Seguindo o exemplo da Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE), que criou uma Frente em Defesa do São Francisco para discutir os riscos de contaminação das águas do Velho Chico, a Câmara Municipal de Petrolina criou uma comissão formada pelos vereadores Ronaldo Souza (PTB) e Cristina Costa (PT) para ir até Minas Gerais averiguar “in loco” a dimensão da tragédia e o impacto ambiental causado pela enxurrada de lama após o rompimento da Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Grande Belo Horizonte.
Além das mortes contabilizadas, que subiu para 206 com a identificação de mais 3 corpos no último domingo (17), ainda há 102 desaparecidos. Ao todo, 395 pessoas foram localizadas pelas equipes de resgate.
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A lama alcançou o Rio Paraopeba e chegou ao reservatório da Usina do Retiro Baixo. Segundo a ONG Fundo Mundial para a Natureza (WWF-Brasil), o impacto ambiental “será sentido por anos”.
De acordo com especialistas, deve alcançar a Represa de Três Marias e contaminar as águas do Rio São Francisco, risco admitido até mesmo pelo Ministério do Meio Ambiente, o que ocasionaria enormes prejuízos.