Nova rebelião em Manaus deixa ao menos quatro mortos

A Cadeia Pública estava fechada desde outubro de 2016.

Quatro detentos foram mortos na madrugada deste domingo na Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, no centro de Manaus. Três deles foram decapitados. O local abriga os presos transferidos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) por não fazerem parte da facção Família do Norte (FDN), que, no primeiro dia do ano, liderou um massacre que deixou 56 mortos naquele presídio.

Na segunda-feira seguinte ao massacre, o governo do Amazonas retirou 286 presos do Compaj, mas, sem ter para onde levá-los, reativou a Cadeia Pública, que estava fechada desde outubro de 2016 por recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) devido à precariedade da unidade. Os detentos transferidos para lá foram abrigados improvisadamente até na capela e na enfermaria, sem banhos de sol, nem visitas, o que já vinha alimentando tensões.

“Eles se amotinaram na sexta-feira porque queriam mais espaço. A cadeia estava desativada, mas tivemos que reativá-la de emergência. Então, estamos fazendo obras aqui ainda”, disse o secretário da Administração Penitenciária do Amazonas, Pedro Florêncio Filho.

De acordo com ele, as mortes não foram decorrência de rivalidade entre grupos criminosos, como ocorreu no Compaj, quando o massacre resultou de um enfrentamento entre FDN e Primeiro Comando da Capital (PCC).

“Não houve briga de facção porque todo mundo era do mesmo grupo. Todos eram presos ameaçados, que não tinham convivência, que estavam em áreas de seguro, de isolamento, nos outros presídios. Quando houve aquela rebelião (no Compaj), com as ameaças de matá-los também, nós os trouxemos para cá. Eles se matam entre eles mesmos”, afirmou o secretário, que classificou as mortes desta madrugada de “algo incompreensível”.

Veja online

 

Presos do CDPM fazem rebelião, a terceira no AM em menos de 24 horas

(Foto: Internet)

Presos do Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), em Manaus, realizaram motim na tarde desta segunda-feira (2). Ainda não há informações sobre fugas ou feridos. Essa é a terceira rebelião em uma unidade prisional de Manaus em menos de 24 horas. Segundo o governo do Amazonas, a situação está controlada.

Em nota, o governo informou que detentos alojados em um dos pavilhões tentaram fugir e foram impedidos pelo reforço da Polícia Militar que estava atuando na unidade.

O CDPM tem superlotação de 176%. Com capacidade para 568 presos, o local abriga, atualmente, 1.568 internos segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

No Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), ainda segundo a nota do governo, os internos se movimentaram em um “batidão de grade”, que foi contornado logo em seguida pela direção da unidade. A situação é considerada estável nas duas unidades.


Rebeliões

A rebelião no CDPM ocorre poucas horas após o fim do motim no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), que durou mais de 17 horas e resultou em 56 mortes –  segundo o secretário estadual de Segurança, Sérgio Fontes, o “maior massacre do sistem prisional do Amazonas”. Inicialmente, o governo havia falado em 60 pessoas mortas.

Tanto o Compaj quanto o CDPM estão localizados na BR-174, que liga Manaus a Boa Vista (RR). No domingo (1º), a Seap registrou rebelião e fuga de 87 presos no Ipat. De acordo com o governo, a ocorrência tem relação com a rebelião no Compaj.

Na rebelião ocorrida no Compaj, foram mortos presos ligados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e condenados por estupro. Segundo o secretário, facção rival Família do Norte (FDN) comandou a rebelião, que “não havia sido planejada previamente”. “Esse foi mais um capítulo da guerra silenciosa e impiedosa do narcotráfico”, afirmou.

Com informações do G1 Amazonas

Juiz chamado por presos para negociar é suspeito de ligação com facção do Amazonas

(Foto: Internet)

Chamado pelos detentos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, o Compaj, para negociar o fim da rebelião que terminou na morte de ao menos 60 presidiários, o juiz Luis Carlos Honório de Valois Coelho é suspeito de possuir ligação com a facção Família do Norte e foi alvo de busca e apreensão na segunda fase da operação La Muralla. Responsável pela Vara de Execução Penal (VEP) do Fórum Henoch Reis do Tribunal de Justiça, em Manaus, Valois aparece nas interceptações da comunicação de integrantes da Família do Norte realizadas pela Polícia Federal.

Encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STF), o pedido de busca e apreensão do Ministério Público Federal relaciona a necessidade das medidas cautelares contra o juiz aos “fortes indícios de participação do magistrado no ajuste criminoso destinado à liberação de presos integrantes do grupo FDN.”

Ao autorizar as diligências contra Valois, o ministro Raul Araújo, do STJ, apontou como relevante “a informação de que em momento de crise institucional no sistema prisional do Estado do Amazonas, o mencionado magistrado teria solicitado apoio dos presos para permanecer na função”. A solicitação foi flagrada pela PF em conversas interceptadas entre advogados da FDN e um dos líderes da facção chamado José Roberto.

Em uma das mensagens, a advogada Lucimar Vidinha, apontada como integrante da FDN, conversa com José Roberto “sobre a possibilidade de elaborar um abaixo-assinado por todos os presos”. Segundo a PF, após a conversa, José Roberto ordenou que Vidinha conversasse pessoalmente com Valois “esclarecendo que se fosse isso mesmo que o magistrado precisasse, a ordem seria dada aos presos”.

Para o MPF, “ao cotejar os elementos de investigação relacionados ao primeiro grau do Poder Judiciário amazonense, é possível verificar, desde logo, a hipótese de participação do Juiz Luis Carlos Honório de Valois Coelho no ajuste criminoso destinado à liberação de presos integrantes do grupo FDN.”

Por meio de seu advogado, o juiz Luis Carlos Valois afirmou que “não possui qualquer envolvimento com organizações criminosas. Os presos solicitam sua presença tão somente por ele ser o juiz da vara de execuções penais e, por lei, ser o juiz competente para analisar questões referentes ao sistema prisional.”

Pelo Facebook, o juiz falou sobre sua atuação na negociação no Compaj:

” Resumo do que presenciei: A rebelião começou de tarde, mas eu só soube de noite. Por volta de 22 hs me ligaram da Secretaria de Segurança pedindo minha presença. Vieram me buscar. Chegando lá os presos tinha tomado todo o regime fechado e o semiaberto. Tinham feito um buraco e passavam de um lado para o outro. A polícia tinha cercado o local. A informação era de 6 corpos. Falei com o preso que negociava pelo rádio e disse que falaria com ele pessoalmente. A polícia fez os preparativos de segurança. Dois presos vieram, pedindo apenas que nos comprometêssemos a não fazer transferências, a manter a integridade física e o direito de visitas. Eu disse que iria conversar com os responsáveis pela segurança, mas que só faria isso se eles soltassem três reféns. Eles soltaram. Pedi que eles saíssem do regime semiaberto. Eles saíram. A polícia tomou o semiaberto, bloqueou a passagem. Depois os presos disseram que só iriam entregar os outros reféns às 7 da manhã. Esperou-se. Voltei, falei com o preso de antes, levei um documento dizendo que as autoridades estavam de acordo. Eles entregaram os demais sete reféns funcionários, sem ferimentos. Alguns reféns presos feridos saíram de ambulância. Vi muitos corpos, parecendo que morreram entre 50 a 60 presos (pessoas), mas difícil afirmar, pois muitos estavam esquartejados. Quando a polícia entrou no Complexo, voltei para casa. Nunca vi nada igual na minha vida, aqueles corpos, o sangue… fiquem com Deus!”

Com informações do Estadão

Secretário confirma pelo menos 60 mortes durante rebelião em presídio de Manaus

(Foto: Agência Brasil)

O secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, confirmou que pelo menos 60 presos que cumpriam pena no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus (AM), foram mortos durante a rebelião que começou no início da tarde desse domingo (1º) e chegou ao fim na manhã de hoje (2), após mais de 17 horas de duração.

Fontes também confirmou que a chacina é resultado da rivalidade entre duas organizações criminosas que disputam o controle de atividades ilícitas na região amazônica: a Família do Norte (FDN) e o Primeiro Comando da Capital (PCC). Aliada ao Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro, a FDN domina o tráfico de drogas e o interior das unidades prisionais do Amazonas.

Desde o segundo semestre de 2015, líderes da facção criminosa amazonense vêm sendo apontados como os principais suspeitos pela morte de integrantes do PCC, grupo que surgiu em São Paulo, mas já está presente em quase todas as unidades da federação.

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Rebelião deixa pelo 60 mortos em presídios do Amazonas

O presídio, localizado no quilômetro 8 da BR 174 (que liga Manaus a Boa Vista), foi tomado por bandidos que integram a Família do Norte (FDN), a maior facção na região Norte do país.

Rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) em Manaus, iniciada neste domingo, durou mais de 17 horas e deixou ao menos 60 presos mortos, segundo a secretaria de Segurança Pública do Estado. Muitos dos detentos foram decapitados e esquartejados.

Além das mortes, 12 agentes prisionais foram feitos reféns durante o motim. Na manhã desta segunda-feira, eles foram liberados sem ferimentos. Terror foi cenário para o que aconteceu nessas últimas horas no Compaj. Pelo menos 40 cabeças e mais de uma centena de pedaços de corpos foram levados ao Instituto Médico Legal de Manaus. “A polícia científica agora terá de montar um quebra-cabeças para saber que parte pertence a quem”, disse uma fonte ao site de Veja. Oficialmente, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas ainda não se manifestou quanto aos corpos.

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Presos fazem rebelião na penitenciária de Juazeiro do Norte

(Foto: Internet)

(Foto: Internet)

Foi registrada, na noite deste sábado (26), uma rebelião dos internos da Penitenciária Industrial Regional Cariri (PIRC), em Juazeiro do Norte (CE). Os detentos das vivências 1 a 6 , atearam fogo nos colchões e um túnel foi descoberto. Os agentes penitenciários e policiais da força tática conseguiram conter o motim e evitar fugas.

O Corpo de Bombeiros foi ao local para acabar com o incêndio provocados pelos presos.De acordo com  o coordenador Regional do Sistema Penal, da Seção Cariri, Wanderson Pereira, o túnel foi descoberto pelos agentes. Sete presos foram encontrados dentro do túnel e 20 estavam auxiliando nas escavações.

Após tomarem o controle da situação, os agentes penitenciários fizeram revista, contagem dos presos e transferiram 60 detentos. 30 foram para a Cadeia Nova de Juazeiro e 30 para a Cadeia do Crato até que os danos causados nas vivências da penitenciária sejam restaurados.

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Sete adolescentes são mortos durante rebelião em unidade socioeducativa de Caruaru

funase caruaru

Além de mortos e feridos, móveis e outros objetos foram destruídos./ Foto: arquivo

Sete adolescentes morreram durante uma rebelião ocorrida no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Caruaru (PE), na noite desse domingo (30). Uma das vítimas foi mutilada. Os outros seis jovens morreram queimados, segundo a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), mas seus corpos ainda serão submetidos à perícia. Não foram divulgadas informações pessoais nem das vítimas, nem dos supostos agressores.

Segundo a assessoria da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude de Pernambuco, a suspeita é de que o tumulto começou após um confronto entre jovens ligados a facções rivais. Um grupo de socioeducandos invadiu os alojamentos 1, 2 e 4, agrediu os internos e ateou fogo em colchões. A rebelião foi contida com a ajuda de policiais militares e o fogo foi apagado por bombeiros.

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Rebelião na Funase de Caruaru deixa sete reeducandos mortos

(Foto: Internet)

Corpo de bombeiros estiveram no local para controlar chamas no local. (Foto: Renan Vasconcelos)

O Centro de Atendimento Socioeducativo (Case/Funase) de Caruraru (PE) passou por momentos complicados na madrugada desta segunda-feira (31). Reeducandos deram início a uma rebelião que acabou com a morte de sete menores de idade, um foi mutilado e os outros seis morreram carbonizados.

De acordo com a polícia, um desentendimento entre os jovens teria dado início à confusão. Os corpos dos jovens foram encaminhados para o Instituto de Medicina Legal (IML).

A Funase explicou em nota que a confusão foi gerada por uma briga de grupos rivais. Os agressores invadiram os alojamentos 1, 2 e 4, e conseguiram pegar as vítimas. A fundação afirmou que não vai revelar os nomes das vítimas por questão de segurança.

A corregedoria da Funase vai inciar uma sindicância para apurar os acontecimentos. O prazo é de 20 dias para ser concluída. As famílias das vítimas fatais estão recebendo tratamento psicológico da fundação.

Facas, porretes e celulares são encontrados em revista na penitenciária de Caruaru

presidio caruaru

No último mês a penitenciária foi palco para dua rebeliões./ Foto: reprodução

Celulares e facas foram apreendidos durante uma vistoria realizada na terça-feira (09) na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, Agreste de Pernambuco. No total, foram apreendidos 12 celulares, seis baterias de celular, oito carregadores, oito facas artesanais e 15 barrotes de madeira.
A penitenciária de Caruaru possui 1.700 presos em 381 vagas, superlotação essa que motivou duas rebeliões: uma no dia 23 e outra no dia 25 de julho. O resultado do  motim foram seis detentos mortos, outros 21 feridos.

Governo impede inspeção de Direitos Humanos no presídio de Caruaru

Presídio-Caruaru

presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, disse que a Alepe “vem recebendo denúncias que os presos estão sendo maltratados e estão sem água”./ Foto: internet

Uma comitiva formada por entidades de Direitos Humanos foi proibida de entrar na Penitenciária Juiz Plácido de Souza em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. De acordo com a assessoria da Assembleia Legislativa, a comissão foi à unidade nesta quarta-feira (27) para inspecionar as “condições humanas e de segurança e infraestrutura dos detentos e agentes”.

Em nota, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, informou que a entrada “não foi autorizada por razões de segurança”. Segundo a assessoria, a data para uma nova visita será agendada após “a rotina na unidade ser restabelecida”. A Secretaria disse que as denúncias de falta de comida e de água aos detentos não procede.

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Nova rebelião é controlada no presídio de Caruaru

presidente

No sábado, 11 pessoas ficaram mortas na rebelião./ Foto: internet

Na manhã desta segunda-feira (25) foi controlada uma nova rebelião, por volta das 11h45, na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, Agreste de Pernambuco. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) do estado, todos os detentos estão no pátio da unidade prisional. Dez presidiários ficaram feridos.

Ainda segundo a assessoria da Seres, não houve nenhuma morte na confusão registrada na manhã desta segunda-feira. No sábado (23) ocorreu uma rebelião na mesma penitenciária – que registrou seis mortos e 11 feridos.

Presídio de Caruaru tinha 1.542 presos acima da capacidade, diz sindicato

João Carvalho diz que superlotação atrapalha trabalho dos agentes penitenciários no presídio de Caruaru (Foto: Reprodução/TV Asa Branca)

João Carvalho diz que superlotação atrapalha trabalho dos agentes penitenciários no presídio de Caruaru (Foto: Reprodução/TV Asa Branca)

O presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária, João Carvalho, disse que o presídio Juiz Plácido de Souza em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, tinha 1.542 presos acima da capacidade. Detentos fizeram uma rebelião no sábado (23) e seis pessoas morreram, de acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização.

Carvalho, em entrevista à TV Asa Branca, afirmou que existiam 1.922 detentos na unidade, que tem capacidade para abrigar 380. “Tem seis ou sete [agentes penitenciários] quando era para ter 80”, explicou o presidente do sindicato. Ele detalhou que os agentes se sentem prejudicados “pelas condições mínimas de trabalhar em uma unidade com uma superpopulação carcerária”.

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Rebelião no presídio de Caruaru registra 6 mortes e 11 feridos

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Os presos colocaram fogo em diversos materiais, entre eles em colchões, pedaços de madeira e lençóis.Foto: Divulgação/PM

O incêndio durante a rebelião do sábado (23) na Penitenciária Juiz Plácido de Souza em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, destruiu dois pavilhões da unidade. A informação foi divulgada pela Secretaria Executiva de Ressocialização neste domingo (24). Em nota, a Seres disse que em decorrência da rebelião, “por medida de segurança, foram transferidos 11 detentos para outras unidades da região”.

O capitão André Henrique, do Corpo de Bombeiros, disse que a equipe teve dificuldade para conter o incêndio. “Chegamos às 16h do sábado. Encontramos os presos ainda muito agitados, ateando fogo em vários materiais. Os materiais foram colocados nas celas, nos corredores que dão acesso aos pavilhões. Com isso, foi muito difícil a nossa entrada por conta das chamas”.

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Detentos ficam feridos em rebelião no Complexo Prisional do Curado

(Foto: Internet)

Os detentos atearam fogo em objetos. (Foto: Internet)

Dois detentos ficaram feridos na noite desta sexta-feira (1º) após um princípio de rebelião no Complexo Prisional do Curado, no bairro de Tejipió. Militares do Corpo de Bombeiros e do 12º Batalhão foram acionados para a ocorrência por volta das 21h. Os detentos atearam fogo em objetos.

Ambos os feridos foram levados para o Hospital Otávio de Freitas, sem nenhuma identificação. Segundo funcionários do hospital, um deles tinha um possível ferimento de bala na testa e foi encaminhado para o Hospital da Restauração, no Derby, região Centro do Recife. O outro detento foi ferido possivelmente por arma branca no abdômen e na perna direita.

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Após rebelião, 11 pessoas são transferidas do Complexo Policial de Senhor do Bonfim

rebelião em senhor do bonfim

Na manhã do último sábado (26), uma rebelião ocorreu  nos dois pavilhões do Complexo Policial de Senhor do Bonfim, Bahia, provocada por custodiados após uma tentativa de fuga frustrada.

Segundo informações, o motim teria dado início quando no horário do café da manhã, alguns investigadores que serviriam a refeição perceberam alguns presos se movimentando no corredor com objetos nas mãos. Em seguida,  gritaria, quebra-quebra nas celas, resultou num estopim que chamou a atenção dos plantonistas, que de imediato acionaram as autoridades responsáveis pelo local.

No início da tarde, por volta das 14h30,  o delegado titular Leonardo Virgílio, a promotora de justiça, Ítala Suzana, e os líderes do movimento iniciaram negociação. A exigência era de a transferência de alguns presos e atendimento médico.

Os que estavam como reféns receberam atendimento médico pelo SAMU no local, outros precisaram ser atendidos no hospital da cidade. Conforme havia sido colocado nas negociações foram transferidos para o Conjunto Penal de Juazeiro, aqueles apontados como líderes do tumulto. (Maravilha Notícias)

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