Com categoria dividida, paralisação dos motoristas de caminhão não afeta trânsito em Pernambuco

Categoria está dividida sobre movimento (Foto: Internet)

Os rumores de uma paralisação nacional dos motorista de caminhão no país não foi sentida em Pernambuco. Prevista para iniciar nessa segunda-feira (16), a mobilização estava sendo organizada via WhatsApp, mas até o início da manhã de hoje, nenhuma rodovia estadual ou federal registrava problemas.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, em Pernambuco não houve registro de piquetes ou obstruções nas estradas federais. Mesmo com apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logísticas, a paralisação não é unanimidade entre os motoristas.

Diferentemente da mobilização no governo passado, há condutores que não apoiam a pauta de reivindicação, composta por exigência da publicação do novo Código Identificador da Operação de Transportes (Ciot) e o reajuste do piso mínimo do frete. (Com informações do JC Online).

Motoristas de caminhão devem paralisar rodovias federais na quarta-feira

Grupo diverge sobre ideia de paralisar (Foto: Luciney Araújo/ TV Gazeta)

Uma nova paralisação dos motoristas de caminhão pode acontecer nessa semana. O grupo pretende paralisar as estradas federais na madrugada de quarta-feira (4), para pressionar o Governo. Isso porque o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli suspendeu o julgamento sobre a constitucionalidade da tabela dos fretes.

De acordo com a categoria, o protesto não tem nem data nem hora para conclusão. Nos dias anteriores, a partir de domingo (1), haverá panfletagem junto condutores da classe. O STF ainda não tem previsão para uma nova data de julgamento.

A tabela dos fretes já havia mobilizado o grupo, que até chegou a fazer uma movimentação pequena no país. Contudo, naquela época a reivindicação foi atendida e a paralisação foi encerrada. Segundo o Diário de Pernambuco, o início de uma greve não é pauta unânime na categoria, que diverge sobre como proceder.

Ministério da Infraestrutura revoga tabela do frete

Caminhoneiros organizaram manifesto contra tabela (Foto: Luciney Araújo/ TV Gazeta)

A nova tabela do frete, principal queixa do grupo de caminhoneiros que articulava uma manifestação para hoje (22) está suspensa. A informação foi confirmada pelo ministério da Infraestrutura na manhã dessa segunda-feira.

O ministério pediu à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) suspensão cautelar. A tabela foi publicada na última quinta-feira (18) e resultou na mobilização de grupos de caminhoneiros no WhatsApp. Os manifestantes deverão se reunir com o ministro Tarcísio de Freitas nesta quarta-feira (24).

A nova tabela para cálculo do frete mínimo foi criada em conjunto com o Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial, ligado à Universidade de São Paulo (USP), e gerou críticas de caminhoneiros. (Com informações do G1 e Folha de Pernambuco).

Conta de energia ficará mais cara após Aneel autorizar reajuste extraordinário

(Foto: Ilustração)

A conta de energia ficará mais cara em todo país. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na terça-feira (4) um reajuste extraordinário de R$ 1,937 bilhão no orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

O valor será repassado por meio da tarifa de energia na conta de luz das distribuidoras. Segundo a Aneel, a revisão dos valores já havia sido proposta no mês passado. A Agência propôs um reajuste de R$ 1,446 bilhão. O aumento, no entanto, acabou 2% maior em relação ao previsto.

Tabela do frete é atualizada

Outro aumento no bolso dos brasileiros está na tabele de fretes, divulgada na manhã de hoje (5). Os novos valores foram definidos depois de reunião entre integrantes do governo e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), no Palácio do Planalto.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que os reajustes se basearam na variação de 13% no preço do diesel na refinaria, gerando média de aumento de 3%. A nova tabela, assinada pelo diretor-geral da ANTT, Mario Rodrigues Júnior foi publicada no Diário Oficial da União e foi definida em maio, pelo presidente Michel Temer por meio de medida provisória (MP).