Militante saca arma durante início tenso de caravana de Lula no Nordeste

Algumas pessoas estavam portando arma de fogo durante a chega do ex-presidente à capital baiana. (Foto: Arquivo)

O início da caravana do ex-presidente Lula pelo Nordeste, nessa quinta-feira (18), foi marcado por episódios de tensão. Cinco militantes foram detidos pela Polícia Militar da Bahia, após um deles sacar uma arma durante chegada do petista a Salvador.

O suspeito foi submetido a exame para confirmar se havia atirado para o alto no momento em que a van do ex-presidente passava diante da calçada onde os cinco carregavam faixas em favor de intervenção militar no Brasil.

Lula chegou a Salvador às 16h30 e pegou metrô para chegar à Arena Fonte Nova. No percurso até chegar ao estádio, a van foi cercada por militantes. No meio do caminho, um grupo que exibia faixas contra o ex-presidente foi isolado por policiais para que não houvesse confronto com apoiadores de Lula. Segundo os policiais, um deles sacou a arma.

Na Arena Fonte Nova, um manifestante de apelido Jarrão também foi detido sob acusação de porte de armas. Ele e cerca de 30 pessoas faziam um protesto em frente ao estádio. Diante de um boneco gigante do “pixuleco”, um repetia em um carro de som que todos de vermelho eram vagabundos. O boneco foi destruído até a dentadas.

Fonte FolhaPE

Pautas voltam a gerar tensão entre poderes

(Foto: Reynaldo Stavale)

Na semana em que o Senado Federal realiza a terceira das cinco sessões de discussão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do foro privilegiado, antes da votação da proposta no plenário, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa poderá pautar o projeto de abuso de autoridade.

A proposta idealizada pelo senador Renan Calheiros (PMDB), que abrange os crimes de abuso cometidos por servidores públicos e membros do Ministério Público, havia sido apresentada no final do ano passado. Mas, em função da forte reação dos integrantes do Judiciário, a matéria foi enviada para a CCJ.

De acordo com o relator do projeto de abuso de autoridade, Roberto Requião (PMDB-PR), a matéria lista uma série de práticas “abusivas”, entre elas, por exemplo, decretar a condução coercitiva de testemunha ou de investigado sem prévia intimação de comparecimento ao juízo, sob pena de prisão de 1 a 4 anos, e multa.

A proposta prevê, ainda, a punição, com prisão de 6 meses a 2 anos e multa, a quem “impedir sem justa causa a entrevista do preso com seu advogado” ou àquele que “requisitar instauração ou instaurar procedimento investigatório de infração penal ou administrativa, em desfavor de alguém, à falta de qualquer indício da prática de crime”.

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