Palestra discute as potencialidades da planta moringa oleífera para o semiárido

cartaz moringa

O campus Petrolina Zona Rural do IF Sertão-PE realiza, nesta quarta-feira (08), a palestra “Moringa Oleífera”, que trará para o debate as potencialidades da cultura para o semiárido. O evento contará com a presença do professor doutor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus Patos, Jacob Silva Souto, autor de diversas publicações e dois livros sobre o assunto.

A moringa é uma planta oleaginosa, com diversas propriedades, como capacidade de absorção de óleos e graxas, ação antimicrobiana e bactericida, dentre outras. Estuda-se ainda sua viabilidade de ser utilizada como forrageira em regiões de semiárido, como o Vale do São Francisco.

A palestra acontecerá às 9h, no auditório do campus Petrolina Zona Rural.

Com informações da Assessoria

 

Inscrição para I Simpósio do Bioma Caatinga da Embrapa é realizada até esta segunda

caatinga

O Semiárido brasileiro tem a maior parte de seu território ocupado por uma vegetação chamada Caatinga./ Foto: arquivo

Com a preocupação de preservar e discutir a sustentabilidade é que será realizado dos dias 07 a 09 de junho,no auditório da Embrapa, a primeira edição do Simpósio do Bioma Caatinga reunirá segmentos das áreas pública e privada em um fórum de debates em busca de soluções para desafios ambientais.

A inscrição pode ser feita até hoje (06), no link do evento. A taxa é de R$ 70 para profissionais e R$ 50 para estudantes.

O Semiárido brasileiro tem a maior parte de seu território ocupado por uma vegetação xerófila denominada Caatinga. Este bioma ocupa 11% do território nacional e 70% do Nordeste e abriga 60% da população nordestina.

LEIA MAIS

Centro de Cultura João Gilberto pode ter projeto piloto de sustentabilidade

o projeto tem como objetivo promover economia financeira e sustentabilidade, com a implantação não só do sistema de captação de água, mas também a substituição do sistema de refrigeração da sala principal, que contará com o reaproveitamento da água expelida no processo de refrigeração/Foto:ASCOM

o projeto tem como objetivo promover economia financeira e sustentabilidade, com a implantação não só do sistema de captação de água, mas também a substituição do sistema de refrigeração da sala principal, que contará com o reaproveitamento da água expelida no processo de refrigeração/Foto:ASCOM

O gestor do Centro de Cultura João Gilberto, João Leopoldo Vargas, esteve na capital baiana apresentando para a diretoria de espaços culturais da Secretaria de Cultura da Bahia, um projeto para implantação de um sistema de captação de água de chuva, no espaço cultural.

De acordo com o gestor, o projeto tem como objetivo promover economia financeira e sustentabilidade, com a implantação não só do sistema de captação de água, mas também a substituição do sistema de refrigeração da sala principal, que contará com o reaproveitamento da água expelida no processo de refrigeração, e a implantação de uma horta comunitária. “Nossa iniciativa foi muito bem recebida na SECULT e pode ser implantada no CCJG como projeto piloto, para depois ser implantada nos demais espaços culturais do estado”, destaca João Leopoldo Vargas.

Segundo Vargas o projeto nasceu da necessidade de economia dentro do espaço cultural, uma vez que o sistema de refrigeração do teatro já está ultrapassado e o seu funcionamento depende de um uso demasiado de água e energia elétrica. “O sistema de refrigeração que hoje utilizamos, na época que foi implantado era o ideal para a nossa região, que além de quente é muito seca, pois ele além de resfriar umidifica o ar, mas o custo desse processo todo é muito alto e hoje já existem tecnologias mais modernas com o mesmo efeito e com um custo mais baixo, para resfriar a sala principal durante uma hora ele consome mil litros de água”, explica o gestor.

LEIA MAIS

Abertas inscrições para o II Workshop Nacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade nos Territórios Semiáridos

images (5)

Estão abertas as inscrições e o envio de resumos para o II Workshop Nacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade nos Territórios Semiáridos. O evento acontecerá entre os dias 01 e 04 de junho no campus Petrolina do IF Sertão-PE e tem como tema “Meio Ambiente e Semiárido: um (con)viver sustentável”.

Durante o evento,  o participante terá  acesso a várias palestras em torno do Semiárido Brasileiro. Serão abordados temas como o uso racional da água, agroecologia, desertificação, energia e construções sustentáveis, educação ambiental, políticas públicas, território e questões indígenas, pesquisas científicas, comitê de ética, incubadora  do semiárido, crimes ambientais, perícia e gestão ambiental, entre outros.

A programação ainda oferta uma série de minicursos e oficinas, dentre eles: reaproveitamento de óleo residual, adaptações de plantas a ambientes secos, recaatingamento, hortas suspensas, construção de um terrário, eco-oficina socioambiental.

Interessados devem se inscrever até o dia 18 de maio. É necessário pagar taxas de R$ 10 a R$ 30, dependendo do perfil do participante e enviar o comprovante e a ficha de inscrição para o email[email protected].

O  evento é realizado pelo Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Meio Ambiente (Grima) do Instituto Federal do Sertão Pernambucano  (IF Sertão-PE) com o apoio da Universidade de Pernambuco (UPE), da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), da Universidade Federal do Vale do São Francisco(Univasf), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (Irpaa)  e  Serviço Social da Indústria (Sesi).

Com informações do portal do IF Sertão

Mais de mil cisternas foram instaladas em escolas do Semiárido em 2015, pelo Governo

Cisternas nas Escolas (Foto: divulgação ASA)

Balanço do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) indica que foram construídas 1,7 mil cisternas para captação de água da chuva em escolas públicas do Semiárido em 2015. A ação foi possível graças à parceria da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), com investimentos de R$ 23 milhões no programa Cisternas nas Escolas.

O acesso à água é fundamental para garantir que os estudantes permaneçam em sala de aula durante o período de estiagem na região, além de combater a insegurança alimentar e nutricional.

Cronograma

Com orçamento total de R$ 69 milhões, o programa vai entregar 5 mil reservatórios até o final deste ano. Serão 255 municípios beneficiados nos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Para o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Arnoldo de Campos, “a água armazenada serve tanto para consumo como para o preparo dos alimentos da merenda escolar. É um direito das crianças terem água de qualidade”, destaca

De acordo com o secretário, cada cisterna tem um custo médio de R$ 13 mil. Antes da construção do reservatório, pais e funcionários das escolas aprendem como armazenar e tratar a água. Durante a capacitação, também são abordados temas como higiene, segurança alimentar e nutricional e como conviver com a seca.

Deputado Estadual critica falta de planejamento no semiárido

deputado rodrigo novaes

O deputado estadual Rodrigo Novaes (PSD) usou as redes sociais para criticar a falta de planejamento no Sertão de Pernambuco. De acordo com o parlamentar,  o descaso prejudica o convívio com a seca. O desabafo foi realizado no último sábado (09) no Facebook.

Segundo ele, até a Barragem do Padre, em Carnaubeira da Penha, entrou na discussão. De acordo Rodrigo, por falta de manutenção, a maior barragem de Carnaubeira se rompeu e atualmente, está com metade de sua capacidade.

Leia o depoimento na íntegra:

“A falta de planejamento para o semiárido continua a prejudicar a vida do sertanejo.

O sertão não está preparado para a seca nem para a chuva!

Se não chove, não há alternativas de geração de renda, poucas adutoras, escassos poços artesianos, comunidades inteiras sem receber água; a criação morre, não há alimento.

E se chove, os reservatórios estão assoreados, armazena pouca água, os leitos dos rios estão comprometidos, alaga cidades, não há barramentos em quantidade, a água vai logo para o São Francisco – que vai para o mar; não há organização para a produção, não há crédito, não se consegue vender! E assim esse ciclo se repete.

Tive notícia com essas chuvas que deram na região que a barragem do Padre, em Carnaubeira, se rompeu. Não teve a devida manutenção, e a maior barragem de Carnaubeira, com apenas metade de sua capacidade, deixou a água ir embora.

Não dá pra enfrentar um problema grave como da seca no Nordeste sem profissionalismo, responsabilidade.

Tem de se gastar sabendo onde se quer chegar. Necessário um plano hídrico e um grupo gestor que possa monitorar obras e ações. Do jeito que está não sairemos do canto.

É como se a única solução fosse a chuva regular todos os anos! Isso não teremos! Também não é justo vivermos ciclos de sofrimento com os anos de estiagem.”

Workshop sobre educação contextualizada no semiárido está com inscrições abertas

O 5º Workshop Nacional de Educação Contextualizada e a 3ª Sessão Especial do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação Contextualizada (NEPECSAB), que nesta edição traz o tema Decolonialidade e Territórios de Autonomia, acontece entre os dias 9 e 11 de dezembro no Departamento de Ciências Humanas (DCH) da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em Juazeiro, região Norte do Estado. As inscrições continuam abertas para ouvintes até o dia 09 de dezembro, condicionadas a disponibilidade de vagas. O valor da taxa varia entre R$40 e R$60.
O evento é promovido em parceria com o Programa de Pós-graduação Mestrado em Educação, Cultura e Territórios Semiáridos (PPGESA) do DCH, NEPEC-SAB e o Projeto Reflexão dos Referenciais da Educação Contextualizada. De acordo com a comissão organizadora, a iniciativa faz parte da trajetória de estudos e pesquisas destas instâncias que buscam afirmar a necessidade de uma educação contextualizada e de colonial como estratégia de fortalecimento dos territórios de autonomia e de resistência.
A programação conta com mesas redondas, sessões coordenadas, sessões especiais e grupos de trabalhos envolvendo teóricos, pesquisadores, estudantes de graduação, de pós-graduação, dos centros e núcleos escolares e não escolares que estão atuando com pesquisas e metodologias fundamentadas nas categorias Contextualidade, Territorialidades, Interculturalidades e Educomunicação.
A proposta do evento é problematizar questões emergentes voltadas a Educação Contextualizada para a Convivência com o Semiárido Brasileiro. Mais informações disponíveis no site.

12