Eleições 2016: Será que vamos transcender o plano utópico?

A classe política, cada vez mais desgastada por imprimir um regime corporativista em detrimento do cumprimento de um pseudo plano de governo facilmente formatado e apresentado em época de campanha eleitoral, está prestes a protagonizar novas e antiquadas cenas de pirotecnia e estelionato eleitoral, que para deleite dos petistas, não é apenas uma particularidade sua.

O “VALE TUDO” norteia mais o resultado positivo de uma disputa do que o fomento e real consecução daquilo que fora delineado como programa de governo nas corridas eleitorais e a plebe, alienada, nada compreende e rir festejando sua própria miséria,  contribuindo para uma leitura generalizada dos soberanos que acostumados com a ausência de uma consciência política dos governados (analfabetos políticos)  tiram proveito dessa situação, se beneficiam a cada eleição e sabem que logram êxito sempre. Estabeleceu-se como fruto dessa miopia popular um rito sectário assimilado pelos sorridentes e afetuosos distribuidores de ilusões e destruidores de sonhos.

Por certo a promessa falsa, o discurso eloquente, o plano de governo, o sorriso forçado e etc, já estão sendo afinados para mais uma batalha eleitoral. Vão ao interior, bairros, visitar cada avenida, rua, percorrer todos os lugares, discutir os problemas, apresentar soluções, enfim chegou a hora.

Quem dera pudesse acreditar em dias melhores, em homens e mulheres verdadeiramente movidos pelo sentimento do trabalho e comprometidos com a coletividade. Pudera crer na boa vontade dos políticos, no amor ao próximo, na luta que transforma e eleva. Ademais, saber que o eleitor brasileiro está de fato politizado, bem informado e consciente do seu verdadeiro papel de cidadão para não ficarmos apenas no passo do compasso desta vida (mesmice), pois a hora que se passa nunca mais é revivida (oportunidade). Pense bem!

Waldiney Passos – radialista, blogueiro, bacharel em ciências contábeis.