Unificação das polícias civil e militar é tema de debate nesta terça-feira na Câmara

(Foto: JC Imagem)

A Constituição determina que a Civil atue na repressão e na investigação de crimes. Já a Militar, na prevenção da criminalidade. (Foto: JC Imagem)

A comissão especial que discute a unificação das polícias civis e militares ouve nesta terça-feira (23) o vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Luiz Claudio Chaves, e o coordenador do Centro de Estudos e Pesquisas em Segurança Pública (Cepesp) da PUC de Minas Gerais, Luis Flávio Sapori.

A comissão também tem realizado seminários nos estados para debater o assunto com a população. Tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar são ligadas aos governos estaduais, mas com missões diferentes. A Constituição determina que a Civil atue na repressão e na investigação de crimes. Já a Militar, na prevenção da criminalidade e na preservação da ordem pública. A unificação enfrenta resistência das duas carreiras.

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Representantes de policiais civis são contra unificação da carreira com a da polícia militar

Fraga

Fraga: Você cria a polícia estadual, com dois departamentos, um ostensivo e um investigativo

Representantes de policiais civis estiveram nesta terça-feira (5), na Câmara dos Deputados, para se posicionar contra a unificação da carreira com a da Polícia Militar. A proposta está sendo avaliada por uma comissão especial.

Tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar são ligadas aos governos estaduais, mas com missões diferentes. A Constituição determina que a Civil deve atuar na repressão e na investigação de crimes. Já a Militar, na prevenção da criminalidade e na preservação da ordem pública.

“Se duas instituições, com vocação constitucional distante, a partir de um determinado momento começarem a disputar o mesmo espaço, onde não estão dando conta de fazer tudo o que lhe é devido, uma vez por falha de uma, outra vez por falha de outra, isso não vai funcionar na prática. Nós deveríamos estar trabalhando ombro a ombro, cada um no seu quadrado”, destacou o secretário geral da Federação Interestadual dos Policiais Civis, Luciano de Morais.

Apesar de os policiais civis serem contra a unificação das polícias, o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) defende que isso é possível, desde que haja uma regra de transição e uma única forma de ingresso. “Você cria a polícia estadual, com dois departamentos, um ostensivo e um investigativo”, defendeu.

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Respondendo a Gonzaga Patriota, senador Fernando Bezerra afirma ainda acreditar na unidade do PSB para 2016

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Senador Fernando Bezerra Coelho (PSB)

Por onde passa o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) não tem guardado segredo quanto a perspectiva do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) indicar um candidato a prefeito de Petrolina nas eleições do ano que vem. “Não apoio nenhum candidato que seja indicado por Fernando”, é o que afirma Gonzaga categoricamente.

Questionado sobre o assunto o senador socialista disse que apesar dessas declarações na imprensa ainda acredita na unidade do partido. “Eu acho que o deputado Gonzaga Patriota ao longo da sua história  sempre acompanhou as decisões do Partido Socialista Brasileiro, então é natural que antes dessa decisão ser tomada, ele manifeste as suas preferências e que ele possa buscar outras alternativas” disse Fernando.

O senador avalia ainda que o partido tem grandes quadros para disputar o pleito em Petrolina como o próprio Gonzaga, o deputado Lucas Ramos, o deputado Fernando Filho e o deputado Miguel Coelho. “Então a gente precisa está atento e, sobretudo, muito aberto as contribuições de todos os seguimentos que compõem o PSB para que no momento da decisão a gente possa buscar a unificação” ponderou.