Bolsonaro zera PIS/Cofins do diesel por dois meses

(Foto: Ilustração)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) editou, na noite de segunda-feira (1°), um decreto e uma medida provisória que zera as alíquotas da contribuição do Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) do óleo diesel e do gás de cozinha.

No diesel, a redução terá validade por dois meses: março e abril. Já no gás de cozinha, a medida tem caráter permanente. As edições foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União. “As duas medidas buscam amenizar os efeitos da volatilidade de preços e oscilações da taxa de câmbio e das cotações do petróleo no mercado internacional”, informou a Secretária-Geral da Presidência da República.

Antes da decisão do Governo Federal a Petrobras já havia anunciado reajustes nos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha para esta terça-feira (2). Os preços estão mais caros nas refinarias a partir de hoje.

Governo quer mexer no ICMS para conter aumento no preço do combustível

Proposta foi apresentada nessa sexta-feira (Foto: Reprodução)

O Governo Federal convocou uma reunião nessa sexta-feira (5) para debater formas de conter a alta do preço do combustível. Durante o encontro o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) informou que encaminhará ao Congresso Nacional um projeto de lei complementar para alterar o mecanismo de definição das alíquotas de ICMS pelos estados.

Existem duas propostas: que o imposto incida sobre o preço dos combustíveis nas refinarias, e não nas bombas, ou sobre o valor fixo na bomba. “Nós pretendemos é ultimar um estudo e, caso seja viável e juridicamente possível, nós apresentaremos ainda na próxima semana fazendo com que o ICMS venha a incidir sobre o preço do combustível nas refinarias ou um valor fixo para o álcool, a gasolina e o diesel. E quem vai definir esse percentual ou esse valor fixo são as respectivas assembleias legislativas”, disse Bolsonaro.

O projeto fixará apenas diretrizes. Ou sejam o valor fixo ou o percentual será debatido nas assembleias legislativas dos estados. Bolsonaro também revelou não ter conversado com o Parlamento acerca da iniciativa e acredita receber sinal verde da Câmara e Senado Federal.