Governo do Rio Grande do Norte suspeita que pode haver mais corpos em Alcaçuz

(Foto: Sejuc/divulgação)

A suspeita de que mais de 26 presos podem ter sido mortos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Natal (RN), motivou a Secretaria da Justiça e da Cidadania do Rio Grande do Norte (Sejuc) a pedir à Companhia de Águas e Esgotos do estado (Caern) que inspecione as fossas existentes no interior da unidade.

Um caminhão e equipes da empresa chegaram à penitenciária, no bairro Potengi, na manhã de hoje (16). Segundo a assessoria da Seju, o trabalho está atrasado devido a um novo tumulto na unidade. Nesta segunda-feira, poucas horas depois que policiais militares deixaram o local, um grupo de detentos voltou a ocupar os telhados de um dos pavilhões.

As autoridades estaduais de segurança pública negam tratar-se de mais uma rebelião, mas admitem que, devido ao “clima tenso”, adiaram também o início da revista nas celas e a recontagem de presos.

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Briga entre facções rivais deixa mortos no maior presídio do RN

(Foto: Internet/Ilustração)

Uma briga entre integrantes de facções criminosas na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, localizada em Nísia Floresta (região metropolitana de Natal), já deixou pelo menos três presos mortos neste sábado (14).

Imagens divulgadas pela polícia mostram três cabeças jogadas na área externa da unidade prisional. A Sejuc (Secretaria de Justiça e Cidadania) não confirmou o número de mortos e informou que o governo do Estado deve se pronunciar sobre a rebelião na manhã deste domingo (15).

“Deu para ver que eles [os presos] jogaram três cabeças para fora dos pavilhões, mas a polícia ainda não conseguiu entrar na unidade prisional”, disse o coordenador de administração penitenciária do Rio Grande do Norte.

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Más condições das prisões facilitam crescimento de facções, dizem especialistas

(Foto: Internet/Ilustração)

Mais uma vez, a guerra de facções criminosas dentro de presídios brasileiros expôs a fragilidade do sistema penitenciário do país. Especialistas e profissionais que vivem de perto a rotina dos presídios mostram que o sistema é falho e contribui para episódios como de Manaus.

As más condições a que presos são submetidos facilitam o crescimento de facções criminosas dentro dos presídios, nos quais o Estado tem cada vez menos influência. “O que acontece é que criamos um modelo para impedir a fuga de certos indivíduos, mas você os deixa se virarem lá dentro. Então, isso facilita a vida de organizações criminosas que tomam conta da cadeia”, afirmou o doutor em ciência política e ex-secretário de Segurança Pública Guaracy Mingardi.

O Juiz titular da Vara de Execuções Penais do Amazonas, Luis Carlos Valois, disse que o Estado tem de passar a cumprir a lei sobre as condições de um presídio. De acordo com o juiz, a prisão que existe é ilegal e longe do ideal.

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Vistoria em presídio localiza armas, celulares e drogas, em Recife

(Foto:Reprodução / Divulgação)

A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) realizou, nesta quarta-feira (11), uma vistoria “pente-fino” no Presídio Aspirante Marcelo Francisco de Araújo (Pamfa), no Complexo de Curado, em Recife.

De acordo com a Seres, a ação foi realizada pela Polícia Militar com o apoio dos agentes penitenciários, do Grupo de Operações e Segurança (GOS/Seres) e da Gerência de Inteligência e Segurança Orgânica (GISO/Seres)

No presídio foram encontradas uma PT Taurus/940 calibre .40 e um revólver calibre 38. As armas de fogo foram localizadas com a ajuda de cães farejadores da Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCães).

Além de armas, foram encontradas 10 munições .40, 12 munições calibre 38, 12 foices, 18 facões industriais, 55 facas industriais, 21 facas artesanais, um facão artesanal, 26 barrotes de madeira 27 celulares, 01 tablet, 13 baterias de celular, duas balanças de precisão, 37 carregadores de celular, quatro chips telefônicos, três chuços, 15 fones de ouvido, cinco usinas de cachaça artesanal, 268 litros de cachaça artesanal, 2,640 kg de maconha, 467g de crack e 65g de ácido bórico.

Com informações do JC

Recife: detentas fazem festa com celulares, drogas e bebidas em presídio; Veja o vídeo

Estão circulando na internet imagens de uma festa de réveillon na Colônia Penal Feminina do Recife, no bairro de Engenho do Meio. Segundo agentes penitenciários, a festa teria sido promovida por lideranças do presídio feminino.

No vídeo as detentas aparecem usando celular, drogas e ingerindo bebidas, supostamente alcoólicas. Parte das mulheres que teriam usado entorpecentes já foram identificadas.

De acordo com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, uma sindicância foi instaurada para investigar o caso e as detentas envolvidas na festa já teriam sido punidas.

Confira o vídeo

https://youtu.be/iqifCujR7wg

Com informações do JCOnline

Procuradoria Geral da República investiga presídios de Pernambuco e de outros três estados

(Foto: Internet/Ilustração)

O procurador-geral da República em exercício, Nicolao Dino, instaurou quatro procedimentos administrativos para investigar o sistema penitenciário de Pernambuco, do Amazonas, Rio Grande do Sul e Rondônia. O objetivo é reunir informações para eventual propositura de intervenção federal ao Supremo Tribunal Federal (STF) ou de incidente de deslocamento de competência (IDC) – ou a federalização – perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O Governo de Pernambuco, através de nota oficial, disse estranhar a medida e que “os problemas do sistema prisional brasileiro são sérios e é preciso que sejam tratados com mais responsabilidade e menos pirotecnia”.

De acordo com as portarias de instauração dos quatro procedimentos, os problemas no sistema carcerário desses estados apontam para o descumprimento de normas constitucionais e infraconstitucionais, além de diversos instrumentos internacionais aos quais o Brasil aderiu, a exemplo da Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), promulgada pelo Decreto 687/1992.

Já está em curso na Procuradoria-Geral da República um procedimento que analisa a situação do sistema carcerário do Maranhão, em decorrência de mortes e superlotação no Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas, em São Luís.

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Ceará destina unidade prisional a presos gays, bissexuais e travestis

(Foto: Internet/Ilustração)

O presídio tem capacidade para atender 200 internos. (Foto: Internet/Ilustração)

Com o objetivo de evitar casos de violência e preconceito, o sistema carcerário cearense implementou, há cerca de um mês, uma unidade prisional voltada exclusivamente para a população carcerária GBT (gays, bissexuais, travestis). Os presos cumprem pena em um local exclusivo, com instalações reformadas para atender condenados de baixa periculosidade.

Atualmente, cerca de 150 detentos estão na Unidade Prisional Irmã Imelda Lima Pontes, antigo o Presídio Militar, localizada no Complexo Penitenciário de Aquiraz. O presídio tem capacidade para atender 200 internos.

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Droga, celulares e armas são apreendidos em revista no presídio de Petrolina

(Foto: Divulgação/Seres)

O procedimento de rotina conseguiu detectar drogas, aparelhos celulares e armas. (Foto: Divulgação/Seres)

Uma operação de revista foi realizada, nessa segunda-feira (27), no presídio Dr. Edvaldo Gomes, em Petrolina. O procedimento de rotina conseguiu detectar drogas, aparelhos celulares e armas guardados nas celas na qual ficam os detentos.

De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), foram descobertos 14 celulares. Também foram encontrados pelos agentes penitenciários e o Grupo de Operações e Segurança oito chips, três chuços (armas artesanais criadas pelos presos), um carregador e ainda 30 gramas de uma substância semelhante à maconha.

Todo o material encontrado durante a revista foi recolhido.

Celulares e maconha encontrados no telhado do presídio de Salgueiro

(Foto: Divulgação/Presídio de Salgueiro)

A embalagem entraria por um buraco no telhado e estava preso em uma corda (Foto: Divulgação/Presídio de Salgueiro)

Nesta manhã (24), três pacotes foram flagrados no telhado do presídio. Funcionários que estavam de plantão avistaram a embalagem. Nela continha 14 aparelhos celulares, um chip, 11 carregadores, 13 baterias e 4,5 kg de maconha. Informações foram repassadas aos agentes sobre a entrada da droga e dos aparelhos por cima do muro.

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Materiais encontrados na embalagem (Foto: Divulgação/Presídio de Salgueiro)

A embalagem entraria por um buraco no telhado e estava preso em uma corda. Após a identificação do material, a corda foi cortada e os materiais apreendidos. Não se sabe quem são os detentos envolvidos com a entrada da droga e dos celulares, pois se tratava de um dia de visitas.

Os materiais serão encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil para que seja aberta uma investigação.

Complexo Prisional do Curado sofre nova tentativa de explosão do muro

curado

As bombas foram colocadas pelo lado de fora do presídio

Um dos muros do Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste do Recife, foi alvo de explosão neste domingo (29). De acordo com informações de pessoas que moram próximo à região, o muro não foi atingido pelo artefato, mas a telha de uma casa vizinha foi danificada.

Segundo moradores, as bombas foram colocadas pelo lado de fora do presídio. Pelo menos 15 casas ficaram  com telhados e janelas quebradas. Uma moradora grávida de oito meses, perdeu todo o enxoval do bebê. Logo após o caso, moradores foram às ruas com faixas e realizaram um protesto na avenida Liberdade, ateando fogo em caixas e pneus. A via ficou intransitável, até a chegada do Batalhão de Choque, que dispersou os manifestantes.

 

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