Operação Bar Seguro: estabelecimentos são pontos vulneráveis da segurança pública, segundo Tenente do 2º BIEsp

2º BIEsp deu apoio à Operação do Corpo de Bombeiros (Foto: Polícia Militar/Divulgação)

O final de semana foi marcado pela Operação Bar Seguro, promovida pelo Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco, com  apoio da Polícia Militar. Nessa segunda-feira (2) o tenente Wellington Salvatore, do 2º Batalhão Integrado Especializado (BIEsp) deu mais detalhes da ação.

“A Operação Bar Seguro é primordialmente para o Corpo de Bombeiros, que é quem encabeça essa operação. Em apoio da Polícia Militar, o 2º BIEsp participa montando a operação. Hoje muitos estabelecimentos acabam se tornando setores de problemas, então a gente verifica alguns bares com situações irregulares, que não têm extintores e equipamentos de segurança“, disse ao programa Super Manhã com Waldiney Passos, na Rádio Jornal Petrolina.

Pontos vulneráveis

Segundo o tenente, a Operação busca alinhar segurança pública aos bares e ter um controle dos bares, considerados “vulneráveis” pela PM, não havendo dia específico para a fiscalização. “A Operação Bar Seguro não é feita só aos finais de semana, é feita em dias aleatórios de acordo com o planejamento e das informações que temos dos bares críticos”, destaca.

Tenente do 2º BIEsp explica ação da PM no Rio Corrente e nega abuso dos policiais

Porta-voz do 2º BIEsp comentou ação de domingo (Foto: Blog Waldiney Passos)

O tenente Salvatore, porta-voz do 2º Batalhão Integrado Especializado (BIEsp), participou do programa Super Manhã com Waldiney Passos nessa terça-feira (26) e refutou que a abordagem da Polícia Militar de Pernambuco foi truculenta e negou que a ação teve a intenção de censurar o ato de domingo (24).

De acordo com o PM, o evento do Novembro Negro realizado no espaço do CEU das Águas não tinha autorização do Poder Público e era “irregular”. “Recebemos uma denúncia da Central Telefônica de um indivíduo estaria armado ameaçando pessoas no Rio Corrente. Foi deslocado o trio da ROCAM para apurar a denúncia. Chegando lá, um civil apontou que esse indivíduo estaria nesse evento. Na estratégia de poder cercar o indivíduo, duas motos foram pela frente e um por trás“, explicou.

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Ainda segundo o tenente Salvatore, foi feita a abordagem e descoberto que tratava-se de um alarme falso e que o abordado em nenhum momento se queixou da ação. Sobre o fato de os PMs entrarem já com arma em punho, Salvatore disse que trata-se do padrão de treinamentos para dar chance de reação aos agentes de segurança pública.

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