Bolsonaro volta a lançar desconfiança sobre a Coronavac e prega tratamento precoce

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Ignorando o que dizem autoridades de saúde em todo o mundo, inclusive a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a insistir no “tratamento precoce” contra a Covid-19.

“Não desistam do tratamento precoce. Não desistam, tá? A vacina é para quem não pegou ainda. E esta vacina que está aí é 50% de eficácia. Ou seja, se jogar uma moedinha para cima, é 50% de eficácia. Então, está liberada a aplicação no Brasil”, disse Bolsonaro a apoiadores em vídeo compartilhado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) em seu canal no Telegram, aplicativo de mensagens que virou queridinho da direita nos últimos dias.

Um de seus apoiadores perguntou ao presidente se a vacina seria obrigatória. Bolsonaro pôs em dúvida a eficiência da Coronavac, vacina que está sendo utilizada no início da imunização no Brasil e que, junto com a vacina de Oxford, teve uso emergencial autorizado pela Anvisa no domingo (17).

“No que depender de mim, não será obrigatória. É uma vacina emergencial, 50% de eficácia. É algo que ninguém sabe ainda se teremos efeitos colaterais ou não”, afirmou.

Com informações da Folhapress

UPAE Petrolina chama atenção da sociedade para os cuidados com a hanseníase neste mês de janeiro

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Janeiro é o mês dedicado aos trabalhos de prevenção e ao tratamento precoce da hanseníase pela pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Este ano com o tema: “A hanseníase é uma doença negligenciada, a nossa saúde não”, a campanha pretende alertar para os cuidados que se deve ter sobre uma doença, ainda negligenciada, estigmatizada e cercada de preconceitos.

O Brasil é o segundo no mundo em número de pessoas com a doença, perdendo apenas para a Índia. Cerca de 30 mil casos são detectados todos os anos aqui no país. Por isso é importante o descobrimento da hanseníase logo no início para facilitar o tratamento que é totalmente financiado pelo SUS.

Os portadores da doença eram, até a década de 70, excluídos do convívio social e condenados ao confinamento em colônias. Mas hoje essa visão mudou e tão logo ele seja iniciado o tratamento, a doença deixa de ser transmissível. O tratamento pode ser buscado em postos de saúde ou com uma equipe de saúde da família.