Gleisi Hoffmann afirma que para Lula ser preso, ‘vai ter que matar gente’

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a oito dias do julgamento em segunda instância no Tribunal Regional Federal da 4º Região (TRF-4), afirmou que para o petista ser preso, muita gente será presa também. Ela ainda deu mais intensidadeà sua frase: “mais do que isso, vai ter que matar gente”, colocou a senadora ao site Poder 360.

Ela afirmou que espera a absolvição de Lula e fez críticas ao processo judicial, afirmando que uma condenação representará uma “descida” dos juízes para o âmbito político. Ela ainda disse que, no “play da política”, o PT jogará pesado. Para a paranaense, só quem pode determinar se Lula será ou não candidato ao Planalto é a Justiça Eleitoral. “É em outra esfera. Não tem nada que nos impeça de registrar Lula como candidato no dia 15 de agosto”.

Gleisi informou que o PT não trabalha com a ideia de um plano B em caso de Lula ser impossibilitado de concorrer. Para ela, não se pode cassar o voto de 40 ou 50 milhões de brasileiros, número de votos que Lula receberá, segundo estimativa da petista.

Situação de Lula

A possibilidade de o ex-presidente ser preso logo após uma possível condenação já foi descartada pelo próprio tribunal. Em nota, o TRF-4 informou que a prisão dos envolvidos só ocorre depois da análise de todos os recursos que a Corte disponibiliza.

Gleisi acusa o juiz Sérgio Moro de parcialidade e de buscar a condenação de Lula sem provas

Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou nesta segunda-feira (8) que o juiz federal Sérgio Moro se comporta com parcialidade, falta de isenção, na condução da Operação Lava Jato, que investiga corrupção no âmbito da Petrobras. A senadora acusou o magistrado de buscar a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “de qualquer forma, sem encontrar as devidas provas e sem zelar pela imparcialidade”.

Segundo Gleisi Hoffmann, a controvérsia sobre o depoimento de Lula a Sergio Moro, na próxima quarta-feira, resulta da “politização do processo do início ao fim”. A senadora advertiu que a imprensa apoia a Lava Jato e mostrou o depoimento como uma “luta”. Ela questionou o fato de Moro ter pedido aos apoiadores que não se dirijam a Curitiba e não se manifestem durante a audiência.

Ao manifestar seu receio de que ocorram vazamentos seletivos das palavras do ex-presidente, Gleisi ainda cobrou de Sérgio Moro a “dignidade” de permitir que os advogados de Lula façam a gravação de todo o depoimento ou consigam o direito de transmiti-lo ao vivo.

“Aí fizeram toda essa ação midiática, política, que nós nunca vimos no nosso Judiciário, e não aguentam agora com o tranco. Querem que o presidente Lula fique isolado e que o depoimento dele não saia da sala do Sérgio Moro, a não ser para aqueles momentos de vazamento, que vão ter obviamente”, disse Gleisi.

Gleisi Hoffmann divulga nota sobre decisão do STF

(Foto: Internet)

Gleisi Hoffmann divulga nota sobre decisão do STF. (Foto: Internet)

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) divulgou nota, nesta terça-feira (27), sobre a decisão da segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de acolher denúncia contra ela e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo. Veja a íntegra da nota:

Embora nutra respeito pela Justiça de nosso País, é com profunda tristeza que recebo a decisão da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de acatar a denúncia formulada contra mim e meu marido pela Procuradoria Geral da República.

Em seu voto, o ministro relator Teori Zavascki concluiu dizendo que não dá para ter certeza de que os fatos ocorreram, mas que nesse momento basta uma dúvida razoável para aceitar a denúncia. Agora, pelo menos terei, no julgamento do STF, o benefício da dúvida. Estou ciente de que o Supremo Tribunal Federal, ao analisar com profundidade o que foi apresentado nos autos, saberá julgar com serenidade, imparcialidade e isenção esse processo. Tais requisitos faltaram em outras instâncias. Por isso, vejo a decisão desta terça-feira como uma nova oportunidade de provar, sem sombra de dúvidas, a nossa inocência.

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Nova reforma política pode ser proposta ainda este ano

(Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)

Entre os temas em discussão estão o financiamento de campanhas eleitorais. (Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)

Uma nova proposta com mudanças de regras políticas e eleitorais pode entrar na pauta do Parlamento ainda este ano, segundo a líder do governo no Congresso, senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), que concedeu entrevista aos meios de comunicação do Senado nesta semana.

De acordo com a senadora, um grupo de senadores e deputados federais já está se reunindo e dialogando em busca de uma proposta concisa de reforma eleitoral que poderá ser apresentada ainda em 2016. Parlamentares de diversos partidos participam do grupo, como PSB e PMDB.

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Senadora afirma que a corrupção não atinge somente a classe política

(Jefferson Rudy/Agência Senado)

(Jefferson Rudy/Agência Senado)

A senadora Ana Amélia (PP-RS) manifestou neta segunda-feira (4), em Plenário, a sua surpresa com os escândalos de corrupção que aparecem a cada dia. Ela ressaltou que as investigações da Operação Lava Jato revelam um grande leque de relações promíscuas entre o setor público e o privado. Para ela, é errôneo achar que apenas a área política esteja contaminada pela corrupção.

“A corrupção está no esporte amador, no esporte paralímpico, está na cultura, com os desvios da Lei Rouanet, está na medicina, com os desvios das órteses e próteses, lamentavelmente, mas também não chega a ser conforto para nós, políticos, que só a classe política esteja visada nessas operações envolvendo a Lava Jato”, afirmou.

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