Sindicato patronal e de trabalhadores rurais de Petrolina voltam a discutir reajuste salarial

Sindicato não aceita valor proposto por patronal (Foto: Ascom/STTAR)

Teve início na quarta-feira (6) a segunda rodada de negociação entre o sindicato patronal e o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Assalariados (STTAR) de Petrolina. Em janeiro, depois de um adiamento feito pelo patronal, as duas partes se sentaram para discutir as propostas iniciais.

Elaborada a pauta dos trabalhadores ficou-se acordada uma nova rodada que, segundo o STTAR deve continuar até esta sexta-feira (8). Ontem o patronal apresentou uma proposta de R$ 1.020,00 para esse ano, rejeitado pelo STTAR.

Os delegados sindicais não concordaram com o valor e se mantiveram firmes na decisão de que o salário base deve ser de R$ 1.076. O valor do reajuste foi o principal impasse entre as partes ainda em janeiro, quando o STTAR denunciou o corte de direitos imposto pelo patronal.

STTAR e sindicato patronal encerram primeira rodada de negociação salarial

As duas partes cederam em pontos importantes, mas martelo ainda não foi batido (Foto: Reprodução/Google Maps)

A primeira rodada de negociação entre o sindicato patronal e o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Assalariados (STTAR) de Petrolina foi encerrada na tarde de quinta-feira (24), após as duas partes concluírem a lista de propostas e apresentarem aos interessados.

O STTAR contou com exclusividade que a próxima rodada deve acontecer no dia 6 de fevereiro, quando o patronal vai apresentar a resposta dos empresários e o os trabalhadores rurais também. Na redação de propostas apresentada pelo STTAR há pedidos de manutenção de direitos, em especial das mulheres.

Negociação

Direito a creche, repouso em caso de aborto e volta ao trabalho depois da gestão são alguns dos itens mencionados na pauta entregue ao patronal. O STTAR também aceitou reduzir a proposta de reajuste salarial, assim como o patronal cedeu a algumas reivindicações dos agricultores.

“A gente queria R$ 1.096 e descemos para R$ 1.043. Eles ficaram de sentar com os empresários para nos dar uma resposta”, disse uma fonte ligada ao sindicato. A negociação teve início na terça-feira (22). Confira a seguir a redação das propostas, envidada pelo sindicatos dos agricultores: Redação STTAR.

Sindicato patronal e STTAR dão início a negociação salarial 2019

Manhã é dedicada a defesa da pauta do STTAR (Foto: Ascom/STTAR)

Prevista para acontecer na semana passada, a negociação salarial entre trabalhadores rurais assalariados e o sindicato patronal teve início na terça-feira (22) em Petrolina. Responsável por apresentar as reivindicações dos empregados, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Assalariados (STTAR) estima que a mesa de negociação chegue a um resultado em menos de uma semana.

Nessa quarta-feira (23) o STTAR apresenta a pauta dos trabalhadores, se posicionando contra alguns posicionamentos do patronal que inclui corte de direitos. “Esperamos que hoje mesmo possa terminar essa sessão”, informou o setor de Comunicação do Sindicato.

Anteriormente a presidente do STTAR, Lucinele Lima, a Leninha havia garantido o pagamento do retroativo, independentemente da demora na negociação entre as partes.  “Eles [os empregadores] deixam a gente tranquilo porque eles asseguram a data base. Por exemplo, a negociação coletiva pode estar acontecendo na última semana de janeiro, mas está mantida a data base. A qualquer período que a gente terminar a negociação coletiva ele recebe o retroativo do salário”, destacou Leninha.

A convenção coletiva é unificada entre Bahia e Pernambuco, composta por 11 sindicatos – cinco de Pernambuco e seis da Bahia – sendo a única do país nesse sentido que há 25 anos atua na manutenção dos direitos dos trabalhadores rurais da região.

Sindicato patronal adia negociação coletiva, mas STTAR afirma que data base está assegurada

Presidente do sindicato, Leninha lamentou adiamento (Foto: Blog Waldiney Passos)

Prevista para essa quarta-feira (16) a convocação da negociação coletiva de trabalho entre patrões e trabalhadores rurais foi adiada. No entanto, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariadas Rurais de Petrolina (STTAR), Lucilene Lima, a Leninha afirmou que os empregados não serão prejudicados.

“Eles [os empregadores] deixam a gente tranquilo porque eles asseguram a data base. Por exemplo, a negociação coletiva pode estar acontecendo na última semana de janeiro, mas está mantida a data base. A qualquer período que a gente terminar a negociação coletiva ele recebe o retroativo do salário”, destacou Leninha.

A convenção coletiva é unificada entre Bahia e Pernambuco, composta por 11 sindicatos – cinco de Pernambuco e seis da Bahia – sendo a única do país nesse sentido que há 25 anos atua na manutenção dos direitos dos trabalhadores rurais da região.

De acordo com Leninha, o adiamento da negociação veio por parte do sindicato patronal e não há uma nova data para que as duas partes se sentem para dialogar. “Na sexta-feira para nossa surpresa fomos notificados pela Federação que havia sido desmarcado e não tem data prevista”, afirmou ao Blog.

Depois de meses tentado negociações, vigilantes do Sertão conseguem reajuste salarial

(Foto: Blog Waldiney Passos)

A última semana foi marcada pela manifestação do Sindicato dos Vigilantes do Sertão Pernambucano (Sindvig), em Petrolina e mais duas cidades. Em pauta, a cobrança para que o sindicato patronal dialogasse sobre o reajuste salarial proposto pela categoria ainda em 2017.

Depois de muitos meses esperando, os vigilantes conseguiram aprovação das pautas. De acordo com o presidente do Sindvig, Laércio Vasconcelos, ainda na semana passada houve a negociação e os profissionais de Petrolina e todo Sertão obtiveram resposta positiva e sem perdas.

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“A mobilização da semana passada foi ótima, os patrões nos chamaram para conversar. O Ministério do Trabalho do Recife viu o movimento tanto aqui, em Caruaru e no Recife e na quinta-feira (2) fechamos a nossa negociação”, disse ao Blog.

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