Ato em avião contra deputados pró- impeachment tem 73 detidas no DF

As mulheres, que ficam na cidade entre os dias 10 e 13 de maio para a 4ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres, foram depois de uma hora e meia levadas para a sala da Polícia Federal no aeroporto/Foto:Jéssica Sinai

As mulheres, que ficam na cidade entre os dias 10 e 13 de maio para a 4ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres, foram depois de uma hora e meia levadas para a sala da Polícia Federal no aeroporto/Foto:Jéssica Sinai

A Polícia Federal deteve em Brasília, na tarde desta terça-feira (10), 73 mulheres que protestavam contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff a bordo de um avião da TAM. A confusão começou quando dois deputados federais que votaram pelo afastamento da petista – Jutahy Magalhães Júnior (PSDB-BA) e Tia Eron (PRB-BA) – entraram na aeronave, ainda em Salvador (BA). Não houve agressão física. Todas foram liberadas após depoimento.

O grupo conta que reagiu à entrada dos parlamentares com gritos “contra o golpe” antes da decolagem e repetiu os cantos após a aterrissagem, às 13h. O comandante do voo avisou então que acionou a polícia e que ninguém deixaria o avião até que os agentes chegassem.

Os outros passageiros foram liberados com a chegada da PF, e as mulheres precisaram apresentar documentos pessoais. Parte do grupo passou mal, e uma das manifestantes foi atendida dentro da aeronave por ter tido aumento de pressão.

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Por odem do juiz que chegou atrasado para o embarque, funcionários da companhia aérea foram presos em flagrante e levados por policiais militares para a delegacia/Foto: internet

Por ordem do juiz, que chegou atrasado para o embarque, funcionários da companhia aérea foram presos em flagrante e levados por policiais militares para a delegacia/Foto: internet

O juiz Marcelo Testa Baldochi, do Maranhão, foi afastado do cargo pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) sob a acusação de comportamento arbitrário e abuso de poder. O magistrado deu voz de prisão a dois funcionários da TAM depois de não conseguir embarcar em um voo que saía de Imperatriz para São Paulo. O check-in já havia se encerrado quando ele chegou ao aeroporto.

Baldochi responderá por três Processos Administrativos Disciplinares (PADs), abertos pela ministra Nancy Andrighi, corregedora nacional de Justiça, e aprovados pelo CNJ no Plenário Virtual. Antes, os procedimentos disciplinares tramitavam na Corregedoria-Geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Maranhão.

A primeira ação é referente a dezembro de 2014, quando o magistrado deu voz de prisão a dois funcionários da TAM. Ele chegou atrasado ao aeroporto e o avião em que ele embarcaria já estava em procedimento para decolar. Os funcionários da companhia aérea foram presos em flagrante e levados por policiais militares para a delegacia.

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