Projeto de Atenção Integral Indígena da Univasf leva atendimento médico para a tribo Truká, em Cabrobó

Integrantes do Projeto de Atenção Integral Indígena (PAI) levaram para a terra da tribo Truká, em Cabrobó, no Sertão de Pernambuco, consultas médicas em diversas especialidades, além de exames de ecocardiograma, ultrassonografia, espirometria e outros. Os atendimentos foram realizados nesta sexta-feira (18) e sábado (19).

Aproximadamente 3 mil indígenas moram na aldeia, que é localizada na ilha de Assunção, em Cabrobó. Eles passaram por uma triagem, depois fizeram consultas e exames de ecocardiograma, ultrassom e índice tornozelo-braço, que faz uma avaliação vascular.

Para o cacique, Aurivan dos Santos Barros, iniciativas como essa são importantes para o diagnóstico precoce de doenças na população indígena. “Se esse projeto da Univasf não tivesse vindo até aqui, talvez a gente tivesse perdido muitas vidas por conta de problemas cardíacos. Então, a gente é muito grato”, ressaltou.

O PAI é realizado há 6 anos e, durante esse tempo, já foram feitos mais de 3 mil atendimentos, em 27 aldeias de duas etnias diferentes: os Trukás e os Fulni-ôs. O projeto, que envolve ensino, pesquisa e extensão, conta com a participação direta de oito médicos e cerca de 12 estudantes que chegam a fazer 50 atendimentos em um único dia, como destaca o coordenador do PAI, o médico cardiologista e professor da Univasf, Anderson Armstrong.

“Nós começamos em 2016, fazendo esse trabalho que envolve atendimento, através da extensão universitária; a pesquisa, que é importante para gerar dados e nos ajuda a compreender melhor a situação dessas etnias e o ensino, já que temos a participação de médicos residentes, estudantes de medicina e estudantes de outros cursos de saúde”, disse. 

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