Estudante da UFPI foi estuprada depois de morta, indica inquérito policial

Thiago Mayson é suspeito de cometer o crime; ele é estudante de mestrado da UFPI (Foto: Redes Sociais)

A estudante de jornalismo da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Janaína Bezerra, de 22 anos, foi estuprada depois de morta. É a conclusão que aponta o inquérito policial da Polícia Civil do Piauí. O documento foi apresentado nesta segunda-feira (6), uma semana após a morte da jovem.

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Janaína teve o pescoço quebrado e foi estuprada durante uma “calourada”, realizada no último final de semana de janeiro. O suspeito de cometer o crime é o estudante de mestrado em Matemática na UFPI, Thiago Mayson da Silva Barbosa, de 28 anos.

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Uma estudante de jornalismo da Universidade Federal do Piauí (UFPI), que ainda não teve seu nome informado, morreu após ter sido encontrada desacordada por seguranças da instituição na manhã deste sábado (28), no campus localizado no bairro Ininga, Zona Leste de Teresina. Ela teria participado de uma calourada de algum dos centros acadêmicos da universidade. A UFPI ainda não se manifestou sobre o ocorrido.

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da universidade divulgou nota informando que cede espaço para realização das calouradas, mas que os eventos são de responsabilidade dos respectivos centros acadêmicos (CAs) e/ou coletivos que compõe a instituição.

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Com bala alojada na coluna, estudante de medicina do Piauí assiste aulas em cima de uma maca

(Foto: Adriano Vizoni/Folhapress)

Uma cena diferente tem chamado a atenção de quem frequenta a faculdade de medicina da Universidade Federal do Piauí, campus de Teresina. Todos os dias, uma ambulância adentra as dependências da Universidade sob olhares curiosos de funcionários e alunos.

O veículo serve de transporte para o estudante Leandro Silva de Souza, de 21 anos de idade, que cursa o segundo período de medicina.

Além do veículo especial para conseguir chegar ao centro de formação médica, o jovem Leandro, desloca-se em uma maca por laboratórios e auditórios, além de assistir às aulas, por até oito horas, deitado de bruços.

Desde março deste ano, o estudante enfrenta a pobreza, olhares curiosos, dores posturais e a falta quase completa de acessibilidade na estrutura da universidade para seguir o propósito de ser médico.

“Tenho que lutar todos os dias contra a adversidade, colocar fé e perseverança na cabeça para seguir em frente e nunca deixar de pensar que tudo é possível, que as coisas irão melhorar”, diz.

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Filho de pedreiro e costureira, nordestino, é o mais jovem doutor do Brasil

Guilherme Lopes, o mais jovem doutor do país. (Foto: Moisés Lopes/ Piripiri Repórter)

O piuaiense Guilherme Lopes se tornou na última sexta-feira (9), aos 26 anos, o mais jovem doutor do Brasil. Ele teve sua tese de doutorado em biotecnologia aprovada na Universidade Federal do Piaui (UFPI), em Paranaíba (PI).

Filho de costureira e pedreiro, moradores da cidade de Piripiri, Guilherme veio de escola pública. Usou sua nota do Enem no Prouni, foi bolsista do curso de graduação em Biomedicina na Faculdade Maurício de Nassau, em Teresina.

Além disso, o jovem passou um ano na Espanha, aperfeiçoando sua pesquisa no Departamento de Farmacologia da Universidad de Sevilla, por meio de um bolsa do programa Ciência sem Fronteiras.

“Hoje, pude olhar pelo retrovisor da vida e vi que cheguei até aqui porque nunca vim sozinho. Me lancei ao novo, vivenciei o inesperado, saboreei o doce e o amargo, mas em todo o tempo o Todo Poderoso cuidou de mim”, disse Guilherme.

Atualmente ele é professor da Faculdade Chrisfapi, onde ministra disciplinas nos cursos de Farmácia e Enfermagem.

O tema de sua tese é “Bioprospecção da bergenina isolada de Peltophorum dubium, com ênfase nas propriedades antioxidantes e anti-anti-inflamatórias: aporte para o desenvolvimento de novos fitomedicamentos”.

O mais novo Doutor tem apenas 26 anos de idade, dois meses e 26 dias. No ano passado, uma cearense foi reconhecida oficialmente como a mais jovem doutora do país, com 26 anos, nove meses e cinco dias.