Mundo do automobilismo lamenta morte do ex-piloto brasileiro Gil de Ferran

O ex-piloto brasileiro Gil de Ferran, vencedor das 500 Milhas de Indianápolis em 2003, morreu na sexta-feira (29) aos 56 anos, após sofrer uma parada cardíaca em um clube privado na Flórida, Estados Unidos, informou a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). “Gil foi vítima de um infarto em um clube privado de automobilismo, localizado em Opa Locka, na Flórida. No atendimento emergencial, ele foi transferido para um hospital da região, mas não resistiu”, diz a nota divulgada pela CBA.

Filho do engenheiro mecânico francês Luc de Ferran, Gil nasceu em Paris e viveu desde os quatro anos no Brasil, país que adotou e representou. “Gil de Ferran brilhou nas pistas brasileiras e internacionais”, conquistando o título inglês da Fórmula 3, o bicampeonato da Indy (CART, atual Indy Cart Series) e a vitória na Indy 500 de 2003, acrescenta a nota da CBA.

As mensagens de despedida do mundo do automobilismo se multiplicaram depois que a notícia da morte do ex-piloto se espalhou e continuaram neste sábado. O presidente e CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, lembrou Ferran como “uma pessoa incrível e um verdadeiro campeão, de quem todos sentiremos falta”, disse em nota.

O ex-piloto era atualmente um dos diretores da equipe McLaren, que também lamentou a sua morte: “Estamos profundamente chocados e tristes pela perda súbita e imensa”, escreveu a escuderia num comunicado no seu site, em que destacou a sua contribuição “fundamental” em suas equipes. “Seu legado continuará a moldar o futuro da nossa equipe”, disse Zak Brown, CEO da McLaren Racing.

Fernando Alonso agradeceu a Ferran “pelos momentos compartilhados, por me ensinar com o coração a correr em ovais e pelas inúmeras lembranças que criamos juntos”, escreveu em suas redes. O brasileiro Tony Kanaan, também vencedor das 500 Milhas de Indianápolis (2013), lhe dedicou uma mensagem: “Campeão, amigo, rival, mentor dentro e fora das pistas. Sem palavras para descrever essa perda. Descanse em paz meu amigo”.

Seu compatriota, o piloto Felipe Massa, descreveu Ferran como um “irmão” e “uma lenda do automobilismo mundial”, em postagem no Instagram acompanhada de uma foto dos dois. Entre muitos outros destaques do automobilismo, o espanhol Carlos Sainz se despediu do brasileiro em suas redes e disse que estava “desconsolado”.

AFP

Pernambuco: ultraleve cai e piloto de Caruaru morre carbonizado

Aeronave ficou completamente destruída após a queda. (Foto: Internet)

Na manhã deste sábado (11), um ultraleve caiu em Igarassu, Região Metropolitana do Recife. Na queda a aeronave incendiou e o piloto morreu carbonizado. O acidente aconteceu por volta das 10h.

A vítima, de 47 anos, morava em Caruaru (PE) e havia chegado no hotel nesta manhã. Como costumava se hospedar no local, a aeronave já estava no estabelecimento.

Segundo testemunhas, o piloto costumava passear no ultraleve com instrutor, mas dessa vez decidiu ir sozinho. O acidente ocorreu no momento do pouso da aeronave.

Segundo o Corpo de Bombeiros, que enviou quatro viaturas de moto-resgate ao local, não se sabe as causas do acidente. O Samu também foi acionado e enviou ao local resgate aéreo e uma ambulância de suporte avançado.

Piloto da aeronave da LaMia tinha mandado de prisão na Bolívia

(Foto: Internet)

(Foto: Internet)

O piloto da aeronave que transportava o time da Chapecoense para a Colômbia e que caiu antes de chegar a Medellín, Miguel Quiroga, tinha mandado de prisão na Bolívia. De acordo com o Ministro da Defesa do país, Reymi Ferreira, o funcionário da LaMia teria se desertado da Força Aérea.

Ferreira explicou que, após formados, os pilotos militares assumem um compromisso de não se retirarem da Força Aérea até que os anos determinados de serviço estejam cumpridos. Contudo, Quiroga teria se retirado antes do tempo e entrado com um recurso na Justiça evitando sua prisão. O ministro ainda revelou que além do funcionário da LaMia, outros quatro militares abandonaram o serviço e foram processados, porém absolvidos.

LEIA MAIS

Justiça condena PSB a indenizar família de piloto que levava Eduardo Campos

acidente_eduardo_campos

Além do candidato e do piloto, morreram no acidente o copiloto e quatro assessores

A Justiça do Trabalho de São Paulo condenou o PSB e os empresários João Carlos Lyra e Apolo Santana Vieira a pagarem débitos trabalhistas, mais indenizações por danos morais e materiais à família do piloto Marcos Martins, que comandava a aeronave em que morreu o candidato à presidência Eduardo Campos, em agosto de 2014.

Já a AF Andrade Empreendimentos e Participações foi condenada a pagar somente indenização por danos morais e materiais. A decisão é do juiz Samuel Batista de Sá e saiu em 21 de outubro.

A Justiça declarou a existência de vínculo de emprego entre o piloto e os réus – PSB e os empresários – entre 28/04/2014 até 13/08/2014, na função de comandante de aeronave e com remuneração mensal de R$ 28 mil. “São os reais e verdadeiros empregadores do falecido, pois tais réus possuíam a posse da aeronave, remuneraram o comandante Marcos Martins e dirigiram a prestação de serviços dele”, disse o juiz na decisão.

“Os reclamados João Lyra e Apolo, legítimos possuidores da aeronave, transferiram para o Partido Socialista Brasileiro [PSB] toda a operação da mesma mediante retribuição pecuniária, ainda que em forma de doação para a campanha eleitoral”, diz o juiz.

O juiz, além dos débitos trabalhistas, entendeu que o PSB e os empresários contrataram os pilotos sem o treinamento necessário para comandar aquela aeronave específica e que devem ser responsabilizados por isso, indenizando a família do piloto por danos morais e materiais.

“Os réus contrataram o comandante Marcos Martins para operar uma aeronave diferenciada e não passaram a ele os treinamentos e a formação necessária para tal finalidade. Vale dizer, o piloto Marcos Martins não estava integralmente qualificado para pilotar a referida aeronave CE 560XLS+ e os seus empregadores nada fizeram a respeito e tal omissão é culposa”, diz a decisão.

Sobre a AF Andrade, o juiz entendeu que não havia vínculo empregatício, isentando assim a empresa dos débitos trabalhistas. No entanto, o juiz entendeu que o contrato de arrendamento da aeronave para Lyra e Santana não foi formalizado e disse que o que prevalece é o que chamou de “responsabilidade solidária”, condenando a empresa a pagar danos morais e materiais.

Já a candidata à vice-presidente de Campos na ocasião, Marina Silva, foi inocentada no processo, porque, segundo o juiz, não tinha vínculo empregatício com o piloto. Na decisão, o juiz afirma que ela utilizou a aeronave somente em algumas ocasiões e sempre acompanhada de Eduardo Campos. Marina comprovou ainda que fez a maioria das viagens da campanha em voos comerciais.

O PSB informou, em nota, que “respeita a decisão da Justiça, mas vai ingressar com recurso no devido prazo”. A Agência Brasil entrou em contato com os advogados de Lyra e Santana, mas não obteve retorno até a conclusão da reportagem. Por telefone, representantes da AF Andrade não foram localizados.

Com informações da Agência Brasil.

Caça da Marinha cai no Rio de Janeiro

caça

O acidente é o segundo no Rio de Janeiro, em menos de um mês./ Foto: divulgação

A Marinha confirmou agora há pouco um acidente com avião caça, modelo AF-1B. O piloto precisou se ejetar e está sendo procurado pelo Corpo de Bombeiros. A aeronave caiu no mar, próximo à cidade de Saquarema, na região dos lagos, cerca de 100 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro.

A Marinha informou que faz as buscas pelo piloto a poucas milhas da costa e está apoiando a família do militar, informou, em nota enviada à imprensa.

LEIA MAIS