Há três meses sem receber, vigilantes se mobilizam e cobram SEDUC em Petrolina

Vigilantes se mobilizam por pagamento de salários.

Como antecipado por este blog, os vigilantes que integram o Sindicato dos Vigilantes Intermunicipal do Sertão de Pernambuco realizaram, na manhã desta quinta-feira (11), uma manifestação em busca do recebimento de salários atrasados desde outubro de 2017. O protesto aconteceu em frente a GRE de Petrolina (PE), onde vários profissionais se fizeram presentes.

O diretor presidente do sindicato, Laércio Vasconcelos, falou ao blog Waldiney Passos a respeito da situação e sobre a reivindicação da categoria. “Os vigilantes estão fazendo uma manifestação por falta de salário. São três salários em atraso e os vale-alimentação. Os profissionais que estão sendo penalizados desde o mês de outubro são pais de família que não estão conseguindo levar o sustento para sua casa”.

Presidente do Sindicato, Laércio Vasconcelos.

Segundo Laércio, a Secretária Estadual de Educação afirma que fez o repasse dos valores para a empresa Mandacaru, responsável pela prestação do serviço de vigilância. Contudo, ainda segundo o presidente do sindicato, a empresa afirma que não houve qualquer repasse por parte do estado.

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“A gente quer ver se a SEDUC e a Mandacaru resolvem esse problema, um fica jogando para o outro e os companheiros é que são penalizados. Uma hora diz que foi repassado, outra que não foi. Mas não justifica, quando a empresa contrata, ela tem que honrar com o compromisso e pagar o salário”, afirmou Laércio.

Para resolver a situação, o presidente do sindicato ajuizou uma ação no Ministério Público e espera uma resposta do governo estadual. “Eu quero dizer que o Governo do Estado se sensibilize com a situação. São profissionais que garantem a segurança do patrimônio e precisam levar o pão para sua casa. Hoje são 11 cidades em que os vigilantes trabalham dentro da secretária da Educação e que estão sendo penalizados. A empresa também tem que pagar o que deve. Já entramos com ação no Ministério Público para resolver essa situação”.