Polícia Civil de Pernambuco afirma trabalhar “incansavelmente na apuração” do caso Beatriz

Procurada pelo Blog Waldiney Passos a respeito do andamento das investigações do Caso Beatriz, que ontem completou três anos, a Polícia Civil de Pernambuco informou que trabalha as investigações seguem em sigilo, mas que trabalha incansavelmente na elucidação do fato.

De acordo com a PC, os trabalhos atualmente estão sob a competência da delegada Polyana Neri, que trabalha exclusivamente nas investigações com uma equipe de quatro policiais e apoio do Ministério Público e Diretoria de Inteligência da polícia.

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Ainda segundo a nota enviada à nossa equipe, nos três anos foram ouvidas 50 pessoas e um mandado de prisão foi expedido – o de Alisson Henrique – mas negado pela Justiça. Ontem (10) os pais de Beatriz afirmaram que vão a Recife acompanhar uma audiência que pode terminar com a prisão de Alisson e pedirão a manutenção da delegada Neri no caso.

Confira a seguir a nota da Polícia Civil:

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A decisão da Justiça em negar o pedido do Ministério Público sobre a prisão preventiva de um ex-prestador de serviço no Colégio Auxiliadora foi um golpe não apenas para Lucinha Mota e Sandro Romildo, pais de Beatriz Angélica Mota.

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A negativa afeta também a força tarefa montada pela Polícia Civil e o MP, que atuam em conjunto na busca pela elucidação do caso. Isso porque para se chegar a Alisson, foi necessário um intenso trabalho de investigação, que levou anos até ser comprovada a manipulação nas gravações do dia 10 de dezembro de 2015.

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Pais de Beatriz Angélica cobram Judiciário após negativa do pedido de prisão preventiva a funcionário do colégio

Pergunta continua sem resposta, caso continua em sigilo (Foto: Blog Waldiney Passos)

A Justiça de Petrolina tomou uma decisão surpreendente para Lucinha Mota e Sandro Romildo, pais de Beatriz Angélica Mota. A Vara do Tribunal do Júri de Petrolina negou um pedido de prisão preventiva de um funcionário do Colégio Auxiliadora, mesmo com os indícios de que o suspeito apagou imagens do dia do crime.

Para Lucinha e Sandro, o Ministério Público Público de Pernambuco (MPPE) tem provas suficientes para no mínimo mandar prender Alisson por obstrução de justiça. O funcionário apagou imagens de câmeras específicas, responsáveis por filmar o criminoso no dia 10 de dezembro.

“Fico muito triste, fui pega de surpresa. Eu não esperava essa postura do Judiciário em indeferir essa prisão com o argumento do fator do tempo. Em outras palavras a juíza quis dizer o que: que Alisson deveria ser preso em 2016, mas como ele seria preso em 2016? Eu me recuso a pensar nisso, mas às vezes eu penso que existem forças maiores em relação ao caso de Bia, porque toda vez que o caso está perto de se concluir, existe algo para desestabilizar a força tarefa”, destaca Lucinha.

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Família de Beatriz Angélica acredita em obstrução de informações para dificultar investigação

(Foto: Reprodução/Facebook)

Em coletiva nesta segunda-feira (13) a mãe de Beatriz Angélica Mota, Lucinha Mota revelou a imprensa detalhes sobre suas dúvidas e questionamentos, diante da investigação do assassinato de sua filha. No Recife, familiares e amigos protestaram em busca de celeridade.

Novamente a família questiona o colégio e funcionários sobre a obstrução de imagens do circuito de segurança, que poderiam ajudar na elucidação do crime, que em dezembro completa dois anos. “A polícia nos informou que estão realizando algumas perícias e a partir daí algumas providências serão tomadas”, explicou Lucinha.

Outra questão está ligada ao isolamento do acesso ao bebedouro, onde Beatriz esteve antes do crime. As investigações levam a crer que ela foi abordada pelo assassino neste local.  “Toda a dinâmica da festa foi modificada”, acredita Lucinha.

A modificação aconteceu, segundo Lucinha, para facilitar a ação dos criminosos envolvidos no assassinato de Beatriz. Lucinha afirma que um funcionário impediu o acesso de outras crianças ao bebedouro. Quando questionado pela polícia o funcionário afirmou que teria recebido ordens para impedir a circulação naquele local.

“Isso me causa muita estranheza, porque no dia anterior, que foi a missa o local estava acessível para todos como era de costume. Eu entendo como se alguém tivesse feito uma arapuca para pegar alguém no dia seguinte e minha filha foi a vítima”, afirmou Lucinha.

Veja o vídeo na íntegra:

Pais de Beatriz Angélica participam de sessão da Alepe no Recife

(Foto: Arquivo)

Os pais de Beatriz Angélica, Sandro Romildo e Lúcia Mota, participam nesta quarta-feira (24) de uma sessão da Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe) a convite do Deputado Federal, Odacy Amorim (PT).

A sessão será conjunta com a comissão de cidadania e direitos humanos e durante a tarde, visitam o Ministério Público do Estado. A viajem, faz parte da luta diária dessas pais que estão a 530 dias sem respostas sobre o homicídio que tirou a vida de Beatriz Angélica Mota, em dezembro de 2015.

Em julho de 2017, Sandro Romildo e Lúcia Mota estiveram em Recife para uma audiência com o governador, Paulo Câmara, além da Defesa Social, Alessandro Carvalho, do secretário da Casa Civil, Marcelo Canuto, e do chefe da Polícia Civil, Antônio Barros.

Esperança: Com a imagem do assassino pais de Beatriz acreditam que o caso está próximo de um desfecho

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Nesta quinta-feira (16), Lúcia Mota e Sandro Romilton Ferreira convocaram a impressa do Vale do São Francisco para uma coletiva onde apresentaram novos detalhes sobre o assassinato de Beatriz Angélica. Os pais contaram detalhes que devem ajudar a população a encontrar o suspeito de cometer esse crime bárbaro.

A conversa com imprensa foi pautada na esperança. Com as novidades apresentadas na última quarta-feira (15), os pais de Beatriz Angélica acreditam que o desfecho deste crime está próximo e que a participação da população será crucial para a localização do assassino.

“Por favor, nos ajudem! Liguem, denuncie esse monstro ele está solto, ele está planejando fazer, quem sabe um novo crime. Todas as famílias estão sujeitas ao crime como esse. Eu tenho certeza que esse crime não foi direcionado a nossa família”, afirma Lúcia Mota

Durante a coletiva, Sandro Romildo explicou detalhes, sobre as características físicas do assassino. A esperança da família é de que com essas particularidades a população encontre e denuncie o suspeito. Sandro reforçou durante a coletiva que pessoas tiveram contato com o assassino antes do crime.

“Ele estava fingindo ser um flanelinha, estava bem vestido ele teve contato com diversas pessoas antes. Tem uma senhora que tenta estacionar o carro, ele vai lá e ajuda diz como ela deve fazer e quando ela estaciona, ela pega uma caixa e ele ajuda ela a carregar até um evento que estava acontecendo na Concha Acústica”, afirma Sandro Romildo, que tem esperança de que essa pessoa que teve esse contato apareça com novas informações.

A família acredita que o criminoso não agiu sozinho, já que, mesmo aparecendo só nas imagens, está o tempo todo em contato com alguém pelo celular. O suspeito ficou cerca de 2h circulando pelo o local, até que olha o celular e vai até a escola cometer o crime.

“Ele entrou exatamente quando todo mundo estava com o foco voltado para os alunos que iriam receber o diploma, então tudo se esvaziou. Foi um horário, eu diria, escolhido premeditado por quem já sabia ‘que agora é o momento’. O momento em que aquela área (local do crime) ficaria vazia. Então, ele não tinha condição de estar ali fora o tempo todo e do nada decidir entrar na escola, eu não acredito nisso. Eu acredito que alguém, não sei quem, que estava no interior do colégio, o ‘mentor’ avisou. Esse assassino, pelas características dele, é um profissional que agiu friamente, como se fosse contratado, uma pessoa que veio para fazer isso”, afirma Sandro, que durante a coletiva apresentou imagens que reforçam as características do suspeito.

Confira as imagens

(Foto: Divulgação)

(Foto: Divulgação)

(Foto: Divulgação)

Notícias falsas de prisão

Logo depois da divulgação das imagens do assassino, fotos de um homem foram compartilhadas através das redes sociais onde pessoas firmavam que ele era o assassino e que já teria sido preso. Entretanto, a notícia era falsa! Diante deste fato, a mãe da garota, Lúcia Mota, fez um apelo para que as pessoas não façam justiça com as próprias mãos e que denunciem à polícia.

“Vai meu apelo para toda a sociedade: Não façam justiça com as próprias mãos. Por favor, ligue, denuncie, chamem a polícia. Existem vários números para denunciar” reforça Lúcia.

Apresentação de novidades feitas pela investigação

A delegada responsável pelo o caso, Glêide Angelo, afirmou durante uma outra coletiva, que aconteceu em Recife, que, antes de apresentar as novas informações à imprensa, ela esteve em Petrolina e apresentou tudo aos familiares de Beatriz. Contudo, Lúcia Mota acredita que esse sigilo deve acabar, que o principal já foi divulgado e que eles precisam passar as informações para a população.

“Permanecemos no sigilo e o nosso próximo passo é buscar a quebra desse sigilo, porque já sabemos quem é o assassino e o sigilo neste momento, eu acredito, que seja só para proteger o colégio”, diz Lúcia.

Ainda sobre as imagens apresentadas, Sandro e Lúcia acreditam que sejam novas. O casal, ao longo da investigação, assistiu todas as imagens que estavam disponíveis, mas a que foi divulgada recentemente é uma novidade.

Para finalizar a coletiva, Lúcia Mota fez um apelo especial a toda a população:

“Nós lutamos por justiça e vamos ter, porque Beatriz é amor, Beatriz é a imagem de esperança e alegria. Conto com a ajuda de todos. De toda a sociedade, de todos os brasileiros para que nos ajudem a caçar este assassino”, finalizou.

Para denunciar, qualquer informação sobre o crime, basta ligar para os seguintes números

  • Ouvidoria SDS – 181
  • Whatsapp – (87) 99911-8104 (Família)

Disque Denúncia

  • (81) 3421 9595
  • (81) 3719 4545

A SDS oferece uma recompensa no valor de R$ 10.000,00 para quem informar algo que leve a polícia ao assassino.

Secretaria nega espaço da Concha Acústica para manifestação em memória de Beatriz

Concha Acústica vazia na noite deste sábado (10)/Foto Waldiney Passos

Um fato narrado durante a manifestação de fé que reuniu milhares de pessoas na praça Maria Auxiliadora, na noite deste sábado (10), em memória da menina Beatriz Angélica Mota, assassinada há exatamente um ano em Petrolina, chamou a atenção do público presente.

De acordo com informações confirmadas por Sandro Romildo (pai de Beatriz), a secretaria de Ordem Pública não autorizou a realização da manifestação na Concha Acústica alegando que o local teria sido solicitado por outras pessoas para a mesma data e horário.

“Quando eu e Lucinha fomos na Ordem Pública, reservar o espaço da Concha Acústica, tivemos uma surpresa, aliás duas, alguém já havia marcado os dias 8, 9, 10 e 11. E outra, o meu nome com a nossa manifestação de fé programada para o dia 21”, afirmou Sandro.

O detalhe é que curiosamente nenhum evento foi realizado na Concha Acústica na noite do sábado, o espaço ficou vazio durante a manifestação de fé em memória de Beatriz, revoltando ainda mais o público presente.

Pai de Beatriz chora ao comentar declarações do Dr. Augusto Coelho, ouça áudios

Com a proximidade do dia 10 de dezembro, data que marca um ano do assassinato da menina Beatriz, uma declaração do médico e ex-prefeito de Petrolina Dr. Augusto Coelho, está repercutindo muito na cidade. Em entrevista a Rádio Petrolina FM, o médico sugeriu a criação de uma pauta positiva sobre o caso, ouça o áudio…

Durante entrevista nesta terça-feira (6) ao programa “Super Manhã”, com o radialista Waldiney Passos, o pai da menina Beatriz Mota, Sandro Romildo, falou sobre a tristeza que assolou a família após as declarações do ex-prefeito de Petrolina (PE) Augusto Coelho e classificou o discurso como lamentável. Sandro ficou muito emocionado ao falar sobre as declarações feitas pelo ex-prefeito e afirmou que de certa maneira o discurso veio para dar mais força à campanha.

 

Caso Beatriz: pais da menina vão conceder nova entrevista coletiva nesta quarta-feira

Beatriz Mota

Está marcada para às 10h da manhã desta quarta-feira (09), no plenário da Câmara Municipal de Petrolina, uma entrevista coletiva com Lúcia Mota e Sandro Romildo, pais da menina Beatriz Angélica, brutalmente assassinada no dia 10 de dezembro do ano passado nas dependências do Colégio Maria Auxiliadora.

Após 4 manifestações seguidas e a repercussão do caso no programa Fantástico da Rede Globo, a única novidade apresentada pela polícia sobre as investigações foi a divulgação de um retrato falado que também não levou a identificação do criminoso.

Novos fatos, portanto, devem ser apresentados nesta coletiva pelos pais de Beatriz no sentido de esclarecer a sociedade sobre o andamento das investigações.