Chuvas intensas geram danos e prejuízos aos produtores de frutas do Vale do São Francisco

Os produtores de uva e manga do Vale do São Francisco contabilizam prejuízos significativos devido às fortes chuvas que atingem a região desde dezembro do ano passado, totalizando mais de R$ 100 milhões em perdas.

Em Petrolina, um dos principais municípios produtores agrícolas do Vale, as precipitações foram particularmente intensas nos meses de janeiro e fevereiro, superando as médias pluviométricas históricas da região.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o acumulado de chuvas atingiu 322,2 milímetros, o maior registrado desde 2004. Em áreas como o projeto de irrigação Senador Nilo Coelho, os registros chegam a até 500 milímetros neste mesmo período.

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Petrolina: Moradores do N-7 sofrem com alagamentos por causa da chuva

 

Famílias que moram na Vila Nova, do N-7, Projeto Senador Nilo Coelho, em Petrolina (PE), tiveram as casas invadidas pela água da chuva que caiu na madrugada desta quarta-feira (13). Veja o vídeo acima. Entre elas a família de um agricultor que está hospitalizado.

Maria Sirene Alves, tem 5 filhos pequenos, mora na 14, número 39, N-7 e está passando por dificuldades. Quem puder ajudar pode deixar donativos no local.

Com previsão de mais chuvas, prefeitura intensifica operação em bairros de Petrolina

(Foto: ASCOM/Jonas Santos)

Em menos de 24 horas, Petrolina registrou locais com mais de 40 milímetros de chuva, que começou na noite dessa segunda-feira (6) e se estendeu até a madrugada. Com a previsão de novos temporais, a prefeitura do município está acompanhando de perto as localidades mais afetadas pela água.

A vice-prefeita, Luska Portela, acompanhou a operação, juntamente com os secretários executivos de Segurança Pública, Cícero Dirceu, e de Serviços Públicos, Alisson Oliveira, além da equipe de assistência social.

Para minimizar os transtornos, a prefeitura mobilizou cerca de 50 técnicos e máquinas em diversas frentes de trabalho, realizando monitoramento, serviços de desobstrução em canais, drenagem, retirada de lixo e areia dos canais, entre outras medidas.

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UNEB emite nota e aponta prejuízos causados por ocupações

UNEBA Universidade do Estado da Bahia (UNEB) emitiu nota tratando das ocupações “que paralisam sucessivamente o funcionamento regular da UNEB e inviabilizam o semestre letivo”. A reitoria considera a mobilização dos estudantes legítima, porém, seleciona diversos fatores negativos que as ocupações acarretam, como, por exemplo, a interrupção da elaboração dos processos para reconhecimento de cursos.

Confira a íntegra da nota:

“Diante das mobilizações em diversos campi da UNEB, cumpre expressar nosso posicionamento sobre esse cenário, em particular, e sobre a crise que afeta as instituições e o País de maneira geral.

Consideramos absolutamente legítimas todas as mobilizações em defesa do Estado democrático de direito e de resistência contra todas as ameaças de retirada de direitos sociais implementados a partir da Constituição Federal de 1988. Essas ameaças têm sido representadas, sobretudo, pela Proposta de Emenda Constitucional que limita os gastos públicos em áreas essenciais como saúde e educação nos próximos 20 anos (PEC 55/2016); pelo Projeto de Lei do Senado Escola Sem Partido (PL 193/2016); pela Medida Provisória da Reforma do Ensino Médio (MP 746/2016) e por diversas outras medidas em curso.

Como Universidade pública, democrática e inclusiva, a UNEB possui uma trajetória de lutas em defesa da diversidade, da cidadania e da autonomia dos sujeitos nos processos formativos. Neste momento de crise, expressamos nossa preocupação com o crescimento de setores conservadores da sociedade e entendemos que esse crescimento enseja um clima de instabilidade social que contribui para o aprofundamento da crise política do país.

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