Desde fevereiro, mãe busca tratamento para filho com estrabismo em Petrolina

Mãe tem receio que atraso no tratamento prejudique o progresso apresentado durante o tratamento (Foto: Lizandra Layza)

A dona de casa, Lizandra Layza usou as redes sociais para fazer um apelo ao prefeito de Petrolina Miguel Coelho (PSB). Ela informou ao blog, que o tratamento de saúde, do seu filho de 7 anos, foi interrompido no final da gestão de Júlio Lóssio.

Lizandra é mãe de três crianças e o mais velho, apresenta problema na visão desde os 4 anos e iniciou o tratamento em julho de 2016, na clínica do então prefeito Júlio Lossio, que tinha convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda segundo Lizandra, no retorno que deve ser feito a cada três meses, a criança apresentou melhoras em novembro e um novo retorno deveria ser feito em fevereiro, entretanto ela não conseguiu agendar.

“Depois que mudou a gestão, para Miguel Coelho o convênio do SUS com o Instituto de Olhos, foi encerrado e desde fevereiro que eu tento remarcar. Já falei com a assessora de Julio Lóssio, mas fui informada que teria uma reunião para ver como ficaria a questão, porque tem muitos pacientes que são conveniados e que não estão sendo atendidos, porque foi cortado. A consulta é R$ 230,00 e infelizmente eu não tenho como pagar. Eu só queria uma informação de Miguel Coelho para saber se já existe um especialista (além de Júlio Lóssio) ”.

O blog entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde, que informou que o convênio com a clínica, já estava encerrado quando a nova gestão tomou posse e que de imediato foi iniciado o processo licitatório, para que o serviço fosse retomado. A assessoria ainda informou, que o processo está em fase final e que a Lizandra vai poder continuar o tratamento do filho em breve. No momento a mãe deve levar a criança até a AME do seu bairro para receber orientação ou na secretaria de saúde do município.

Prefeitura avalia a estrutura de estação de tratamento de esgoto do Jardim Petrópolis em Petrolina

(Foto: ASCOM)

Uma equipe da Secretaria de Infraestrutura, Habitação e Mobilidade de Petrolina (SEINFRAHM) dedicou a última semana para atender uma reivindicação importante dos moradores do bairro Jardim Petrópolis, zona oeste da cidade.

Por lá, a estação de tratamento de esgoto da Compesa, tem sido alvo da ação de vândalos que invadiram o local, danificaram os equipamentos e ainda abriram as torneiras da válvula de escape do esgoto, que passou a escorrer para fora do equipamento.

Para avaliar a situação e o que pode ser feito para resolver o problema, o Diretor de Saneamento da SEINFRAHM, Igor Falcão, visitou o local, acompanhado de representantes da Compesa e de lideranças comunitárias do Jardim Petrópolis.

Depois do encontro, o problema de extravasamento de esgoto foi resolvido. Além disso, as demandas de saneamento da localidade também foram levantadas para que a SEINFRAHM possa planejar ações em benefício do bairro.

Ministério libera R$ 125 milhões para tratamento de crianças com microcefalia

(Foto: Internet)

O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou nesta quinta-feira (30) o investimento de R$ 135 milhões em pesquisas e centros de reabilitação para estimulação de crianças com microcefalia e outras alterações associadas ao vírus da zika. O anúncio foi feito durante o encontro da Rede Nacional de Especialistas em Zika e Doenças Correlatas (Renezika) no centro de Brasília.

Do total, serão investidos R$ 114,3 milhões para reabilitação de crianças com microcefalia, e R$ 10,9 milhões serão destinados à formação de 51 equipes de apoio à Saúde da Família com atuação em estimulação precoce. Os demais R$ 10 milhões irão para a pesquisa e criação de bancos nacionais de amostras de vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti — transmissor da dengue, da zika e da chikungunya.

De acordo com o ministro, o Brasil tem 2.542 casos confirmados de crianças com microcefalia e “80% delas já estão sendo atendidas em centros de reabilitação”. As mães recebem um salário mínimo por mês (R$ 880) de auxílio. “A diferença é que estamos ampliando esse serviço e incluindo a estimulação precoce”, completou Barros. Atualmente há 4.152 casos da doença sendo investigados.

Sobre a contaminação pelo vírus da zika, o ministro destacou a redução no número de casos confirmados. Entre o dia 1º de janeiro e 25 de março foram identificadas 90.281 contaminações contra 941.130 casos registrados no mesmo período do ano passado.

Com informações do G1

Presidente da Compesa fala sobre atuação da Compesa em Petrolina e das melhorias promovidas pela companhia

Tavares afirmou que Petrolina pode ser a melhor cidade do Norte-Nordeste em relação a saneamento básico. (Foto: Internet)

O presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Roberto Tavares, falou, durante entrevista, nesta quinta-feira (26), ao programa Super Manhã, com Waldiney Passos, na Rádio Jornal, sobre diversos aspectos que rodeiam a companhia em Petrolina (PE).

Segundo Tavares, uma licitação foi aberta para que os bairros Vale do Grande Rio, Pedro Raimundo, Jardim Amazonas e outros que ficam nas proximidades não encontrem mais problemas no abastecimento e no tratamento das águas que chegam a essas comunidades.

“Lançamos, durante a vinda do Governador a cidade, uma licitação importante, que foi um dos primeiros pleitos do prefeito Miguel para que a gente pudesse resolver o problema de um sistema que não foi construído pela Compesa, mas que agora a Compesa vai entrar com a solução nos bairros do Vale do Grande Rio, Pedro Raimundo, Jardim Amazonas. Vamos investir R$ 1,4 mi só nessa obra para que esse problema seja resolvido”.

Tratamento da água

Outra questão levantada pelo presidente foi a respeito do tratamento adequado das águas na cidade. De acordo com Tavares, a empresa acompanha “rigorosamente esses relatórios” que mostram a realidade da qualidade da água em Petrolina. Ainda segundo o presidente da companhia, “toda a rede construída pela Compesa e que é operada pela empresa é 100% tratada e sempre se encontra dentro dos padrões estabelecidos”.

Ligações Clandestinas

Grande parte da população petrolinense tem se preocupado com as ligações clandestinas que acabam jogando esgotos no rio São Francisco e poluindo o meio-ambiente local. O presidente da companhia afirmou que fez um levantamento dessa ligações clandestinas e não encontrou nenhuma que pertencesse à Compesa. Ele alertou que as redes vêm de residências, comércios e até condomínios da cidade.

“Nós percorremos o rio procurando os locais de lançamento de esgoto. Caso fosse em nossa rede, a gente teria a obrigação imediata de concertar. Mas verificamos que há várias ligações clandestinas de casa, comércio, condomínios e entregamos o relatório para a prefeitura. Onde houver o corte dessas ligações, nós vamos oferecer ao local que estava com ligação clandestina a possibilidade de ser feita a ligação regular na nossa rede”.

Investimentos

Tavares aproveitou para citar os investimentos feitos pela companhia na cidade, o que ainda pode ser investido e das melhorias que estão sendo implantadas no município. Segundo ele, Petrolina tem a capacidade de ser a melhor cidade do Norte-Nordeste em relação a saneamento básico.

“Nós investimos em Petrolina R$ 150 mi nos últimos anos. Não tem como fazer um investimento dessa magnitude e não melhorar o serviço, apesar de que Petrolina é uma cidade muito pujante, que cresce muito, é um polo regional. Os investimentos precisam continuar. Nós temos conversado com o prefeito Miguel, por que ele quer estabelecer uma rotina de parceria para que a gente mantenha esse volume de investimentos para que Petrolina possa ficar tranquila com a infraestrutura oferecida pela Compesa. Petrolina tem todas as condições de ser a melhor cidade, em saneamento, do Norte-Nordeste e centro-oeste”.

 

Cerca de 600 casos de Aids são registrados em Juazeiro num período de nove anos

aidsSegundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), nos últimos nove anos, a cidade de Juazeiro (BA) registrou cerca de 600 casos de Aids. A secretaria realizou, nesta quinta-feira (1º), dia mundial de luta contra a doença, várias atividades para alertar a população sobre os riscos que envolvem a Aids.

A rede SUS de Juazeiro realiza os testes do vírus HIV. O exame identifica se o indivíduo é ou não portador da doença. O teste é indicado para aqueles que passaram por comportamentos de riscos, como uso de drogas injetáveis ou relações sexuais sem preservativos.

Aids

A aids é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado.

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SAAE firma parceria para construção de nova estação de tratamento de água

(Foto: ASCOM)

Para o diretor-presidente do SAAE, Joaquim Neto, a construção dessa nova ETA marca a história do crescimento da autarquia e principalmente do município. (Foto: ASCOM)

Com parceria da iniciativa privada, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Juazeiro (SAAE) está construindo uma nova Estação de Tratamento de Água (ETA) na BA-210 sentido Rodeadouro. Serão construídos dois reservatórios: um apoiado e outro elevado de 150 metros cúbicos cada, laboratório químico, um espaço para funcionar administração e a instalação de seis filtros de PVC.

De acordo com a engenheira civil do SAAE, Adriana Tanuri, a nova Estação de Tratamento de Água vai beneficiar em torno de 30 mil habitantes. E distribuirá 125 litros de água por segundo, com qualidade e eficiência. A água captada no Rio São Francisco seguirá para a ETA de onde será distribuída para a população.

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Com tratamentos de até R$ 2,5 mi, doentes dependem de decisão do STF

(Foto: Ilustração)

(Foto: Ilustração)

Famílias de pacientes com doenças raras estão na expectativa do julgamento de dois processos hoje no Supremo Tribunal Federal (STF). A Suprema Corte definirá a obrigatoriedade do poder público oferecer gratuitamente medicamentos de alto custo que não estão na lista do Sistema Único de Saúde (SUS).

Aos dois anos de idade, Luís Eduardo Garcia Próspero recebeu o equivalente a uma sentença de morte. Portador de mucopolissacaridose, doença genética rara que impede o processamento de moléculas do açúcar, soube que dificilmente chegaria à adolescência. Sua saúde iria gradualmente piorar, até que o coração parasse de vez.

Ouviu dos pais que deveria viver da melhor forma possível e priorizar a qualidade do tempo em vez da quantidade. Perdeu parte da visão e do tato, teve problemas musculares, ósseos e do coração. Até que, aos 13, seu prognóstico mudou drasticamente. Após entrar em um estudo clínico de um novo medicamento, sua doença parou de avançar e ele até melhorou os movimentos e a visão. Luís Eduardo fez faculdade, arrumou emprego e cursa a segunda graduação.

O problema é que sua sobrevida custa R$ 2,5 milhões, valor gasto por ano com o seu tratamento pela Secretaria Estadual da Saúde de SP, obrigada por decisão judicial. E, dependendo da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a distribuição de medicamentos de alto custo pelo SUS, pacientes como ele poderão perder o direito ao custeio de suas terapias.

Luís Eduardo sente como se estivesse prestes a receber uma nova sentença de morte. Seu sentimento é compartilhado por outros pacientes com tratamentos caros.

“O Supremo tem que evitar um genocídio”, diz Sérgio Sampaio, presidente da Abram (Associação Brasileira de Assistência à Mucoviscidose). A entidade reúne pacientes com fibrose cística, doença cuja terapia pode custar R$ 30 mil por mês. A doença, hereditária, provoca um acúmulo de muco no pulmão e em outros órgãos, o que dificulta a respiração e eleva a chance de infecções.

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Excelências: projeto dá tratamento de juiz a advogados

Gonzaga Patriota

O texto altera o Artigo 6º da Lei 8.906/98, do Estatuto dos Advogados, e inclui novo parágrafo: “aos Advogados deve ser dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem os magistrados e os membros do Ministério Público”

Começou a tramitar no último dia 6 de julho na Câmara o projeto 5.773/16, que promete esquentar o debate sobre o tratamento entre advogados e juízes, já alvo de indiretas das classes durante a operação Lava Jato.

É de autoria do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), que determina tratamento protocolar equânime entre advogados, magistrados e promotores, e respaldado em pesquisa acadêmica do advogado Antônio Sólon Rudá, de Brasília.

O texto altera o Artigo 6º da Lei 8.906/98, do Estatuto dos Advogados, e inclui novo parágrafo: “aos Advogados deve ser dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem os magistrados e os membros do Ministério Público”.

No bojo do debate está a indiferença protocolar do cotidiano, um desdém de parte dos personagens que, em muitos casos Brasil adentro, causam mais atritos entre as classes.

Segundo Rudá, em seu estudo e na minuta da proposta, há uma “verticalização” no tratamento dispensado nos tribunais e audiências, na qual juízes e promotores são tratados sempre como superiores aos advogados.

Mutirão para detectar Glaucoma segue até quarta (11) em Senhor do Bonfim (BA)

O mutirão para a triagem teve início nesta segunda e prossegue até a próxima quarta (11)/Foto: Prefeitura MunicipalO mutirão para a triagem teve início nesta segunda e prossegue até a próxima quarta (11)/Foto: Prefeitura Municipal

O atendimento está sendo feito por profissionais da Clínica Oftalmodiagnose que, de acordo com informações da Prefeitura Municipal, procederá o tratamento nos pacientes que tiverem a doença detectada. O mutirão para a triagem teve início nesta segunda e prossegue até a próxima quarta (11).

Pacientes que já participaram do último Mutirão ou estão cadastrados na DIRES (órgão do Governo do Estado) devem se encaminhar à Academia da Saúde, anexo ao PSF Santos Dumont para fazer novo cadastro.

Com informações do Portal da Prefeitura

 

Protocolo define orientações para tratamento da chikungunya

Carlos Brito

Médicos pernambucanos, entre eles Carlos Brito, membro do Comitê Técnico de Arboviroses do Ministério da Saúde (MS) e professor de Clínica Médica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), concluíram um protocolo para o tratamento da chikungunya. O documento, que será divulgado oficialmente em breve pelo MS, alerta para o cuidado na administração de alguns tipos de medicamentos que podem causar o agravamento do quadro e até mesmo a morte de pacientes acometidos por esta arbovirose que tem como principais características fortes dores e inflamações nas articulações.

A medida foi tomada após relatos de automedicação e mesmo de prescrição médica de drogas como antiinflamatórios ou corticóides durante a fase aguda da doença e que seria um risco para a saúde dessas pessoas. Nas emergências, pacientes vêm recebendo injecções de dexametasona para aliviar, mais rapidamente, os sintomas de inchaço de que se queixam, inadvertidos do perigo que a droga representa, quando administrada entre o 10º e 14º dias da doença, quando geralmente acontece a fase aguda.

“A medicação com antiinflamatórios e corticóides nesta fase pode levar a complicações porque aumenta o risco de sangramento, complicando para casos de hemorragia e, principalmente nos idosos, podendo levar a um dano renal. Em outros países, como a Colômbia, já se faz essa associação. Aqui os médicos prescrevem por desconhecimento. É natural, é uma doença nova e também as pessoas se automedicam porque sentem muita dor nas articulações”, explica Brito, enfatizando a importância do protocolo. Na fase aguda, segundo o especialista, são indicados apenas os analgésicos que podem ser tylenol, dipirinona, paracetamol. “As dores também regridem com o bloqueio de analgésicos e a inflamação tende a regredir”, garante.

 Nesta quarta-feira, a Secretaria de Saúde do Recife inicia a capacitação de profissionais de saúde com base no protocolo de atendimento aos casos de chikungunya. Os cerca de 400 profissionais da rede municipal estarão reunidos a partir das 8h30, no auditório do Banco Central. Entre as novidades, a aplicação de um questionário sobre a intensidade da dor e a introdução de analgésicos mais potentes a serem distribuídos pela atenção básica de acordo com a prescrição médica.

Com informações do DP

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