Polyanna Néri assume titularidade da Delegacia de Pesqueira e avalia seu trabalho em Petrolina

Delegada Polyanna Neri decidiu deixar as investigações. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Após deixar o Caso Beatriz, a delegada Polyanna Néri assumiu um novo desafio e agora é titular na 105ª Circunscrição da Delegacia de Polícia, em Pesqueira, no Agreste de Pernambuco, desde março. Em entrevista ao programa Super Manhã com Waldiney Passos nessa terça-feira (12) ela avaliou seu trabalho em Petrolina.

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“Só tenho que agradecer as pessoas que trabalharam comigo. Nós tivemos um trabalho de repercussão, é um trabalho até hoje muito reconhecido. Vou sentir muita saudade. Saio de Petrolina com a consciência limpa, de que meu trabalho foi de excelência”, lembrou a delegada.

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O caso vai fazer cinco anos sem solução. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Após a delegada Polyanna Neri comunicar seu afastamento do Caso Beatriz, a Polícia Civil de Pernambuco informou ao nosso blog que a tramitação do inquérito policial segue com a composição de uma força tarefa, integrada por quatro delegados designados para o caso.

Os delegados Isabella Cabral Fonseca Pessoa e João Leonardo Freire Cavalcanti foram designados para presidir o inquérito e dar seguimento às investigações, que seguem “sob o manto do segredo de justiça que não autoriza quaisquer divulgações”.

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Mais um crime chocou Petrolina. Na noite de segunda-feira (17) uma mulher golpeou uma jovem de 19 anos com um objeto perfurante, no peito. O crime foi registrado no bairro Vila Rotary, próximo ao Padre Cícero e apesar de a vítima ter sido socorrida, morreu no Hospital Universitário. A delegada da Polícia Civil de Pernambuco, Polyanna Neri deu mais detalhes do caso.

“Esse homicídio ontem me assustou porque não teve um motivo aparente. Estava na delegacia do Ouro Preto e a Polícia Militar chegou com a assassina na delegacia. De imediato nos deslocamos ao local e o que ficou sabendo que a vítima foi socorrida pela Polícia Militar e morreu no Hospital de Traumas”, disse ao programa Super Manhã com Waldiney Passos nessa terça-feira (18).

Barbaridade

De acordo com a delegada, o auto de flagrante foi lavrado pela delegada Isabella Pessoa e até o momento não há motivação aparente para o crime. “O companheiro da assassina foi chamar a vítima, procurando pelo companheiro da vítima. Foi quando a imputada veio com um pedaço de gargalo e golpeou a vítima. Elas não se falavam e ela veio de lá, embriagada e aconteceu [o crime]”, destacou Neri.

A vítima, identificada como Weide Aline foi atingida no peito esquerdo. “A autora chegou na delegacia embriagada. A vítima deixou duas crianças sem mãe. Não houve discussão das vítimas, segundo a gente conseguiu apurar”, ressaltou a delegada.

“Fake news” sobre investigações do Caso Beatriz incomodam, afirmam Lucinha e Sandro

(Foto: Arquivo)

As investigações do Caso Beatriz mostraram avanços na semana passada, quando veio à tona a informação de que um mandado de prisão preventiva havia sido expedido contra um ex-prestador de serviço do Colégio Auxiliadora. A negativa da Justiça de Petrolina provocou reações, mas para os pais de Beatriz Angélica Mota, outras atitudes também incomodam.

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Desde o início das investigações notícias falsas – as chamadas “fake news” – têm surgido e para Sandro Romilton, pai da garota, isso só gera falsa expectativa nos familiares. 

“Isso [divulgar a informação de que prenderam algum suspeito] não foi a primeira vez. Quantas vezes falaram que prenderam alguém em Lagoa Grande, lá no interior da Paraíba e a gente fica só na expectativa”, disse Sandro ao Blog Waldiney Passos.

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Na opinião dos pais de Beatriz Angélica Mota, as constantes trocas de delegados no caso atrapalharam as investigações que completarão três anos em dezembro. Desde o crime em 2015, a apuração dos fatos passou pelas mãos de Sara Machado, Marceone Ferreira, Gleide Ângelo e Polyanna Neri, atual responsável pelos trabalhos.

Para Lucinha Mota, mão da menina morta com 42 facadas dentro do Colégio Auxiliadora, as trocas somadas às falhas primárias foram cruciais para demora na elucidação.

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“Desde a hora do fato aconteceu, uma série de erros foram cometidos, erros primários, talvez se um delegado assumisse hoje uma delegacia e se deparasse com a situação ele iria ter mais cuidado em lacrar e fechar o local do crime, isso é uma formalidade da polícia”, disse ao Blog.

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Polícia Civil nega afastamento de Polyanna Neri do Caso Beatriz

Delegada Polyanna Neri. (Foto: Blog Waldiney Passos)

A Assessoria de Comunicação da Polícia Civil de Pernambuco negou que a delegada responsável pelo Caso Beatriz, Pollyana Neri, tenha sido afastada das investigações. Boatos circularam nas redes sociais nessa segunda-feira (23), indicando sua saída do caso.

Em resposta ao Blog Waldiney Passos, a PC de Recife reafirmou a posição da delegada a frente das investigações. Questionados sobre uma possível busca e apreensão na manhã de hoje, realizada na casa de um suspeito, a Polícia Civil disse não poder revelar informações de casos ainda em andamento.

Pollyana Neri assumiu o Caso Beatriz em novembro de 2017. Beatriz Angélica Mota foi morta dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, em 10 de dezembro de 2015, durante uma festa. Até hoje o caso continua sem solução, apesar da repercussão nacional.

“Foi uma investigação profunda para chegar até o assassino de Alisson”, disse delegada Polyanna Neri durante entrevista coletiva

Delegada Polyanna Neri. (Foto: Blog Waldiney Passos)

A delegada Polyanna Neri, da polícia civil de Petrolina (PE) recebeu a imprensa na manhã desta quarta-feira (30) para falar sobre a prisão do assassino do jovem Alisson Dantas Nunes, 18 anos, morto a golpes de facão em 2015 por utilizar a rede Wifi da casa de um vizinho. Rezielio Alves de Almeida, de 52 anos, acusado do crime foi preso ontem (29) na cidade de Ponta Grossa, estado do Paraná.

Para a delegada, além do trabalho minucioso de investigação de sua equipe que rastreou os passos do acusado, o comportamento da mãe da vítima durante as investidas dos policiais, colaborou muito para a chegada até Rezielio Alves de Almeida.

“A família da própria vítima ajudou muito. A mãe confiou no trabalho da gente, ela confiou na nossa equipe e se manteve em silêncio porque sabia que a gente ia conseguir chegar”, afirmou a delegada.

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