Assassinato da vereadora é um atentado à democracia, diz Temer

(Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República)

O presidente Michel Temer disse hoje que o assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL, e de seu motorista, Anderson Gomes, é “inaceitável” e “inadmissível”. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Temer ainda classificou o crime como um “atentado ao Estado de Direito e à democracia”.

Depois de lamentar o crime, o presidente voltou a se manifestar sobre o caso e reafirmou que o governo vai acompanhar as investigações e quer solucionar “no menor prazo possível”.

“O assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, é inaceitável, inadmissível, como todos os demais assassinatos que ocorreram no Rio de Janeiro. É um verdadeiro atentado ao Estado de Direito e um atentado à democracia. No particular, no caso especial, que estamos aqui discutindo, trata-se de um assassinato de uma representante popular, que ao que sei, fazia manifestações, trabalhos, com vistas a preservar a paz e a tranquilidade na cidade do Rio de Janeiro”, declarou Temer.

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Em pronunciamento de Natal, Temer volta a defender reforma da Previdência

(Foto: Reprodução)

Em pronunciamento à nação, o presidente Michel Temer fez nesse domingo (24) uma retrospectiva do ano e voltou a defender a aprovação da reforma da Previdência. Citando a Argentina, que, apesar de grandes protestos populares, aprovou, na última terça-feira (19), mudanças nas regras para aposentadoria, Temer disse acreditar que os parlamentares “não faltarão ao Brasil”.

“Quero dizer uma palavra sobre a reforma da Previdência: não é uma questão ideológica ou partidária, é uma questão do futuro do país e para garantir que os aposentados de hoje e os de amanhã possam receber suas pensões”, disse Temer. “Tenho plena convicção de que nossos parlamentares darão o seu voto e o seu aval para que isso também aconteça aqui. Tenho certeza que eles não faltarão ao Brasil”, acrescentou o presidente.

Para Temer, 2017 foi um ano de “grandes desafios” e de “conquistas importantes”. Em cadeia nacional de rádio e televisão, o presidente afirmou que seu governo não adotou “modelos populistas” e conseguiu “resgatar” o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e “ampliar” programas sociais, além de recuperar a economia.

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Fernando Bezerra Coelho rechaça agressão de Jarbas Vasconcelos

O senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE), rechaçou as agressões verbais do deputado federal Jarbas Vasconcelos, também do PMDB.

Segundo ele, tudo começou depois de sua decisão de deixar o PSB para militar no PMDB, partido ao qual foi filiado quando foi deputado federal constituinte.

Fernando Bezerra Coelho disse ter orgulho de sua luta política em favor de Pernambuco e lembrou que durante a sua vida pública nunca agrediu quem quer que seja.

Quanto ao fato de ter deixado o PSB, Fernando Bezerra Coelho afirmou que a decisão se deu por não concordar com os erros administrativos que vêm se acumulando em Pernambuco.

Assista vídeo:

Ao voltar ao Senado, Aécio admite “erro”, mas nega ter cometido crime

(Foto: Internet)

Depois de 48 dias longe do Congresso, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) reassumiu nesta terça-feira (4) a atividade parlamentar e fez um discurso negando as acusações contra ele na delação do grupo JBS.

“Não cometi crime algum. Não aceitei recursos de origem ilícita. Não prometi ou ofereci vantagem ilícita a ninguém”, disse. Aécio negou ainda ter atuado para obstruir a Justiça e se disse vítima de uma “armadilha” do empresário Joesley Batista, que o gravou em março pedindo R$ 2 milhões.

Em seu discurso, o senador disse ainda ter errado “por me deixar nessa trema ardilosa”, disse, sem detalhar qual seu erro. O tucano desferiu ataques a Joesley, a quem acusou de “falta de caráter”, mas evitou dirigir críticas ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pelas acusações contra ele. “Errei também e por isso me desculpei vocabulário que não me é comum”, acrescentou.

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Temer usa rede social para pronunciamento sobre manifestações no Brasil; veja vídeo

Um grande número de pessoas, percorreram as suas nesta sexta-feira (30) para protestar contra as reformas e contra o presidente Michel Temer (PMDB). Através de rede social, Temer divulgou mensagem com ‘destaques’ do seu governo.

“O Brasil está caminhando, apesar de alguns pretenderem parar nosso país. Não conseguirão”, disse Temer, após listar as “boas novas” desta semana que passou. Entre elas, a estimativa menor da meta de inflação para 4,25% em 2019 e 4% em 2020, a aprovação do parecer sobre a reforma trabalhista na CCJ do Senado e da MP da regularização fundiária, na Câmara dos Deputados.

Veja vídeo:

Temer: decisão do TSE foi tomada de modo independente e a Justiça prevaleceu

(Foto: Internet)

O presidente Michel Temer disse que a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de não cassar a chapa Dilma-Temer, eleita em 2014, foi tomada “de modo independente”, após um debate onde, de forma “plena e absoluta”, prevaleceu “a Justiça”. Por meio do Porta-Voz da Presidência, Alexandre Parola, Temer disse que acatará a deliberação da Corte Eleitoral com “sobriedade, humildade e respeito”.

Em pronunciamento à imprensa, Parola disse que o resultado do julgamento é um “sinal” de que as instituições brasileiras “continuam a garantir o bom funcionamento da democracia brasileira”. Ainda de acordo com o porta-voz, o Palácio do Planalto seguirá trabalhando em parceria com o Congresso Nacional para que o país “retorne ao caminho do desenvolvimento e do crescimento”.

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Temer prepara novo pronunciamento para este sábado

(Foto: Internet)

O presidente Michel Temer vai fazer neste sábado (20) um novo pronunciamento público para rebater as delações da JBS, que o tornaram alvo de um inquérito por obstrução de Justiça, formação de organização criminosa e corrupção.

A equipe do presidente prepara desde as primeiras horas da manhã deste sábado o discurso do peemedebista, que está reunido em Brasília com seus principais auxiliares. O pronunciamento será às 14h.

Temer também vai pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) a suspensão do inquérito aberto contra ele por corrupção, obstrução de justiça e formação de organização criminosa. A defesa do peemedebista, comandada pelo advogado criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira, argumenta que a investigação não pode prosseguir enquanto não for analisada a validade da gravação de uma conversa entre o presidente e o empresário Joesley Batista, que embasou a abertura do inquérito.

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Governador do Estado de Pernambuco, Paulo Câmara, fala sobre o momento político atual

(Foto: ASCOM)

O governador do Estado de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), fez um pronunciamento em vídeo, divulgado na manhã desta sexta-feira (19) para o povo pernambucano, em que afirmou que as denúncias reveladas contra o presidente da república, Michel Temer (PMDB), “são graves” e devem ser “investigadas a fundo com isenção e responsabilidade”. Câmara cobrou explicações do presidente e apelou para o respeito irrestrito à Constituição:

“Qualquer solução para esse novo impasse político deve passar por um necessário e absoluto respeito à Constituição. Um país da dimensão e importância do Brasil não pode pegar atalhos”, afirmou.

Paulo Câmara também defendeu o diálogo como “melhor caminho para superar a atual crise” e voltou a lembrar do difícil momento econômico em que o país se encontra.

 “Vivemos um desajuste severo, que insiste em se prolongar, afetando milhões de brasileiros com desemprego crescente e desalentador”, disse.

Em tom conciliador, Câmara termina o vídeo conclamando a população para um reencontro com a “unidade nacional”, “preservando a paz e o respeito à democracia”.

Segundo Temer, Brasil derrotará a crise em 2017

(Foto: Internet)

Em pronunciamento em cadeia de rádio e TV na noite de ontem (24), o presidente Michel Temer disse que o Brasil derrotará a crise em 2017. Ele destacou que os juros estão caindo e continuarão caindo no ano que vem. O presidente também disse que os empresários voltarão a investir e o desemprego vai cair. Durante a sua fala, Temer fez um balanço das suas ações em pouco mais de 100 dias como presidente e disse que está trabalhando para desburocratizar o Estado e atingir uma “democracia da eficiência”.

Em um pronunciamento focado em transmitir uma mensagem de otimismo, Temer abordou as medidas que o governo está adotando para tentar resolver a crise econômica. Ao defender as reformas, Temer disse que as mudanças nas estruturas do Estado é um “desafio complexo” e que buscará o entendimento por meio do diálogo. “Assumi definitivamente a Presidência da República há pouco mais de cem dias. Tenho trabalhado dia e noite para fazer as reformas necessárias para que o país saia dessa crise e volte a crescer”, disse.

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Renan Calheiros: em meio à crise, Senado garantiu avanços para o país

ADRENAN764  BSB -  10/11/2011   - DILMA / SUPER SIMPLES -  NACIONAL -  Senador Renan Calheiros lider do PMDB  antes da  solenidade de san‹o da lei que altera o Super Simples, no Pal‡cio do PLanalto em Bras’lia. FOTO: ANDRE DUSEK/AE

Segundo Renan, o Senado não fará parte da crise. (Foto: André Dusek)

Em pronunciamento à TV Senado que vai ao ar nesta sexta (15), às 13h30, o presidente do Senado, Renan Calheiros, fez um balanço do semestre legislativo. Ele ressaltou a capacidade da Casa de aprovar propostas relevantes mesmo em momento nacional tumultuado. Disse que o Senado é a solução para a crise e que, no segundo semestre, a boa produção legislativa será mantida, apesar das eleições municipais.

“Tenho procurado exercitar a separação dos Poderes. Sempre falei: não adianta, o Senado não fará parte da crise.O Senado é a solução para a crise. E ele está pacificado. Todos no Senado convivem muito bem e estamos mantendo a pauta de votações. A Agenda Brasil é uma prova disso: já são mais de 20 projetos aprovados. Também foi obra dos líderes das bancadas do Senado Federal a agenda emergencial com três projetos já incorporados ao programa do governo Michel Temer. Há divergências, claro, mas estamos buscando soluções. Colocando o dedo na ferida”.

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Papa Francisco deseja harmonia e paz para o cenário político no Brasil

papa francisco

Papa Francisco desejou que o Brasil “siga pelo caminho da harmonia e da paz”.

Durante a audiência geral desta quarta-feira (11) na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco desejou que o Brasil “siga pelo caminho da harmonia e da paz” para superar os momentos difíceis do cenário político atual.

“Nestes dias em que nos preparamos para Pentecostes, peço ao Senhor para que o país, nestes momentos de dificuldade, siga pelo caminho da harmonia e da paz com a ajuda da oração e do diálogo”, disse. O papa ainda pediu que “Nossa Senhora de Aparecida, que como uma boa mãe nunca abandona seus filhos, que os proteja e guie neste caminho”.

Esta foi a primeira vez que o pontífice se pronunciou quanto à situação política do Brasil, que nesta quarta-feira enfrenta mais uma fase relativa ao processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Em pronunciamento, Dilma diz que se sente ‘injustiçada’

"A mim se reserva um tratamento que não se reservou a ninguém".

“A mim se reserva um tratamento que não se reservou a ninguém”.

A  presidente Dilma Rousseff afirmou na tarde desta segunda-feira, 18, que se sente “injustiçada” e “indignada” com a decisão da Câmara dos Deputados de aprovar a admissibilidade do processo de impeachment de seu mandato.

“Considero que esse processo não tem base de sustentação”, afirmou durante o seu primeiro pronunciamento à imprensa após a derrota da votação ontem na Câmara.

Dilma disse achar importante “insistir numa tecla só”, ao defender a legalidade da edição de decretos de suplementação orçamentária. “Os atos pelos quais eles me acusam foram praticados por outros presidentes antes de mim e não se caracterizaram como ilegais ou criminosos”, disse, ressaltando que as decisões foram tomadas com base em relatórios técnicos. “A mim se reserva um tratamento que não se reservou a ninguém”.

A presidente voltou a dizer que a Constituição estipula que é necessário haver crime de responsabilidade para que um presidente seja afastado. Ela frisou que os atos assinados por ela não foram praticados para enriquecimento próprio. “Saio com a consciência tranquila de que os atos que pratiquei, não fiz baseado na ilegalidade”, reforçou.

Dilma cancela pronunciamento sobre impeachment

Dilma Coletiva sexta

AGU avaliou que fala da presidente poderia ter problemas jurídicos

A presidente Dilma Rousseff cancelou o pronunciamento que faria em cadeia nacional de rádio e televisão nesta sexta-feira (15) para pedir apoio contra o impeachment de seu mandato.

Dilma decidiu seguir orientação da AGU (Advocacia-Geral da União), que avaliou que a fala da presidente poderia ter problemas jurídicos, já que o conteúdo do discurso seria eminentemente político para um espaço dedicado a discursos institucionais. Além disso, alguns auxiliares da presidente acreditavam que um discurso desse tipo às vésperas da votação no plenário da Câmara, marcada para domingo (17), poderia surtir efeito ruim para o governo.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República avalia uma veiculação neste sábado (16) ou somente nas redes sociais, como era a ideia inicial do governo. A oposição chegou a entrar com uma ação na Justiça Federal de Brasília para barrar o pronunciamento, alegando que não há justificativa para a medida que seria para uso pessoal.

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