Servidor atira em procurador geral e promotor em Natal

(Foto: Divulgação/MP)

Durante a manhã desta sexta-feira (24), um servidor do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) baleou o procurador ­geral adjunto do estado e o promotor de Justiça, lotado no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Segundo informações da a assessoria do Ministério Público, o autor dos disparos já foi identificado e é um servidor concursado do órgão que trabalhava como assessor de uma procuradoria, Guilherme Wanderley Lopes da Silva.

Testemunhas informaram que Guilherme Wanderley ingressou na sala onde o procurador ­geral e o promotor participavam de uma reunião administrativa e, bastante exaltado, sacou a arma e disparou a esmo. O procurador ­geral foi atingido no tórax. Um dos tiros atingiu o promotor pelas costas. Os dois foram levados para o Pronto ­Socorro Clóvis Sarinho. De acordo com a assessoria do Ministério Público, inicialmente o quadro de ambos foi considerado estável.

O autor dos disparos conseguiu fugir. A Polícia Militar não se pronunciou sobre a ocorrência. Ainda não se sabe o que pode ter motivado o crime

Com informações do NE10

Presídio do RN ainda está sob controle de detentos e muro deve ser construído hoje

(Foto: Andressa Anholete/AFP)

O sétimo dia de confronto na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, continuou com o interior do prédio sob o controle dos detentos, apesar de não ter havido novos confrontos como os que foram vistos quinta-feira (19) e transmitidos ao vivo pela televisão em todo o país. Três feridos foram retirados por cima dos muros da prisão e 11 detentos foram transferidos por ter direito à progressão da pena para o semiaberto.

De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do estado, pelo menos 20 presos já foram retirados de Alcaçuz desde ontem. A maioria foi resgatada na madrugada de hoje, segundo a pasta. Foi solicitado que o hospital para onde todos foram transferidos seja mantido em sigilo para evitar tentativas de resgate. O estado de saúde do internos também não foi divulgado.

Outros três homens foram retirados nesta tarde por meio de macas içadas pelo Corpo de Bombeiros. O trabalho foi feito com a ajuda de cordas para ultrapassar os altos muros da unidade, já que as forças policiais estaduais têm acesso livre somente à parte de fora.

O secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte, Caio César Marques Bezerra, declarou à imprensa nesta noite que a guarda do presídio “está no perímetro externo e nas guaritas”. “O choque e o Bope entraram ontem para definir uma área de não confrontação e estamos mantendo esses limites”, informou. “Temos as guaritas para fazer a proteção e o patrulhamento externo”.

Com informações do EBC

Presos interrompem rebelião em presídio do RN para culto evangélico

(Foto: Magnus Nascimento)

Parte dos presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte,  interromperam a rebelião que acontece desde sábado (14) para a realização de um culto evangélico nesta sexta (20). Os detentos entoaram músicas religiosas e fizeram orações.

Além de um violão, os presos contavam com caixa de som, microfones, cadeiras de plástico e até um púlpito para a celebração religiosa.

Apesar da pausa para o culto, o clima continua tenso na unidade prisional. Desde sábado, pelo menos 26 presos já morreram na rebelião. Na manhã desta sexta os presos continuavam soltos pelos pavilhões e pelos pátios do presídio. Também era possível ver detentos sobre os telhados da unidade.

Com informações do G1

Agentes penitenciários do Rio Grande do Norte decretam greve; MP considera ilegal

(Foto: AFP)

Os agentes penitenciários do Rio Grande do Norte decidiram, em assembleia quinta-feira (19) entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima quarta-feira (25), caso o governador Robison Faria leve em frente a intenção de contratar, de forma simplificada, 700 pessoas para atuar como agente nos presídios.

A contratação foi uma das medidas anunciadas pelo governador para reagir à crise penitenciária que o estado enfrenta há uma semana – desde o último sábado (14) – e que já deixou 26 mortos no presídio estadual de Alcaçuz. Facções rivais brigam pelo controle da unidade, como parte da ofensiva nacional do Primeiro Comando da Capital (PCC) para expandir sua área de dominação no país. Ontem, imagens do último confronto foram transmitidas ao vivo durante horas, por diversos veículos de comunicação.

Por telefone, o procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Norte, Rinaldo Reis Lima, disse à Agência Brasil que considera a greve ilegal. “Um concurso público é demorado. Essa contratação é temporária. Nós estamos precisando de agentes agora, hoje. Aliás já estávamos precisando desde antes. Uma greve com esta fundamentação é totalmente desarrazoada, além de ser ilegal porque não é possível se pensar em fazer isso agora”.

Segundo o procurador, atualmente seis agentes penitenciários se revezam em turnos para tomar conta do presídio de Alcaçuz, que, antes do conflito entre as facções, aprisionava cerca de 1,2 mil homens. Existe uma ação civil pública movida pela Procuradoria desde 2015 que exige a realização de concurso público, mas ela não foi julgada até o presente momento, conforme Rinaldo Reis.

Com informações do FolhaPE

Presos voltam a se rebelar no Rio Grande do Norte

(Foto: Magnus Nascimento/Tribuna do Norte)

Nesta terça-feira (17) presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, voltaram a se rebelar. A informação foi confirmada pelo Comando da Guarda da unidade prisional.

Os presos dos pavilhões 1, 2, 3 e 4 montaram uma barricada no final da manhã de frente ao pavilhão 5. Pelo outro lado, os detentos do pavilhão 5 também fizeram a mesma coisa. As barricadas são feitas com portas e outros objetos que foram arrancados de dentro dos pavilhões. Às 14h o “caveirão” e viaturas da Tropa de Choque chegaram ao presídio.

A PM tenta conter a situação com bombas de efeito moral e tiros de arma não letal. “A situação é muito tensa”, disse o major Wellington Camilo, do Comando da Guarda Penitenciária.

Há gritaria e os presos do Sindicato do Crime e do PCC montaram barricadas. Viaturas da Força Nacional e da Polícia Militar fazem o patrulhamento dos arredores do presídio para tentar impedir fugas.

Por volta das 11h55 foram ouvidos muito tiros dentro da unidade. Ainda não se sabe se foram tiros com munição não letal. Às 12h40 os presos levaram outros quatro detentos, provavelmente feridos, com carrinhos de mão para a área administrativa do presídio.

Às 14h25 uma ambulância levou presos para serem atendidos no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal. De acordo com o assessor de comunicação do Walfredo, apenas um detento deu entrada no hospital, com um tiro na mão.

Com informações do G1

Rebelião no maior presídio do Rio Grande do Norte termina com 10 mortes confirmadas

(Foto: Sejuc/divulgação)

A rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, do Rio Grande do Norte, acabou após 14h20 de duração. Os detentos, que se rebelaram às 17h deste sábado (14), se renderam às 7h20 deste domingo (15) após a Tropa de Choque da Polícia Militar entrar nos pavilhões.

Segundo a Secretaria de Segurança, não houve troca de tiros. Há ao menos dez mortes confirmadas durante a rebelião, informou o governo estadual do Rio Grande do Norte.

A rebelião começou com uma briga entre presos dos pavilhões 4 e 5. Segundo o governo, a briga estava restrita aos dois pavilhões. O pavilhão 5 é o presídio Rogério Coutinho Madruga, que fica anexo a Alcaçuz. Há separação entre presos de facções criminosas entre os dois presídios.

Um helicóptero da PM auxiliou na operação, que envolve Choque, Bope e GOE (Grupo de Operações Especiais). Às 6h20, era possível ver fumaça negra nos pavilhões e ouvir bombas de efeito moral do lado de fora da penitenciária.

Alcaçuz fica em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal, e é o maior presídio do estado. A penitenciária possui capacidade para 620 detentos, mas abriga cerca de 1.150 presos, segundo a Sejuc, órgão responsável pelo sistema prisional do RN.

Com informações do G1

Após ataques no Rio Grande do Norte, STF afirma que estados não podem bloquear celulares em presídios

(Foto: Internet)

Bloqueadores de celular nas presídios é de competência da União, diz STF. (Foto: Internet)

Leis estaduais que determinam o bloqueio do sinal de telefones celulares em áreas próximas aos presídios, foi o que decidiu o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (3). Os ministros decidiram, por 8 votos a 3, que somente a União pode legislar sobre o tema.

O STF (Supremo Tribunal Federal) considerou nesta quarta-feira (3) que são inconstitucionais leis estaduais que determinam o bloqueio do sinal de telefones celulares em áreas próximas aos presídios. Por 8 votos a 3, os ministros definiram que apenas a União pode legislar sobre o tema.

A discussão acontece após vários ataques que aconteceram no Rio Grande do Norte devido a instalação de bloqueadores de sinal de celular em penitenciárias do estado. Os bloqueadores, que foram instalados na quinta-feira (28), devem impedir que os detentos façam ou recebam ligações de dentro do presídio.

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Ataques no RN foram ordenado por presidiários

(Foto: Desconhecido)

Criminosos atearam fogo em um dos cartões postais de Natal (RN), o Morro do Careca. (Foto: Desconhecido)

Os ataques promovidos no Rio Grande do Norte desde a última sexta-feira (29) foram ordenados por detentos de presídios, inclusive federais, do Estado e de outras regiões do Nordeste. A afirmação é do secretário de Justiça e Cidadania do Estado, Wallber Virgolino.

Desde sexta-feira (29), foram registradas pelo menos 69 ações em 23 cidades do Estado. Foram sete disparos contra prédios públicos, quatro ataques envolvendo explosivos, três depredações e 36 incêndios e 19 tentativas de incêndio (26 de ônibus e micro-ônibus).

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Envio de tropas do Exército para o RN é autorizado por Temer

(Foto: Ilustração)

Pelo menos 54 ataques a ônibus já ocorreram desde a última sexta-feira (29) no estado do Rio Grande do Norte.(Foto: Ilustração)

Na tarde deste domingo (31), a Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto informou que o presidente da República em exercício, Michel Temer, autorizou o envio de tropas do Exército para atuar no combate a ataques criminosos no Rio Grande do Norte. O comunicado foi feito logo após o governador do estado, Robinson Faria, divulgar um pedido de reforço de militares para “garantir a segurança da população”, feito ao governo federal.

Pelo menos 54 ataques a ônibus já ocorreram desde a última sexta-feira (29). Unidades policiais e prédios públicos também sofreram ataques em várias cidades potiguares, segundo a Secretaria de Segurança do estado. A instalação de bloqueadores de celular na Penitenciária Estadual de Parnamirim, na Grande Natal, é apontada pelo governo estadual como motivo dos atentados.

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Governo do Rio Grande do Norte solicita apoio do exército brasileiro para controlar ondas de ataque

(Foto: Ilustração)

Governo do RN pede apoio do exército(Foto: Ilustração)

O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, pediu apoio das tropas do Exército para “garantir a segurança da população”. Desde a útlima sexta-feira (29) vários ataques a ônibus e prédios públicos vêm ocorrendo em várias cidades do estado. Até as 13h deste domingo pelo menos 48 ataques foram registrados em 20 cidades potiguares.

As assessorias do Palácio do Planalto, da Casa Civil e do Ministério da Defesa informaram que ainda não tinham conhecimento se o pedido do governador já tinha sido formalizado. A liberação das tropas depende de determinação do presidente da República ao Ministério da Defesa.

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Preso em Izacolândia homem acusado de roubo no Rio Grande do Norte

Um homem, 26, foi preso na manhã de ontem (05) em Izacolândia, distrito de Petrolina, acusado de roubo no estado do Rio Grande do Norte. Segundo a Polícia Militar Durante um bloqueio policial, um ônibus de turismo que vinha de São Paulo com destino a Caetés, Pernambuco, foi parado.

Em revista policial, identificaram um homem com pedido de prisão expedido pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. O acusado foi encaminhado a Delegacia de Polícia Civil de Petrolina.

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