Raquel Lyra dá passo importante para privatização da Compesa

A governadora Raquel Lyra (PSDB) pode ter dado ontem (3), o primeiro passo para a privatização da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).

Em nota oficial, o Palácio do Campo das Princesas informou que a governadora assinou um contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para “a realização de estudos de modelos de participação de investimentos privados em prol de serviços de água e saneamento no Estado”.

Na prática, o BNDES ficará responsável pela modelagem da privatização. O contrato prevê o pagamento de R$ R$ 8,3 milhões.

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Em São Paulo, ministro critica modelo de privatização da Eletrobras

(Foto: Internet)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta segunda-feira (27) que o modelo de privatização da Eletrobras foi injusto e considera que o novo formato de corporação não atende ao mínimo de segurança estratégica. Silveira ressaltou, no entanto, que a nova natureza jurídica da empresa está consolidada, mas que o governo tem o direito de judicializar a questão.

“Acho que quem tem 40% das ações não pode ter um conselheiro em nove. Então é um modelo de corporação que não atendeu, na minha opinião, o mínimo de segurança estratégica ao povo brasileiro”, disse no evento Arko Conference 2023, organizado pela empresa de análise política Arko Advice.

“Eu posso afirmar que, na minha visão, nos modelos de corporações que eu conheço, tanto no Brasil quanto no mundo foi um modelo injusto. A nossa golden share [ação preferencial que permanece com o governo após a privatização] é vergonhosa. Ela não serve para absolutamente nada. Ela não dá nenhuma estabilidade, nenhuma segurança a esse grande setor estratégico de energia”, disse Silveira.

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Governo eleito deve suspender processo de privatização dos Correios

(Foto: Danilo Verpa/Folhapress)

O ex-ministro Paulo Bernardo, da equipe de transição de governo na área de comunicações, afirmou nesta sexta-feira (18), em Brasília, que o grupo vai propor o fim do processo de privatização dos Correios.

“Nós vamos fazer um levantamento e recomendar. A nossa ideia é recomendar, acabar com essa ideia de privatizar os Correios. A gente mais ou menos antevê o que o presidente pensa sobre isso”, afirmou Bernardo, sinalizando concordância de Lula com a interrupção do processo.

A desestatização da empresa pública federal foi uma iniciativa do governo Jair Bolsonaro e dependia de aprovação pelo Congresso Nacional. O projeto que tira o controle público da companhia chegou a ser aprovado na Câmara dos Deputados em agosto de 2021 e, desde então, está parado no Senado.

Bernardo informou que o grupo técnico sobre as comunicações marcou uma reunião com integrantes dos Correios para a próxima semana.

Privatização da Eletrobras é mantida para primeiro semestre de 2022

(Foto: Internet)

Apesar do adiamento da análise da privatização da Eletrobras pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o governo manteve o cronograma do leilão de capitalização da companhia no primeiro semestre do próximo ano. Segundo o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI), a venda de ações da União para investidores privados deverá ocorrer no primeiro quadrimestre de 2022.

O secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, disse que, apesar de o ministro do TCU Vital do Rêgo ter pedido vista, o órgão deu aval para que o governo continue com as próximas etapas da privatização da Eletrobras. “Essa foi uma grande vitória e um grande reconhecimento do trabalho do governo”, declarou.

Segundo a secretária executiva do Ministério de Minas e Energia, Marisete Pereira, o único impedimento provocado pelo atraso da análise no TCU diz respeito à assinatura dos contratos de concessão de unidades geradoras de energia pela Eletrobras. Esta será uma etapa secundária, que ocorrerá após o leilão de privatização e necessita do aval do TCU para seguir adiante.

Ministro diz que privatização da Petrobras ampliaria investimentos

O ministro da Economia, Paulo Guedes, falou ontem (25), durante evento com o presidente Jair Bolsonaro, recursos da venda da Petrobras podem ser usados para ampliar os investimentos públicos e em tecnologia e bancar gastos sociais.

“E se daqui a 20 anos o mundo todo migrar para a energia elétrica, hidrogênio, nêutron, energia nuclear e o fóssil for abandonado? A Petrobras vai valer zero daqui a 30 anos. E o que nós fizemos?”, questionou o ministro, durante o lançamento do Plano de Crescimento Verde, no Palácio do Planalto.

“Deixamos o petróleo lá em baixo com um monopólio, uma placa de monopólio estatal em cima. O objetivo é tirar esse petróleo o mais rápido possível e transformar em educação, investimento, treinamento, tecnologia”, acrescentou Guedes.

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Decreto cria a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear

(Foto: Internet)

O governo publicou, no Diário Oficial da União de hoje (13), um decreto que cria a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar), empresa pública organizada sob a forma de sociedade anônima vinculada ao Ministério de Minas e Energia, conforme previsto na Lei nº 14.182/21, que estabelece as regras para a desestatização da Eletrobras.

Entre as medidas previstas pelo decreto está a exigência de que a União continue tendo o controle direto ou indireto das empresas, instalações e participações, detidas ou gerenciadas pela Eletrobras, especificamente Eletrobras Termonuclear (a Eletronuclear) e Itaipu Binacional.

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Câmara aprova projeto que permite privatização dos Correios

(Foto: Danilo Verpa/Folhapress)

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (5), o Projeto de Lei (PL) 521/21 que trata da privatização dos Correios. A proposta, encaminhada pelo governo em fevereiro, autoriza a exploração de todos os serviços postais pela iniciativa privada.

O texto-base da proposta foi aprovado por 286 votos a favor, 173 contra e duas abstenções. A matéria causou controvérsia entre os parlamentares. No entanto, nenhuma das propostas que ainda poderia modificar o texto, os chamados destaques, foi aprovado. A matéria segue para análise do Senado.

O texto do relator, deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA), diz que a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) será transformada em uma empresa de economia mista, chamada de Correios do Brasil, e modifica a função da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que também será responsável por regular os serviços postais.

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Governo Bolsonaro deve enviar ao Congresso nos próximos dias Projeto de Lei que autoriza privatização dos Correios

O governo se organiza para enviar ao Congresso nos próximos dias o projeto de lei que permite a privatização dos Correios. A informação é do secretário de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, em entrevista à Gazeta do Povo, nesta quarta-feira (3).

Na conversa, Mac Cord explicou que o Correios ainda não listava o grupo de projetos prioritários do Planalto nos termos de privatização, pois não havia ainda sido encaminhado ao Legislativo, porém a privatização da estatal continua no radar do governo. O secretário reforçou que a intenção do governo é fazer a privatização dos Correios até 2022.

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BNDES firma contrato para privatizar parques naturais, inclusive na Bahia e Pernambuco

Parque Dois Irmãos em PE está na lista

Pelo menos seis parques naturais devem ser entregues à iniciativa privada até o final desse ano. Entre eles está o de Dois Irmãos, em Pernambuco. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já teria firmado contrato com seis estados, a fim de oferecer suporte na concessão. A informação foi publicada em O Globo, nessa terça-feira (26).

A medida do BNDES busca explorar o turismo sustentável e a preservação ambiental. Entre os estados com parcerias já definidas estão Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Tocantins. Ou seja, parques como Jalapão (TO), Ibitipoca (MG), Rio Doce (MG) e o próprio Dois Irmãos devem ser privatizados.

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“Seria um contrassenso privatizar o SUS”, diz Paulo Guedes

A frase é do ministro da Economia, Paulo Guedes, que negou, nesta quinta-feira (29), que a equipe econômica tenha intenção de privatizar o Sistema Único de Saúde (SUS). A declaração foi dada durante audiência pública na comissão mista de acompanhamento das medidas de combate à Covid-19 do Congresso Nacional.

“Jamais esteve sob análise privatizar o SUS, seria uma insanidade falar isso. Seria como o setor privado ajudar. Vamos fazer o que o setor privado pode fazer. Não entrou em nossa consideração invadir a área de saúde para privatizar, jamais”, declarou o ministro.

A declaração de Guedes foi dada após o governo federal publicar, na terça-feira (27), um decreto assinado por ele e pelo presidente Jair Bolsonaro, permitindo que o Ministério da Economia estudasse incluir as Unidades Básicas de Saúde (UBS) no Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI).

Ontem, Bolsonaro optou por revogar o decreto, mas argumentou que a simples leitura do texto publicado “em momento algum sinalizava para a privatização do SUS”. “Em havendo entendimento futuro dos benefícios propostos pelo Decreto o mesmo poderá ser reeditado”, disse Bolsonaro.

De acordo com Guedes, o SUS mostrou a “decisiva importância” de ter um sistema descentralizado de acesso à saúde. “Mostrou durante a crise porque é decisivo e porque foi um passo acertado, essa ferramenta poderosa de um sistema descentralizado de saúde. Sobre o decreto, seria um contrassenso privatizar o SUS”, declarou.

Estudos da sexta rodada de privatização de aeroportos são enviados ao TCU com Petrolina na lista

Aeroporto de Petrolina.

Nesta terça-feira (1º), o presidente Jair Bolsonaro informou, por meio de suas redes sociais, que o Ministério da Infraestrutura enviou ao Tribunal de Contas da União (TCU) os estudos da 6ª rodada de privatizações de aeroportos, conforme determina a lei.

De acordo com o Chefe do Executivo Nacional, devem ser realizados os leilões de 22 aeroportos até 2021, inclusive o aeroporto senador Nilo Coelho, em Petrolina (PE), que faz parte do Bloco Central.

Manaus é a metáfora do saneamento privatizado; por Roberto Malvezzi (Gogó)

Roberto Malvezzi (Gogó).(Foto: CPT/arquivo)

O Filósofo e Sociólogo Roberto Malvezzi, mais conhecido como Gogó, divulgou um novo artigo de sua autoria. Dessa vez sobre a privatização do saneamento básico.

Roberto Malvezzi (“Gogó”), nasceu em 1953, no município de Potirendaba, São Paulo. É graduado em Estudos Sociais e em Filosofia pela Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena, em São Paulo. Também é graduado em Teologia pelo Instituto Teológico de São Paulo.

Casado, teve com sua esposa dois filhos e duas filhas, todos baianos. Atualmente, reside em Juazeiro (BA) e atua na equipe da Comissão Pastoral dos Pescadores (CPP) e Comissão Pastoral da Terra (CPT) do São Francisco.

Segue o artigo:

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Privatizações começam pelos Correios, diz Bolsonaro

(Foto: Breno Fortes)

O governo federal anuncia, nesta quarta-feira (21), uma lista com 17 empresas públicas a serem privatizadas. O presidente Jair Bolsonaro fez questão de destacar que o processo começa pelos Correios. Outras empresas que estão na lista de privatização são: a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a Telebras, a Eletrobras e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (DataPrev).

A privatização dos Correios, como definido em sentença pelo Supremo Tribunal Federal (STF), passará, obrigatoriamente, pelo Congresso. “Então, o processo é longo, não é rápido, é bastante comprido. Mas começa pelos Correios. Começa aí, não tenho de cabeça ainda”, afirmou o presidente. A lista será detalhada na tarde desta quarta pelo Ministério da Economia.

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Favorável à municipalização, Antônio Coelho critica Estado: “a Compesa arrecada em Petrolina e o governador investe onde tem aliado”

“A gente vai acompanhar o prefeito nessa luta contra a Compesa”, foi o que afirmou o deputado estadual Antônio Coelho (DEM) nessa sexta-feira (7), durante participação do programa Super Manhã com Waldiney Passos na Rádio Jornal de Petrolina.

Vice-líder da Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Antônio afirma que o Governo do Estado não tem interesse em mudar a situação da Compesa no município. “A gente tem essa luta da Compesa há muito tempo, infelizmente a Compesa nunca corrige seu rumo e continua a tratar a cidade de Petrolina com muito desprezo. É uma empresa que arrecada quase R$ 10 milhões de reais por mês, a gente estima que ela vá arrecadar esse ano R$ 120 milhões só na nossa cidade e a questão é, quanto da arrecadação é revestido em investimento para nossa gente“, disse.

Investimentos apenas para aliados

Para Antônio o petrolinense “está cansado de ser tratado desse jeito por esse empresa e pelo Governo do Estado”.  Na visão do deputado, “a Compesa arrecada em Petrolina e o governador investe onde tem aliado”, o que não é justo com a cidade.

Municipalização

A solução, na opinião de Antônio, é municipalizar o serviço de saneamento e abastecimento de água em Petrolina. “Defendo o caminho que o prefeito Miguel Coelho está apontando: a questão da municipalização dos serviços de saneamento básico em Petrolina. A gente precisa ter uma empresa para investir em Petrolina”, finalizou.

Governo lança edital de estudos para concessão do aeroporto de Petrolina e outros 21

(Foto: Arquivo)

O Ministério da Infraestrutura publicou nessa segunda-feira (18) no Diário Oficial da União edital de chamamento público para interessados em realizar estudos técnicos para a concessão de 22 aeroportos em todo o país. Por meio de sua conta na rede social Twitter, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, confirmou a publicação.

“Conforme anunciado após sucesso do primeiro leilão de aeroportos em blocos, publicamos hoje no Diário Oficial da União o edital de chamamento para mais uma rodada de concessão de 22 terminais aeroportuários”.

Blocos

Freitas destacou que os projetos serão estruturados em três blocos: Bloco Sul, composto pelos aeroportos de Curitiba, Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC), Londrina (PR), Joinville (SC), Bacacheri (PR), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS); Bloco Nortes, composto pelos terminais de Manaus, Porto Velho (RO), Rio Branco, Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga (AM), Tefé (AM) e Boa Vista; e Bloco Central, composto pelos aeroportos de Goiânia, São Luís, Teresina, Palmas, Petrolina (PE) e Imperatriz (MA).

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