Vereadores fazem um minuto de silêncio em homenagem ao prefeito de Dormentes, Geomarco Coelho

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Durante a sessão ordinária desta terça-feira (26) na Câmara Municipal de Petrolina, os vereadores presentes fizeram um minuto de silêncio em homenagem ao prefeito de Dormentes (PE), Geomarco Coelho, que faleceu na última quinta-feira (21), após procedimento cirúrgico em Recife, capital pernambucana.

O vereador Rodrigo Araújo foi quem fez o pedido da homenagem. “Queria pedir um minuto de silêncio da Casa Plínio Amorim em homenagem ao nosso ex-vereador Geomarco Coelho pelo grande trabalho prestado tanto em Petrolina, quanto em Dormentes.

Temer nega ter solicitado pagamentos para obter silêncio de Cunha

O presidente Michel Temer disse, através de comunicado divulgado na noite desta quarta-feira, que “jamais” solicitou pagamentos para obter o silêncio de Cunha, e nega também ter participado ou autorizado “qualquer movimento” para evitar delação do correligionário.

O presidente pediu ainda “ampla e profunda investigação” para apurar as denúncias publicadas, e pediu “responsabilização” de envolvidos em crimes. Após a publicação das reportagens do GLOBO, o presidente Michel Temer se reuniu com ministros palacianos e Henrique Meirelles, além de assessores. Às 21h, Meirelles deixou o gabinete por um instante para fazer uma ligação. A segurança interna do palácio proibiu acesso de jornalistas ao quarto andar, mesmo com consentimento de assessores do governo.

Confira a íntegra da nota:

“O presidente Michel Temer jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex­-deputado Eduardo Cunha. Não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex­-parlamentar. O encontro com o empresário Joesley Batista ocorreu no começo de março, no Palácio do Jaburu, mas não houve no diálogo nada que comprometesse a conduta do presidente da República. O presidente defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos que venham a ser comprovados”.

Dono da JBS afirma que Temer deu aval a compra de silêncio de Cunha, diz “O Globo”

Presidente Michel Temer (PMDB)

O dono da JBS, Joesley Batista, afirmou à PGR (Procuradoria-Geral da República) que o presidente Michel Temer (PMDB) deu aval à compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) e do operador Lúcio Funaro, ambos presos na Operação Lava Jato. A informação foi divulgada pelo jornal “O Globo” nesta quarta-feira (17).

De acordo com a publicação, as informações fazem parte de uma delação de Joesley que ainda não foi homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). O depoimento do empresário foi dado à PGR em abril e, no dia 10 passado, o conteúdo foi comunicado ao ministro do Supremo Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte.

Ainda de acordo com o jornal, a conversa entre Joesley e Temer teria acontecido no dia 7 de março no Palácio do Planalto. O empresário teria gravado a conversa com um gravador escondido.

Segundo a reportagem de “O Globo”, Joesley disse ter contado a Temer que estava pagando a Cunha e Funaro para ficarem calados. O presidente, segundo o empresário, responde: “Tem que manter isso, viu?”

A publicação também informou que a PF registrou ao menos uma entrega de R$ 400 mil para Roberta, irmã de Lúcio Funaro. Já o dinheiro para Cunha seria entregue a Altair Alves Pinto. Altair já fora apontado pelo operador Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, como o responsável por receber as propinas destinadas ao ex-deputado.

Cunha teria agido a favor da J&F em projetos de lei e no fundo FI-FGTS, que investiu mais de R$ 1 bilhão em empresas do grupo.

O empresário disse ter pagado ao menos R$ 5 milhões a Cunha depois de sua prisão, e ainda devia mais R$ 20 milhões relativos à tramitação de uma lei que previa a desoneração de impostos no setor de frango

Deputado teria resolvido “assunto” da J&F

Ainda de acordo com o relato de Joesley publicado por “O Globo”, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver “um assunto” da J&F, a holding que controla a JBS. Depois, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil mandados pelo empresário.

A “pendência” da J&F com o governo, segundo Joesley, era uma disputa relativa ao preço do gás fornecido pela Petrobras à termelétrica EPE, que pertence ao grupo. Loures teria ligado para o presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Gilvandro Araújo, para interceder pela J&F. Pelo serviço, Joesley teria oferecido a Loures uma propina de 5%, que teria sido aceita pelo deputado.

Depois, Joesley e Ricardo Saud, diretor da JBS, teriam acordado com Loures o pagamento de uma propina de R$ 500 mil semanais por 20 anos –o que totalizaria quase meio bilhão de reais. O deputado teria dito que levaria a proposta a alguém acima dele.

Ao menos uma entrega de R$ 500 mil a Loures, feita por Saud, teria sido flagrada pela PF em São Paulo.

Joesley, Saud e mais cinco pessoas da JBS devem pagar uma multa de R$ 225 milhões, segundo “O Globo”.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a JBS informou que não vai se posicionar sobre as eventuais gravações feitas por Joesley Batista e reveladas pelo jornal O Globo.

O advogado do economista Lúcio Funaro, Bruno Espiñera, disse não ter conhecimento sobre pagamentos em dinheiro feito a Funaro e parentes dele. Ele disse que irá se encontrar com seu cliente, que está preso em Brasília, nesta quinta-feira (18).

“Estou tão surpreso com essa informação quanto qualquer outra pessoa. Não tinha conhecimento dessas informações, mas até falar com meu cliente e saber o que ele tem a dizer sobre isso, vou continuar tratando essas informações como mais uma delação que ainda precisa ser confirmada”, afirmou.

Procurada, a PGR (Procuradoria-Geral da República) disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que não se manifestará sobre eventuais acordos de colaboração que ainda não foram homologados.

Vereadores fazem minuto de silêncio em homenagem à ex-primeira-dama Marisa Letícia

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Os vereadores da Câmara Municipal de Petrolina fizeram um minuto de silêncio em homenagem à ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher do ex-presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, durante a primeira sessão ordinária da Casa em 2017. A ação aconteceu após requerimento do vereador Gilmar Santos (PT).

O petista falou sobre o companheirismo da Marisa com Lula e das lutas da ex-primeira-dama em defesa dos mais pobres. “Essa perda que nós tivemos da esposa do presidente Lula, Marisa Letícia, é representativa. Não é apenas uma mulher que foi companheira de um político ou de um cidadão brasileiro, mas uma mulher que assumiu, durante a trajetória do presidente Lula, um companheirismo nessa luta e a defesa, especialmente, da população mais pobre do Brasil. Gostaria de convidar a todos para a gente colocar esse sentimento de solidariedade e fazer um minuto de silêncio”, afirmou.

 

Nota de esclarecimento repudia ação de “líderes comunitários de Petrolina” pagos pelo silêncio

DINHEIRO

A Central Única dos Bairros de Petrolina (CUBAPE) – enviou uma mensagem por e-mail ao nosso Blog, repudiando ações ilícitas que estariam sendo cometidas por alguns representantes de bairros no município. Segundo a instituição líderes comunitários recebem uma ajuda de custo para fazer vista grossa sobre a realidade dos bairros petrolinenses.

Confira a abaixo a íntegra da nota nas linhas que seguem a baixo:

“A CUBAPE vem, de público, formalizar veemente repúdio às ações nefastas de falsos líderes comunitários à exemplo do que aconteceu com Beguinha do CEAPE, que em entrevista na Rádio Jornal, no programa Bom Dia Vale no dia 08 de março, expressou de livre e espontânea vontade que o mesmo teria vendido o seu silêncio a Prefeitura de Petrolina pelo valor de R$ 500,00 (quinhentos reais).

A CUBAPE esclarece que em seus quadros não há nenhum líder comunitário detentor de cargo comissionado, função gratificada ou que receba qualquer valor monetário oriundos da atual administração municipal.

A CUBAPE lamenta que lideres comunitários eleitos pela sua comunidade para ser Agentes do Controle Social estejam sendo usados como massa de manobra.

Por fim esperamos que os fatos sejam investigados e os culpados punidos para que os verdadeiros líderes comunitários de Petrolina não tenham sua imagem maculada”.

Petrolina – PE, 09 de março de 2016.

Pedro Caldas

Presidente da CUBAPE