Renan Calheiros anuncia ‘profilaxia digital’ para estudar temas da CPI da Covid-19

Escolhido para a relatoria da CPI da Covid-19 no Senado, Renan Calheiros utilizou as redes sociais, nesta segunda-feira (19), para anunciar que fará, até a próxima sexta, uma “profilaxia digital”, com o objetivo de se dedicar ao estudo de temas convergentes à CPI. A comissão irá investigar os atos e possíveis omissões do governo federal na condução da pandemia no Brasil.

“Até a próxima sexta vou me dedicar a estudar temas da CPI e fazer uma profilaxia digital. Para evitar a infecção do radicalismo, o contágio dos extremistas e o negaciovírus, farei um isolamento sanitário, podendo voltar a qualquer momento se houver necessidade”, escreveu Calheiros.

As atividades da CPI devem ser iniciadas na próxima semana. Resultado de um acordo entre deputados independentes e de oposição, o colegiado especial será presidido pelo senador Omar Aziz (PSD-AM), tendo o Randolfe Rodrigues (Rede-AP) como vice-presidente.

Renan Calheiros diz que Bolsonaro “piora as coisas”

Cotado para ser o relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) avalia que o próprio governo ajudará a politizar os trabalhos da comissão se continuar agindo para barrar suas investigações. O presidente Jair Bolsonaro criticou a abertura da comissão dizendo que ela seria feita apenas contra ele e visando desgastá-lo para as eleições de 2022. Em entrevista ao Estadão, Renan disse que, “se o governo intervier na CPI, o tiro vai sair pela culatra”.

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Renan Calheiros será relator da CPI da Covid, afirma CNN Brasil

De acordo com a equipe da CNN Brasil, Renan Calheiros (MDB-AL) será escolhido como relator da CPI da Covid-19. A presidência da Comissão ficará nas mãos de Omar Aziz (PSD-AM) e a vice-presidência, com o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

A informação teria sido repassada à emissora pelo próprio Randolfe. Aziz possui perfil independente, mas apesar disso não era bem visto pelo Palácio do Planalto para ser o presidente. Já Randolfe faz oposição sistemática ao Executivo e é um dos autores do pedido de investigação.

Apesar de ter direito a assumir a presidência, o MDB – maior partido na Casa Legislativa – preferiu manter a relatoria, abrindo espaço ao PSD.

Conselho pune Deltan Dallagnol com pena de censura por tuítes contra Renan Calheiros

Deltan Dallagnol, ex-coordenador da Operação Lava Jato no Paraná.

Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, liberar a retomada do julgamento, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) puniu nesta terça-feira (8) com pena de censura o procurador Deltan Dallagnol, ex-coordenador da Operação Lava Jato no Paraná.

Os conselheiros entenderam, por 9 votos a um, que Deltan extrapolou limites da simples crítica e teve o intuito de interferir nos rumos do Poder Legislativo.

Na prática, a punição do CNMP passa a figurar na ficha funcional do integrante do MPF (Ministério Público Federal) e será considerada em progressões na carreira ou futuros cargos. O caso é resultado de uma representação em que o senador Renan Calheiros (MDB-AL), investigado na Lava Jato, acusou Deltan de quebra de decoro.

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Fernando Bezerra confirma apoio a eleição de Renan Calheiros no Senado Federal

Senador é companheiro de partido e apoiará Renan (Foto: Blog Waldiney Passos)

O cenário político em 2019 no Brasil é de mudanças, não apenas na Presidência da República, mas também na Câmara dos Deputados e Senado Federal. Enquanto na Câmara o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) busca sua reeleição e tem o apoio de Jair Bolsonaro (PSL), Renan Calheiros (MDB-AL) é considerado “homem a ser batido” pelo PSL.

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No entanto, o nome de Renan é visto pelos colegas senadores como favorito e o alagoano terá o apoio de Fernando Bezerra Coelho (MDB) na votação de fevereiro. “Tô apoiando Renan, meu candidato é Renan, o candidato hoje que tem o maior número de apoios dentro do MDB. Mas eleição de Mesa Diretora do Senado e da Câmara ela só se resolve 48 horas antes“, disse em coletiva à imprensa de Petrolina.

Em Recife, Lula afirma que senador Renan Calheiros o ajudou a governar o Brasil

O senador Renan Calheiros recepcionou Lula durante sua passagem por Alagoas. (Foto: Reprodução)

Durante sua passagem por Pernambuco, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu entrevista, onde falou sobre a força da esquerda e declarou que o senador Renan Calheiros (PMDB-RR) o ajudou a governar o Brasil.

“O Renan pode ter todos os defeitos, agora o Renan me ajudou a governar esse País. Se ele cometeu algum erro – e eu sou da opinião do seguinte, que todo mundo é inocente até que se prove o contrário. Olha, se eu quero pra mim a inocência até que se prove o contrário eu tenho que querer para os outros também. E o Renan me recebeu em Penedo, Renan foi no título Doutor Honoris Causa, o filho dele foi junto. Não vejo nenhum problema”, disse Lula, ao ser questionado sobre as movimentações com lideranças políticas durante a caravana pela região Nordeste.

Lula também falou sobre o desejo de mais força da esquerda no Brasil: “Eu gostaria que a esquerda tivesse mais força, que cada partido, o PCdoB elegesse 50 deputados, que o PSOL elegesse 50, 60, que o PSTU elegesse 50, 60. Que a esquerda do PMDB elegesse 50, 60. Mas quem vota é o eleitor. E quando eleitor vota nós temos que nos subordinar ao desejo das urnas. A única coisa que eu peço é que nessa eleição de 2018 nós vamos ter que ser mais cuidadoso com o nosso discurso para melhor orientar a população para votar”, disse.

Com informações do FolhaPE

PMDB busca nova liderança no Senado para unir bancada

(Foto: Internet)

Com a saída de Renan Calheiros da liderança do PMDB no Senado, parlamentares peemedebistas buscam um nome capaz de “unificar” a maior bancada da Casa, que tem 22 senadores. Reunião na próxima terça-feira (4) pode decidir o nome do novo líder.

De acordo com parlamentares, Raimundo Lira (PB), que presidiu a comissão especial do impeachment de Dilma Rousseff, desponta como favorito para assumir a função. Nesta sexta-feira (30), ele foi recebido por Temer no Palácio do Planalto.

Outro senador cotado para assumir a função, Garibaldi Alves (RN), mas afirma que não quer assumir a função, porque neste momento está mais dedicado ao estado. Investigado na Operação Lava Jato, o parlamentar enfrenta um momento delicado na carreira política.

Para Garibaldi, Raimundo Lira reúne as condições para assumir a função e possui bom relacionamento com o líder do governo, Romero Jucá (RR), um dos principais aliados e articuladores junto ao Palácio do Planalto.

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Renan Calheiros afirma que governo ‘já inviabilizou’ a reforma da Previdência

Renan apontou que o governo age “precipitadamente” e “cria dificuldades” ao conduzir as suas principais reformas, como a da Previdência, a trabalhista e a tributária/Foto: Waldemir Barreto da Agência Senado

O líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AL), afirmou ontem (15) que o governo federal “já inviabilizou” a reforma da Previdência (PEC 287/2016), atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados. Para Renan, o governo tem encaminhado “equivocadamente” iniciativas importantes ao Congresso. Outros senadores do PMDB também questionaram a viabilidade do texto.

A manifestação de Renan veio no mesmo dia em que a bancada do partido teve uma reunião com o presidente Michel Temer para tratar das articulações pertinentes às propostas de reformas legislativas e econômicas no Senado. A bancada do partido é a maior da Casa, com 22 parlamentares — ou mais de 25% do total de senadores.

Renan apontou que o governo age “precipitadamente” e “cria dificuldades” ao conduzir as suas principais reformas, como a da Previdência, a trabalhista e a tributária. O senador alertou que o país vive um momento “dramático” e precisa de projetos que se concretizem.

“O governo já criou muita dificuldade e, precipitadamente, já inviabilizou a reforma da previdência. Se continuar dessa forma, vai inviabilizar outras. O governo não pode encaminhá-las equivocadamente”, alertou.

O líder do PMDB não quis explicitar quais seriam os obstáculos no caminho da reforma da Previdência, mas defende que a bancada tenha uma conversa “franca e aberta” com Temer para trabalhar por uma correção de rumos.

Janot pede abertura de inquérito contra Renan, Jucá, Sarney e Sérgio Machado

As manobras dos políticos para interferir nas investigações foram detalhadas por Sérgio Machado

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu hoje (6) ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de inquérito para investigar os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR), além do ex-senador José Sarney e o ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado, acusados pelo crime de embaraço às investigadores da Operação Lava Jato.

As acusações foram baseadas no acordo de delação premiada de Sérgio Machado e em conversas gravadas com os envolvidos. As gravações foram divulgadas no ano passado, após a retirada do sigilo do conteúdo das delações de Machado.

Em uma das conversas, Romero Jucá citou um suposto “acordo nacional” para “estancar a sangria”.

Segundo o procurador, os acusados “demonstram a motivação de estancar e impedir, o quanto antes, os avanços da Operação Lava Jato em relação a políticos, especialmente do PMDB, do PSDB e do próprio PT, por meio de acordo com o STF e da aprovação de mudanças legislativas.”

Para Janot, o objetivo dos congressistas era aprovar medidas legislativas para conter as investigações da Lava Jato.

Maioria do Supremo mantém Renan Calheiros na presidência do Senado

(Foto: Internet)

Dois ministros não participaram do julgamento. (Foto: Internet)

A maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na tarde de hoje (7) manter o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) no cargo. Até o momento, cinco ministros votaram para derrubar a decisão individual do ministro Marco Aurélio, que determinou o afastamento, na última segunda-feira.

Até o momento, votaram pelo afastamento de Renan os ministros Marco Aurélio, Edson Fachin e Rosa Weber. Celso de Mello, Dias Toffoli e Teori Zavascki, Luiz Fux e Ricardo Lewandowski foram contra. O julgamento continua para tomar o voto da presidente, Cármen Lúcia.

Dois ministros não participaram do julgamento. O ministro Gilmar Mendes está em viagem oficial à Suécia e Luís Roberto Barroso está impedido de julgar a questão porque trabalhou com os advogados da Rede, partido que ingressou com a ação, antes de chegar ao Supremo

Deixar de cumprir ordem judicial é crime de desobediência ou golpe, diz ministro do STF

Ministro Barroso

O plenário do STF julga na tarde desta quarta-feira se referenda ou revoga a liminar que afastou Renan da presidência do Senado. (Foto: arquivo)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso divulgou, nesta quarta-feira, uma nota curta na qual afirma considerar como “crime de desobediência ou “golpe de Estado” o fato de o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) não ter cumprido a decisão liminar do ministro Marco Aurélio Mello dada na segunda-feira, de afastá-lo da presidência do Senado.

O comentário foi feito em referência ao posicionamento da Mesa Diretora do Senado, que na terça-feira decidiu aguardar a decisão do plenário do STF antes de cumprir uma medida cautelar expedida na segunda-feira pelo ministro Marco Aurélio Mello, na qual afastou, com efeito imediato, o senador Renan Calheiros da presidência do Congresso Nacional.

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Começa sessão para decidir se Renan permanece na presidência do Senado

Serão oferecidas 18 vagas de oportunidade imediata e formação de cadastro de reserva para analistas e assistentes/Foto:Luis Macedo

Renan Calheiros não chegou a ser notificado sobre a decisão por nao receber querer receber o oficial/Foto:Luis Macedo

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou sessão para julgar definitivamente a liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio, que afastou do cargo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A decisão que afastaria Renan foi proferida no início da noite de segunda-feira (5), mas o senador continua no cargo porque a Mesa Diretora da Casa se recusou a cumprir a decisão. Os senadores decidiram esperar decisão definitiva do plenário do Supremo.

Renan Calheiros não chegou a ser notificado sobre a decisão de Marco Aurélio. Na noite de segunda-feira (5), após a decisão, um oficial de Justiça foi até a residência oficial do Senado, mas não cumpriu o mandado de intimação porque não foi recebido pelo senador. Ontem (6), Renan se recusou a recebê-lo novamente, no Senado.

Julgamento

Dois ministros não participarão do julgamento. O ministro Gilmar Mendes está em viagem oficial à Suécia e Luís Roberto Barroso está impedido de julgar a questão porque trabalhou com os advogados da Rede antes de chegar ao Supremo. 

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STF confirma para amanhã julgamento sobre afastamento de Renan

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A decisão que afastou Renan foi proferida no início da noite de ontem (5), mas o senador continua no cargo porque a Mesa da Casa se recusou a cumprir a decisão. (Foto: arquivo)

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, pautou para a sessão de amanhã (7), quarta-feira, o julgamento definitivo pelo plenário da liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio, que afastou do cargo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A decisão que afastou Renan foi proferida no início da noite de ontem (5), mas o senador continua no cargo porque a Mesa da Casa se recusou a cumprir a decisão. Os senadores decidiram esperar decisão definitiva do plenário do Supremo.

Renan Calheiros ainda não chegou a ser notificado sobre a decisão de Marco Aurélio. Na noite de ontem (5), após a decisão, um oficial de Justiça foi até a residência oficial do Senado, mas não cumpriu o mandado de intimação porque não foi recebido pelo senador. Na manhã de hoje, outro oficial foi ao gabinete da presidência do Senado, mas o mandado não foi assinado novamente.

Senado descumpre decisão do STF e a crise vai a novo patamar

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A liminar de Marco Aurélio foi concedida com base no princípio de que réus não podem estar na linha sucessória da Presidência da República. (Foto: arquivo)

A crise institucional entre o Judiciário e o Legislativo chegou a um novo nível na tarde desta terça-feira 6. A Mesa Diretora do Senado decidiu ignorar a liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello que ordenou o afastamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência da Casa e vai mantê-lo no cargo. A decisão vale ao menos até a quarta-feira (07) quando o plenário do STF se reúne para validar ou não a decisão de Marco Aurélio.

Após reunião presidida por Renan, a Mesa Diretora divulgou uma resolução anunciando que vai “aguardar a deliberação final do Pleno do Supremo Tribunal Federal”. Além disso, anunciou a Mesa Diretora, Renan terá “prazo regimental” para apresentar sua defesa a fim de viabilizar a deliberação sobre as “providências necessárias ao cumprimento da decisão”.

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Nota pública de Renan Calheiros

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A assessoria do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) divulgou nesta segunda-feira (5) a seguinte nota pública:

“O senador Renan Calheiros só irá se manifestar após conhecer oficialmente o inteiro teor da liminar concedida monocraticamente por ministro do Supremo Tribunal Federal. O senador consultará seus advogados acerca das medidas adequadas em face da decisão contra o Senado Federal.  O senador Renan Calheiros lembra que o Senado nunca foi ouvido na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental e o julgamento não se concluiu.

Assessoria de Imprensa
Senador Renan Calheiros”

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