Iniciativa do Governo Federal retira 17 mil toneladas de sódio dos alimentos

(Foto: Ilustração)

Um acordo entre o governo federal e a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) foi responsável pela retirada de 17 mil toneladas de sódio dos alimentos fabricados entre 2011 e 2016. A parceria, renovada nesta terça-feira (13) até 2022, tem objetivo de retirar, no total, 28,5 mil toneladas de sódio dos produtos.

Em 2011, quatro fatias de pão por dia representavam 40% da quantidade de sódio diária (796 mg). Após o acordo, esse índice, em 2016, passou a ser 22% (450 mg). Em 2020, a expectativa é chegar a 20% (400 mg). Na ocasião de assinatura da parceria, foi lançado também o Portal Saúde Brasil, ferramenta digital com orientações sobre os benefícios da adoção de hábitos saudáveis. De acordo com informações do Ministério da Saúde, a primeira categoria a reduzir sódio em sua composição no novo acordo foi a de pães, bisnaguinhas e massas instantâneas.

“É uma área importante já que é a que mais aporta sal na alimentação da população. A parceria com a indústria é essencial para permitir uma redução de sódio na composição dos alimentos”, ressalta a coordenadora-geral de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde, Michele Lessa.

O brasileiro ingere 12 gramas de sódio por dia, mais que o dobro do máximo sugerido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de cinco gramas. Esses hábitos são responsáveis por causar doenças como hipertensão, diabetes e obesidade que, junto a doenças cardiovasculares, respiratórias e câncer, respondem por 72% dos óbitos no País.

Com informações do Portal Brasil

Comércio em alta de água mineral pode comprometer a qualidade do produto

As características das águas minerais são determinadas pelo contato que elas sofrem com as rochas do subsolo, de onde normalmente são captadas.Foto:ilustração

Em Petrolina, como em muitas cidades, grande parte da população optou por consumir água mineral, por acreditar principalmente, que se trata de um produto 100% confiável, já que a qualidade da água de “torneiras” são em alguns aspectos duvidosos.

Tudo isso somado a sua escassez fez com que as vendas subissem significativamente, e isso vem colocando em xeque a qualidade do produto. Foi o que ocorreu em Patos(PB), onde o Procon  em parceria com a Vigilância Sanitária estão intensificando a fiscalização, por ter sido detectados esquemas de falsificação da água mineral comercializada na cidade.

Ao adquirir a água mineral, normalmente, o consumidor não tem o hábito de verificar a procedência, inclusive há quem desconheça que existe diferença não somente na marca mas na qualidade do líquido. É sempre importante verificar dentre outros elementos a quantidade de sódio e o PH (potencial hidrogeniônico) indicados no rótulo.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária a quantidade de sódio indicada é de 600 mg/l, para o PH a recomendação da American Public Health Association é que  varie de 7 a 10, o que caracteriza uma água neutra ou alcalina.

De acordo com o professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Luiz Olinto Monteggia, “a qualidade da água é determinada pela quantidade e pela qualidade dos minerais que ela contém. O ideal é sempre analisar os elementos de cada água para saber se você está comprando um bom produto”.

Com informações Vida e Estilo