moura Dubeux e do filho dele, Marcos Roberto Bezerra de Melo Moura Dubeux, ambos localizados na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife e a empresa Cone S/A, no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

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PF cumpre mandados de apartamentos de luxo em Boa Viagem e na empresa Cone

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As ordens judiciais estão sendo cumpridas por ordem do ministro-relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki. O grupo JBS Friboi, em São Paulo, é um dos alvos dos policiais. Foto: arquivo

A operação Lava Jato cumpre, na manhã desta sexta-feira, três mandados de busca e apreensão em Pernambuco. Vinte e cinco policiais federais, acompanhados de três procuradores da República, participam da ação em apartamentos de luxo na Avenida Boa Viagem, localizados nos edifícios de números 5354 e 1230. Há também um outro mandado, também de busa e apreensão, na empresa Cone S/A, localizada na BR-101, no Distrito Industrial do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR).

O objetivo é recolher documentos, aparelhos de informática e valores em dinheiro. A nova fase da operação foi batizada de Sepsis, que é uma infecção geral grave do organismo causado por germes. Os detalhes sobre a operação serão divulgados por meio de um nota oficial que dever será emitida pela Polícia Federal em Brasília.

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Carlinhos Cachoeira e Fernando Cavendish são alvos de operação da PF

(Foto: Divulgação PF)

Segundo Muzzi, quase 100% do faturamento da Delta eram provenientes de obras públicas entre 2007 e 2012, e o valor é de quase R$ 11 bilhões. / Foto: Divulgação PF

Policiais Federais prenderam hoje (30) três acusados de um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro público, envolvendo a empreiteira Delta  Construções. Ao todo foram expedidos cinco mandados de prisão preventiva.

Dentre os presos, está o empresário Carlinhos Cachoeira, detido em Goiás. Ele está sendo transferido para a sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro. Além de Cachoeira, mais uma pessoa foi presa em Goiás e uma em São Paulo, mas a Polícia Federal não divulgou os nomes.

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Nomes dos alvos de pedidos de prisão na Operação Custo Brasil são divulgados

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A Polícia Federal divulgou nesta quinta-feira (23) os nomes dos alvos de pedidos de prisão no âmbito da Operação Custo Brasil, que investiga um esquema de corrupção que teria desviado R$ 100 milhões de contratos de tecnologia do Ministério do Planejamento. A operação é um desdobramento da 18ª fase da Lava Jato, a Pixuleco II, cuja investigação foi remetida à Justiça Federal em São Paulo.

Além de Paulo Bernardo, ex-titular da pasta que foi preso nesta manhã em Brasília, e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que já está detido em Curitiba por causa de envolvimento com a Lava Jato, foram alvos:

– Daisson Portanova

– Dércio Guedes de Souza

– Emanuel Dantas

– Guilherme de Sales Gonçalves

– Joaquim José Maranhão Câmara

– Nelson Luiz Oliveira Freitas

– Paulo Adalberto Alves Ferreira

– Valter Correa da Silva (já está na PF em São Paulo)

– Washington Luiz Viana (já está na PF em São Paulo)

A PF não discriminou, no entanto, quais desses alvos estariam presos, além de Bernardo, Vaccari, Valter Correia e Washington Luiz. Dois mandados de prisão não foram cumpridos porque as pessoas não foram localizadas.

Senado pede ao STF anulação de busca em apartamento funcional de Gleisi Hoffmann

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O questionamento foi motivado pela prisão do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, marido da senadora./ Foto: arquivo

O Senado Federal recorreu ontem (23) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para anular os mandados de busca e apreensão cumpridos no apartamento funcional da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), durante Operação Custo Brasil.

O questionamento foi motivado pela prisão do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, marido da senadora. Pela manhã, Bernardo foi preso no apartamento funcional da parlamentar, em Brasília.

Na petição, a advocacia do Senado sustentou que o juízo da 6ª Vara Federal de São Paulo, responsável pela operação, não poderia ter determinado o cumprimento dos mandados na residência funcional da senadora, por se tratar de uma extensão das dependências do Senado, cuja atribuição seria da Corte Suprema. Para a Casa, Gleisi foi vítima de uma atuação ilegal.

Avião de Eduardo Campos está ligado a acusados de lavar dinheiro

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Tanto os presos como os conduzidos coercitivamente serão levados para a sede da Polícia Federal em Recife./ Foto: internet

A Polícia Federal (PF) investiga a ligação entre o avião que caiu com o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, em agosto de 2014, em Santos (SP),  e uma organização criminosa acusada de movimentar mais de R$ 600 milhões e de realizar lavagem de dinheiro.

Os agentes da PF em Pernambuco deflagraram a Operação Turbulência, que tem como objetivo desmontar o grupo que atua em Pernambuco e em Goiás possui ligação até com a Operação Lava-Jato.

Os mandados judiciais estão sendo cumpridos em 18  localidades em  Pernambuco, além do Aeroporto Internacional dos Guararapes Gilberto Freyre, na Zona Sul da capital. Os agentes estiveram  nos seguintes bairros do Recife:  Boa Viagem, Pina, Ibura (Zona Sul). Espinheiro, Alto Santa Terezinha, Vitória de Santo Antão, Pau Amarelo, Imbiribeira, Piedade, Cordeiro, Espinheiro, Alto Santa Terezinha, Barra de Jangada, Ibura, Moreno, Várzea, Lagoa de Itaenga, Pina, Muribeca e Prazeres.

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PF desarticula quadrilha que movimentava R$ 3 bilhões por ano em contrabando

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As investigações começaram em 2013 e detectaram a existência de quatro grupos criminosos que, quase que diariamente, pousavam e decolavam seus aviões da cidade de Salto Del Guairá, no Paraguai. Foto: arquivo

Uma organização criminosa que atuava em vários estados e movimentava anualmente cerca de R$ 3 bilhões em mercadorias contrabandeadas é alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) na manhã de hoje (16).

A Operação Celeno envolve várias equipes que somam 360 policiais. Eles cumprem 138 mandados judiciais, sendo 28 mandados de prisão preventiva, 15 de prisão temporária, 18 de condução coercitiva e 77 de busca e apreensão, nos estados do Paraná, de São Paulo, do Espírito Santo e de Minas Gerais.

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‘Japonês da Federal’ vai trabalhar com tornozeleira eletrônica

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Ishii havia sido preso no último dia 7, depois de condenado por facilitação ao contrabando. / Foto: arquivo

O policial federal Newton Ishii, conhecido com “Japonês da Federal”  por acompanhar presos da Operação Lava Jato, colocou uma tornozeleira eletrônica nesta sexta-feira (10). O policial foi autorizado a voltar a trabalhar na Polícia Federal.

Ishii havia sido preso no último dia 7, depois de condenado por facilitação ao contrabando a quatro anos, dois meses e 21 dias de prisão. Ele ficou detido em uma sala do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). Agora, volta a trabalhar a partir de segunda-feira (13), mas, cumprindo a pena em regime semiaberto harmonizado, terá de ficar recolhido em casa à noite e durante os fins de semana.

Japonês da Federal é preso em Curitiba

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As investigações mostraram que os agentes facilitavam a entrada de contrabando no país, pela fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Foto: arquivo

Um dos personagens mais conhecidos da Operação Lava Jato, foi preso nesta terça-feira (07), em Curitiba. O policial federal Newton Ishii, chamado de Japonês da Federal e conhecido por conduzir os presos da operação, está detido na Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense.
O Japonês foi condenado a quatro anos e dois meses, em 2003, em virtude da Operação Sucuri, que descobriu envolvimento de agentes na entrada de contrabando no país. O mandado foi expedido pela Vara de Execução Penal Justiça Federal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

As investigações mostraram que os agentes facilitavam a entrada de contrabando no país, pela fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O caso tramita sob segredo de Justiça.

Com informações de G1

Polícia Federal investiga fraudes de R$ 1 milhão no INSS

O grupo, afirma a Polícia Federal, tinha um ‘esquema logístico bem estruturado’ de transporte de indígenas para confecção de documentos pessoais e para expedição de registros administrativos de nascimento junto à Funai/Foto:Tânia Rego

O grupo, afirma a Polícia Federal, tinha um ‘esquema logístico bem estruturado’ de transporte de indígenas para confecção de documentos pessoais e para expedição de registros administrativos de nascimento junto à Funai/Foto:Tânia Rego

A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério do Trabalho e Previdência Social, com Ministério Público Federal e com o apoio logístico do 11º Regimento de Cavalaria Mecanizada do Exército Brasileiro, deflagrou nesta sexta-feira, 3, a Operação Uroboros, que investiga fraudes para obtenção de pensão por morte. Segundo a PF, um grupo se estruturou a partir da atuação de servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Amambai, no Mato Grosso do Sul.

Cerca de 80 policiais cumprem, nas cidades de Amambai e Iguatemi, 2 mandados de prisão preventiva, 14 mandados de busca e apreensão e 16 mandados de condução coercitiva, expedidos pela Justiça Federal de Ponta Porã.

De acordo com a PF, o grupo ‘registrava falsamente crianças como se fossem filhos de indígenas já falecidos com o intuito de obter a pensão’.

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PF faz operação para desarticular quadrilha que fraudava licitações

A polícia recebeu a informação de que o empresário está em viagem ao exterior e já sabe o exato paradeiro do homem/Foto:divulgação PF

um dos alvos é um escritório de consultoria, cujo nome não foi revelado. Foto: arquivo

A Polícia Federal, com o apoio da Corregedoria-Geral do Ministério da Fazenda, deflagrou hoje (3) a Operação Esfinge. É para desarticular uma quadrilha que praticou fraudes em licitações, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro. A operação, que investiga irregularidades em licitações na Casa da Moeda, está sendo realizada em conjunto com o Ministério Público Federal.

Segundo informações da Polícia Federal, 25 agentes federais e doze servidores da Corregedoria Geral do Ministério da Fazenda cumprem em São Paulo e Brasília dois mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão em escritórios e residências dos integrantes do grupo criminoso, que teria movimentado R$ 70 milhões em propinas.

Consultoria

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Polícia Federal combate rede que distribuía cocaína para o Nordeste

A polícia recebeu a informação de que o empresário está em viagem ao exterior e já sabe o exato paradeiro do homem/Foto:divulgação PF

São seis mandados de prisão preventiva, quatro deles em Pernambuco. / Foto: arquivo

Uma rede de tráfico de drogas que distribuía cocaína para o Nordeste brasileiro é o alvo da operação Construtor, da Polícia Federal (PF), deflagrada na manhã de hoje (2). Os mandados são cumpridos simultaneamente no Recife, em Fortaleza, João Pessoa e em Foz do Iguaçu (PR).

As investigações começaram em 2014 pela Delegacia de Repressão a Drogas. Segundo a polícia,  a organização criminosa era comandada por um homem que utilizava nome falso e fazia a passagem de cocaína na fronteira Brasil-Paraguai, transportando em seguida para o Recife, onde a droga era distribuída a várias cidades do Nordeste.

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Empresário pernambucano investigado pela Lava Jato se entrega à Polícia Federal

A polícia recebeu a informação de que o empresário está em viagem ao exterior e já sabe o exato paradeiro do homem/Foto:divulgação PF

No dia em que a ação foi deflagrada, a defesa do empresário informou aos delegados que ele estava na Europa e já havia providenciado retorno ao Brasil para se entregar à PF

O empresário pernambucano Humberto do Amaral Carrilho, que teve prisão temporária decretada pelo juiz Federal Sérgio Moro na 29ª fase da Operação Lava Jato, e estava foragido, se entregou à Polícia Federal (PF). A informação foi registrada no sistema da Justiça Federal do Paraná. Carrilho é sócio-fundador da Dislub, empresa de armazenamento e distribuição de combustíveis.

Segundo informou a PF à Justiça, Carrilho se entregou espontaneamente na tarde desta quinta-feira (26), em Curitiba. Ele prestou depoimento e ficará preso na Superintendência da PF na capital paranaense.

Ele foi citado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa em delação premiada como tendo pago propina para garantir contratos com a Petrobras. Na delação, Costa afirma que Carrilho teria procurado ele entre 2008 e 2009 para tratar do projeto de construção do Terminal de Derivados no Rio Amazonas, em Itacotiara (AM). O projeto foi aceito e a Dislub foi contratada sem licitação pela Petrobras. Costa diz que recebeu valores de Carrilho por esse negócio e pagos mediante contratos simulados feitos com sua empresa de consultoria, a Costa Global. O empresário fez contratos por meio das empresas Distribuidora Equador, Equador Log e Dislub Equador. O intermediador foi João Claudio Genu.

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Temer diz que vai criar ‘delegacia da mulher’ na PF

O governo interino foi ao Senado entregar a proposta de redução da meta fiscal (economia para pagar juros da dívida) deste ano, em meio à repercussão da divulgação de diálogo no qual Jucá aparentemente sugere a intenção de frear a Operação Lava Jato/Foto:arquivo

Na capital paulista, as investigações de crimes sexuais são centralizadas nessas delegacias e as vítimas recebem atendimento em um hospital estadual de referência, o Pérola Byington.

O presidente da República interino, Michel Temer (PMDB), afirmou nesta sexta-feira (27), através de nota, que pretende criar um departamento na Polícia Federal semelhante às Delegacias de Defesa da Mulher de São Paulo. O anúncio ocorreu dias depois do estupro coletivo de uma menor de idade por 33 criminosos em uma favela no Rio de Janeiro. Temer disse que o crime é “absurdo”.

“Vamos criar um departamento na Polícia Federal tal como fiz com a delegacia da mulher na Secretaria de Segurança Pública do governo Montoro, em São Paulo. Ele vai agrupar informações estaduais e coordenar ações em todo país”, disse o presidente interino.

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Diretor da PF nega pressão para paralisar investigações da Lava Jato

A polícia recebeu a informação de que o empresário está em viagem ao exterior e já sabe o exato paradeiro do homem/Foto:divulgação PF

O ex-ministro do Planejamento Romero Jucá etrês peemedebistas falam sobre a possibilidade de uma “ação política” para conter a “sangria” provocada pela Operação Lava Jato

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Leandro Daiello, negou ontem (25) que a instituição seja alvo ou esteja suscetível a pressões políticas.

Após participar de reunião no Palácio do Planalto para discutir segurança nas fronteiras, Daiello ressaltou que a PF age dentro dos padrões legais e, por isso, não há “há forma ou maneira de fazer pressão” para paralisar ou influenciar investigações, em especial, as da Operação Lava Jato.

Em diálogos revelados nesta semana pelo jornal Folha de S.Paulo entre o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e também com o ex-ministro do Planejamento Romero Jucá, os três peemedebistas falam sobre a possibilidade de uma “ação política” para conter a “sangria” provocada pela Operação Lava Jato.

“A Polícia Federal tem uma estrutura e uma cultura de polícia legalista. Nós cumprimos a lei, usamos os instrumentos que a lei nos permite, e não há forma ou maneira de fazer pressão, discutir pressão. Por sermos legalistas, a Polícia Federal cumpre a lei. Usamos os instrumentos que a lei permite, todos eles. Não falamos em pressão. A Polícia Federal continua trabalhando dentro dos padrões legais do direito penal e processual brasileiro”, afirmou Daiello.

Com informação de EBC