Associação Médica de Pernambuco premia discente da Univasf por destaque na pesquisa científica

O estudante do curso de Medicina da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) Manoel Pereira Guimarães recebeu o 14º Prêmio Diva Montenegro, outorga da Associação Médica de Pernambuco (AMPE). O prêmio é destinado aos acadêmicos de Medicina das Instituições de Ensino Superior do estado que se destacaram na pesquisa científica, como forma de incentivo para que continuem produzindo. O discente foi notabilizado pelo trabalho intitulado “O impacto do processo de urbanização sobre a saúde cardiovascular: Uma análise com as populações indígenas do interior do Nordeste brasileiro”, produzido no âmbito do Projeto de Atenção Integral Indígena (PAI), liderado pelo vice-coordenador do Colegiado de Medicina Anderson Armstrong, orientador do trabalho.

Desde 2007, ano de criação do Prêmio Diva Montenegro, a AMPE solicita para as instituições de ensino que possuem o curso de Medicina que indiquem o estudante com melhor aproveitamento na pesquisa científica. O Colegiado de Medicina da Univasf apontou este ano, pela primeira vez, um discente para representar a Instituição na premiação e Guimarães, que está no 5º período da graduação, foi o discente escolhido.

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Projeto de Atenção Integral Indígena da Univasf leva atendimento médico para a tribo Truká, em Cabrobó

Integrantes do Projeto de Atenção Integral Indígena (PAI) levaram para a terra da tribo Truká, em Cabrobó, no Sertão de Pernambuco, consultas médicas em diversas especialidades, além de exames de ecocardiograma, ultrassonografia, espirometria e outros. Os atendimentos foram realizados nesta sexta-feira (18) e sábado (19).

Aproximadamente 3 mil indígenas moram na aldeia, que é localizada na ilha de Assunção, em Cabrobó. Eles passaram por uma triagem, depois fizeram consultas e exames de ecocardiograma, ultrassom e índice tornozelo-braço, que faz uma avaliação vascular.

Para o cacique, Aurivan dos Santos Barros, iniciativas como essa são importantes para o diagnóstico precoce de doenças na população indígena. “Se esse projeto da Univasf não tivesse vindo até aqui, talvez a gente tivesse perdido muitas vidas por conta de problemas cardíacos. Então, a gente é muito grato”, ressaltou.

O PAI é realizado há 6 anos e, durante esse tempo, já foram feitos mais de 3 mil atendimentos, em 27 aldeias de duas etnias diferentes: os Trukás e os Fulni-ôs. O projeto, que envolve ensino, pesquisa e extensão, conta com a participação direta de oito médicos e cerca de 12 estudantes que chegam a fazer 50 atendimentos em um único dia, como destaca o coordenador do PAI, o médico cardiologista e professor da Univasf, Anderson Armstrong.

“Nós começamos em 2016, fazendo esse trabalho que envolve atendimento, através da extensão universitária; a pesquisa, que é importante para gerar dados e nos ajuda a compreender melhor a situação dessas etnias e o ensino, já que temos a participação de médicos residentes, estudantes de medicina e estudantes de outros cursos de saúde”, disse. 

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