Sintcope emite nota sobre o fechamento das lojas Rabelo em Petrolina

(Foto: Divulgação)

Segundo informações divulgadas pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Petrolina (Sintcope), as lojas Rabelo localizadas no Centro da cidade e no shopping, encerraram suas atividades. Aproximadamente, 30 funcionários foram demitidos.

Em abril, o presidente da rede, João Rabelo negou que a rede estivesse falida, em nota para o jornal online “O povo”. Entretanto, afirmou que desde o começo da crise econômica já fechou cerca de 30 lojas. A rede tinha 112 pontos de venda. Segundo ele, a ideia é manter a Rabelo com cerca de 80 lojas, como hoje, mas com foco maior no Ceará, Piauí (apenas em Teresina) e no Rio Grande do Norte (somente Natal). Ele fechou lojas no Interior do Maranhão, do Piauí e do Ceará, além de João Pessoa.

Nesta segunda-feira (22) após a confirmação do fechamento das lojas o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Petrolina, afirmaram que a notícia faz parte do quadro de crise que o país enfrenta.

Veja a nota na íntegra:

“Uma das faces mais perversas da crise econômica, aprofundada pela instabilidade política que se instalou no país após a ascensão do presidente Michel Temer (PMDB), é a demissão de trabalhadores e trabalhadoras. Não bastassem as constantes tentativas de retirar direitos e inviabilizar a aposentadoria, o governo que não conta com o apoio da população – basta analisar todas as recentes pesquisas de opinião – as medidas econômicas adotadas não afastam o cenário de recessão.

Em Petrolina, as demissões são constatadas em diversos segmentos do setor produtivo. No comércio, o mais recente registro foi o fechamento das duas unidades da loja Rabelo, localizadas no centro da cidade e no shopping. Mais de 30 trabalhadores demitidos.

Segundo informação que apuramos na última sexta-feira (19) os trabalhadores assinaram o aviso-prévio, nesta terça-feira (23) está prevista a realização de exames médicos demissionais e ainda esta semana serão feitos os agendamentos para as homologações.

Diante dessa situação que só reforça um cenário preocupante e traz incertezas para muitos trabalhadores, manifestamos nossa solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras que tem sido vítimas dessa equação econômica perversa que tem trazido desemprego e aumento da desigualdade social e nos colocamos à disposição para uma orientação segura. O Sintcope acompanha o caso e juntamente com a assessoria jurídica está à disposição dos trabalhadores e trabalhadoras “.