Tema da redação do Enem 2017 surpreende professores

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O tema da redação deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) surpreendeu professores que trabalharam na preparação dos alunos. Na prova que está sendo aplicada hoje (5), os candidatos deverão falar sobre os desafios para formação e educacional de surdos no Brasil.

O tema da redação deste ano segue a tendência das últimas edições do Enem, que costuma abordar temas sociais. No ano passado, o tema foi Caminhos para Combater a Intolerância Religiosa no Brasil. Violência contra a mulher, publicidade infantil, Lei Seca e movimento imigratório também foram abordados nos últimos anos.

Hoje é o primeiro dia de prova do exame, e também terá provas de linguagens e ciências humanas. Os candidatos têm cinco horas e 30 minutos para concluir a prova. O exame começou a ser aplicado às 13h30, no horário de Brasília, para cerca de 6,7 milhões de candidatos em todo o país.

Cármen Lúcia mantém liminar, e regra sobre direitos humanos não zera redação no Enem

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A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, negou neste sábado (4) um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) e da Advocacia Geral da União (AGU) para permitir ao Ministério da Educação (MEC) dar nota zero a redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com teor ofensivo aos direitos humanos.

Na prática, a decisão de Cármen Lúcia mantém decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) do último dia 25 que proíbe anular a redação considerada pelos examinadores contrária aos direitos humanos e permite somente o desconto de no máximo 200 pontos (de um total de 1.000).

Na decisão, Cármen Lúcia diz que o entendimento do TRF-1 “expande os direitos fundamentais”, ao garantir “o exercício do direito à liberdade de expressão e de opinião, como constitucionalmente assegurado”.

Com informações do G1

Inep recorre contra decisão que impede regra de direitos humanos

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), ingressou com recurso no Supremo Tribunal Federal contra a decisão judicial que anulou o critério de eliminação de candidatos que usassem termos contrários aos direitos humanos no texto da prova.

O pedido de suspensão de acórdão apresentado pelo Inep deve ser apreciado pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, que está no plantão judicial da Corte Suprema.

No pedido, o Inep cita a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e pactos internacionais dos quais o Brasil é signatário. E argumenta que “a educação está indissociavelmente associada aos direitos humanos, assunto que deve ser objeto de avaliação na prova como um todo, e não apenas em determinada competência.

O Inep alega, ainda, que o Estado brasileiro se comprometeu a defender e promover os direitos humanos fundamentais, inclusive mediante medidas legais e educativas. Segundo o recurso, “o rigor do critério de correção adotado pelo Inep visa proteger os estudantes contra a violência dos discursos que agridem os direitos humanos e a própria democracia, independente de inclinações políticas ou ideológicas”. O Inep complementa ainda que a norma tem “a finalidade de chamar a atenção para a importância do debate nas escolas”.

Com informações do EBC

Inep é notificado de decisão que suspende regra sobre direitos humanos no Enem

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) foi notificado da decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que determinou a suspensão da regra que diz que quem  desrespeitar os direitos humanos na prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio pode receber nota zero.

A assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC) confirmou que o órgão foi notificado nesta quarta-feira (1º) à noite e deve recorrer o mais rápido possível.

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que aguarda a publicação do inteiro teor do julgamento do TRF1 para analisar o recurso cabível. A prova de redação do Enem será aplicada a mais de 6 milhões de candidatos neste domingo (5).

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MEC e Inep recomendam respeito aos direitos humanos na redação do Enem

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Apesar de o Inep ainda não ter sido notificado da decisão judicial que determinou a suspensão da regra do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que determina que quem desrespeitar os direitos humanos na prova de redação pode receber nota zero, a recomendação é que os candidatos sigam as regras do edital.

O ministro da Educação, Mendonça Filho, disse hoje (1), que a decisão judicial será respeitada, mas orientou os candidatos a respeitarem os direitos humanos na redação. A prova de redação do Enem será aplicada a mais de 6,7 milhões de candidatos neste domingo (5).

“A questão dos direitos humanos é básico e fundamental, até porque estamos falando em educação, e não poderíamos ter uma linha de ação distante dessa realidade. Mas ao mesmo tempo temos que cumprir a decisão judicial, que leva a possibilidade de ter zero na prova. Como cautela, eu diria que o melhor é se submeter ao exame e fazer a redação respeitando os critérios de direitos humanos”, recomendou o ministro.

O ministro disse que o Inep vai recorrer da decisão até a última instância. Segundo ele, o respeito aos direitos humanos é um pressuposto constitucional elementar que não conflita com a liberdade de expressão.

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Justiça Federal suspende regra que zera redações do ENEM por violação de direitos humanos

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A Justiça Federal suspendeu, nesta quinta-feira (26), a regra do Exame Nacional de Ensino Médio, o ENEM, que zera as redações de alunos consideradas desrespeitosas aos direitos humanos.

O pedido foi feito pela Associação Escola Sem Partido e julgado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. O artigo 19° da Constituição determina que todos têm o direito à liberdade de opinião e de expressão. A partir daí, violar esses direitos seria criticar ou excluir alguém por crenças, ideais ou estilo de vida.

A Associação Escola Sem Partido argumentou durante o julgamento que “ninguém é obrigado a dizer o que não pensa para poder ter acesso às universidades”. Já o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, o INEP, defendeu a regra e, em nota, divulgou que vai recorrer à sentença assim que for notificado. Desde 2013, o critério faz parte do edital do ENEM.

A decisão do tribunal preocupa a professora da Universidade de Brasília (UnB) Edileuza Fernandes. Para ela, o desrespeito aos direitos humanos é uma questão discutida em âmbito universal. “Está garantido pela nossa constituição. De garantir os direitos humanos, de respeitar os direitos de todos, de pensar diferente, em relação às questões étnicas, raciais, de gênero, de crença. As diferenças físicas, sociais e econômicas”, afirmou.

A decisão é provisória, mas está valendo para quem vai fazer a prova nos dias 5 e 12 de novembro. É o caso da estudante brasiliense Mayara Mendes, que se prepara há mais de um ano para fazer o ENEM. Ela se sente aliviada com a decisão do tribunal. “Eu acho que vai ser muito bom, porque antes a regra feria a nossa liberdade de expressão. E a gente precisava escrever o que eles queriam ler e não o que nós acreditamos”, conta.

Fim da liberdade de expressão: redação do Enem que desrespeitar direitos humanos pode receber nota zero

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Entre as regras a serem seguidas pelos candidatos que vão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na elaboração da prova de redação está o respeito aos direitos humanos. Quem defender ideias avaliadas como contrárias aos direitos humanos poderá receber nota zero na redação.

De acordo com a Cartilha do Participante – Redação no Enem 2017, divulgada nessa segunda-feira (16) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), algumas ideias e ações serão sempre avaliadas como contrárias aos direitos humanos, como: defesa de tortura, mutilação, execução sumária e qualquer forma de “justiça com as próprias mãos”, isto é, sem a intervenção de instituições sociais devidamente autorizadas.

Também ferem os direitos humanos, a incitação a qualquer tipo de violência motivada por questões de raça, etnia, gênero, credo, condição física, origem geográfica ou socioeconômica e a explicitação de qualquer forma de discurso de ódio voltado contra grupos sociais específicos.

Segundo o Inep, apesar de a referência aos direitos humanos ocorrer apenas em uma das cinco competências avaliadas, a menção ou a apologia a tais ideias, em qualquer parte do texto, pode anular a prova.

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‘Manual da redação’ do Enem 2017 será divulgado segunda-feira

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A cartilha do participante, conhecida como o ‘manual da redação’ do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), será divulgada na próxima segunda-feira (16) e deve seguir a estrutura da redação do Enem 2017 será a mesma da edição anterior.

As cinco competências são as regras básicas pelas quais os corretores da redação atribuem as notas aos candidatos do Enem. Cada uma vale no máximo 200 pontos, por isso a nota máxima da redação é mil.

Todas as redações seguirão sendo corrigidas por dois avaliadores. Caso a nota final de cada avaliador tenha discrepância de mais de 100 pontos, ou caso a nota de cada avaliador em uma das competências tenha discrepância de mais de 80 pontos, a redação passará por um terceiro avaliador. Se a discrepância persistir, uma banca presencial com três professores avaliará a redação mais uma vez, para definir a nota final do candidato.

Com informações do G1

Alunos de escola municipal são destaques em concurso de redação da Justiça Federal de Petrolina

(Foto: ASCOM)

A Justiça Federal em Petrolina encerrou nesta sexta-feira (06) a programação em alusão aos 30 anos de instalação do órgão na cidade. Entre as atividades, aconteceu a premiação do concurso de redação para alunos da rede pública.

Com o tema “A Importância do Poder Judiciário para o fortalecimento da cidadania”, o concurso classificou 10 estudantes para a etapa final. Destes, sete são alunos da escola municipal Nossa Senhora Aparecida, localizada em Caititu, zona rural do município.

“Um momento muito feliz para nossa Rede e, principalmente, para a escola. É um reconhecimento do trabalho que estamos desenvolvendo de incentivo à leitura. Quero registrar o bom trabalho desenvolvido pelas professoras e gestão da unidade”, pontuou Maéve Melo, secretária de Educação de Petrolina.

As alunas Amanda Santos e Izadora Araújo, do 8º ano do Ensino Fundamental II, conquistaram o primeiro e segundo lugar, respectivamente. Além de certificação e medalhas, Amanda ganhou uma conta poupança no valor de R$500,00. “Estou muito feliz. É um grande incentivo e exercício para o futuro (…) vou continuar escrevendo”, frisou.

Estudantes já podem acessar espelho da redação do Enem

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta terça-feira (11) o espelho de correção das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016 para consulta na página do participante.

Para ter acesso ao material, os candidatos devem entrar na página, inserir número do CPF e senha. Com o espelho, ele consegue saber como se saiu em cada uma das cinco competências, além de comparar o desempenho com o dos demais. Não é possível, porém, entrar com recurso.

O processo de vista pedagógica das redações começou em 2012. Além da nota, é apresentada também a descrição do nível que o participante alcançou em cada competência. São indicadas as características das redações alinhadas aos critérios de correção.

As redações do Enem são avaliadas por dois corretores independentes, que atribuem uma nota de zero a 200 pontos a cada competência. Uma terceira correção é feita em caso de discrepância maior do que 100 pontos na soma total das competências ou maior do que 80 pontos em uma ou mais competências. Persistindo a discrepância, o texto é encaminhado a uma banca especial que, formada por três membros, atribui a nota final.

Espelhos das redações do Enem 2016 serão liberados amanhã

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou nesta segunda-feira (10) que os espelhos da correção das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016 estarão disponíveis a partir das 10h de amanhã (11). Cerca de 6 milhões de candidatos que fizeram o Enem no ano passado poderão consultar os espelhos na Página do Participante.

No espelho, os candidatos terão acesso à correção e saberão quanto tiraram em cada uma das competências avaliadas. Além disso, poderão comparar seu desempenho com o dos demais. As provas recebem nota de 0 a 1.000. Desde o dia 18 de janeiro, os candidatos já têm acesso à nota na prova. Agora, para fins pedagógicos, terão acesso a mais detalhes da correção. Pelas regras do exame, o espelho serve apenas para que os estudantes possam saber como se saíram. Eles não poderão recorrer do resultado.

Segundo balanço divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), apenas 77 pessoas tiveram nota 1.000. Na outra ponta, 291.806 candidatos tiraram nota 0 ou tiveram a redação anulada no ano passado.

Com informações do EBC

Enem: Espelhos da redação devem ser liberados em abril

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), deve disponibilizar o espelho da redação do Enem 2016 “até 10 de abril”. Além dos espelhos, o Inep divulga também as justificativas para as notas dos candidatos em cada uma das cinco competências exigidas no exame.

Os espelhos são uma versão digitalizada dos textos escritos pelos candidatos, e são usados para fins pedagógicos.  De acordo com a assessoria de imprensa do Inep, 10 de abril é a data limite do órgão para a divulgação desse material, mas ela pode acontecer antes. Desde 2012, o Inep e o Ministério Público Federal (MPF) mantêm um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) no qual o governo federal se compromete a divulgar os espelhos até 60 dias após a divulgação das notas. Em 2017, as notas foram divulgadas em 18 de janeiro.

Com informações do G1

Recifense está entre os 77 estudantes no País que atingiram a nota máxima no Enem 2016

(Foto: Rafael Furtado)

O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) divulgados esta semana revelou uma grande quantidade de estudantes que ficaram com a nota abaixo do esperado em relação ao ano passado. A começar pela redação: a quantidade de provas com nota zero aumentou em relação a 2015 – 53 mil participantes contra mais de 84 mil em 2016 – e apenas 77 estudantes no País atingiram a nota máxima, 1.000 pontos.

Entre eles está o estudante recifense Bruno Monteiro, 17 anos, que pretende sair de Pernambuco para cursar economia e direito em Minas Gerais, onde passou em 1º lugar na Pontifícia Universidade Católica.

O estudante acredita que redação, é a chave do Enem por não ter alternativas de múltipla escolha.

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Enem 2016: Sobe o número de alunos que tiraram zero na redação

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O acesso às notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi liberado nesta quarta-feira (18) e revelou que diminuiu o número de alunos que conseguiram tirar a nota máxima na redação e aumentou a quantidade daqueles que tiraram zero no último ano.

Em 2016, apenas 77 participantes do exame conseguiram alcançar nota mil na redação, segundo o Ministério da Educação (MEC). O número é menor do que o registrado no ano anterior, quando 104 candidatos conseguiram nota máxima. Em 2014, foram 250 redação com notas mil.

Ao todo, no ano passado, 291.806 redações foram anuladas ou tiveram nota zero, sendo que desses 206 mil deixaram a redação em branco ou faltaram ao segundo dia de provas.

O principal motivo para a anulação (46.874 candidatos) foi fuga ao tema. Quase 5 mil alunos tiveram seus textos desconsiderados pela banca examinadora por ferir os direitos humanos, impeditivo previsto em edital.

A média total dos participantes do Enem 2016 também caiu em ciências da natureza e ciências humanas e subiu em linguagens e matemática.

Com informações do G1

Confira os possíveis temas da redação do Enem

Alguns assuntos são mais prováveis, devido a sua grande repercussão política ou por fazerem parte das discussões feitas pela sociedade. (Imagem ilustrativa)

Alguns assuntos são mais prováveis, devido a sua grande repercussão política ou por fazerem parte das discussões feitas pela sociedade. (Imagem ilustrativa)

A redação deve ter um texto dissertativo e argumentativo, além disso, o estudante deve demonstrar conhecimento sobre o tema escolhido, abordando causas, consequências, com uma introdução, desenvolvimento e conclusão.

O candidato deve respeitar as normas gramaticais e textuais, escrevendo corretamente as palavras e a acentuação.

O tema da redação do ENEM é escolhido em meio a assuntos que são abordados no nosso cotidiano. Acontecimentos políticos, sociais, ambientais e culturais do Brasil e do mundo podem ser temas da prova do exame.

Alguns assuntos são mais prováveis, devido a sua grande repercussão política ou por fazerem parte das discussões feitas pela sociedade.

A falta de água

Pode ser um possível tema já que este problema faz parte há mais de um ano da vida dos moradores do sudeste e persiste há mais de um século no cotidiano de nordestinos. A prova pode solicitar que o assunto seja discutido sobre esse viés, questionando as políticas de públicas de combate à seca e o comportamento da população para evitar a falta d’água.

A falta de recursos hídricos

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