Hospital da Univasf investe mais de 9 milhões na aquisição de equipamentos

(Foto: Ascom)

O Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf) vem, desde 2015, recuperando e modernizando o seu parque tecnológico. Somente durante o ano de 2018, foram aplicados pouco mais de 9 milhões e 600 mil reais na compra de equipamentos médico-hospitalares, mobiliário, entre outros. Os recursos foram liberados pelo Governo Federal, através da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Os investimentos vêm impactando diretamente no atendimento oferecido à população. Os pacientes passaram a ter acesso a tecnologias de ponta e tratamentos disponibilizados exclusivamente pelo HU-Univasf. Nenhuma outra unidade de saúde da região as possui, incluindo as particulares.

O HU-Univasf já possui a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) mais moderna e bem equipada da região e, recentemente, o hospital incorporou dois Ciclos Ergômetros Passivos, a um custo de 179 mil reais. Importados da Alemanha, os aparelhos são simuladores de movimento destinados aos pacientes sedados ou com baixo nível de consciência. O objetivo é minimizar as sequelas do coma, já que os pacientes imobilizados na UTI perdem força e massa muscular, bem como acelerar a recuperação e aumentar a rotatividade dos leitos. Apenas três hospitais públicos no Brasil possuem esta tecnologia.

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AFribroVasf realiza 5º encontro de portadores de Fibromialgia em Petrolina

(Imagem: Divulgação/AFibroVasf)

Na próxima quarta-feira (28), a Associação dos Fibromiálgicos do Vale do São Francisco (AFibroVasf) realizará o 5º Encontro em favor dos portadores de Fibromialgia e Fadiga/Dor Crônica do Vale do São Francisco.

De acordo com os organizadores do evento, o objetivo é promover troca de experiência entre os portadores, com o intuito de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, tendo em vista a convivência com a doença.

O encontro acontecerá na Sala Azul, na Univasf, Campus Petrolina (PE), a partir das 18h30. A programação conta com uma série de palestras e rodas de conversa. O evento é gratuito e dispensa inscrições.

SESAU informa negatividade para o caso de Difteria notificado em outubro na cidade de Juazeiro

SESAU informa resultado negativo para caso de Difteria notificado na região. (Foto: ASCOM)

Por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde, a Secretaria Municipal da Saúde de Juazeiro (BA), esclarece que, diante do caso notificado de suspeita do agravo Difteria informado por uma Unidade Hospitalar da região no mês de outubro, o referido exame apontou resultado NEGATIVO para Difteria, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde através do Núcleo Regional de Saúde Norte.

A SESAU informa ainda que todas as medidas preconizadas pelo Ministério da Saúde estão sendo adotadas e que  tem atuado em parceira com a Secretaria Estadual de Saúde e o Ministério da Saúde, com apoio do Núcleo Regional Norte de Saúde.

Palestra sobre perspectivas climáticas e produção agrícola nesta quinta-feira (25) em Petrolina

A palestra será ministrada pelo meteorologista, professor e pesquisador da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Luiz Carlos Molion. (Foto: Divulgação/ASCOM)

Historicamente, o Vale do São Francisco registra no mês de outubro os maiores valores de radiação global com a umidade relativa do ar abaixo de 55%, em Petrolina (PE) e 51,5%, em Juazeiro (BA), sendo considerado o mês mais seco do ano. Mas em 2018, com a confirmação do fenômeno La Niña, que deve durar até 2019, a previsão é que chova, em outubro e novembro, não só no Vale, mas em todo Nordeste e nas regiões Sudeste, Centro-oeste e Norte.

Para falar sobre o futuro das condições climáticas e da produção agrícola na região, o Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR) está promovendo gratuitamente nesta quinta-feira (25) uma palestra com o meteorologista, professor e pesquisador da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Luiz Carlos Molion.

O evento começa às 19h no auditório da Fundação Nilo Coelho, na Rua Aristarco Lopes, 330, próximo à Igreja Matriz, centro, e promete uma reflexão aprofundada com o tema ‘Perspectivas pluviométricas para o Médio São Francisco nos próximos 10 anos – vamos ver o futuro do nosso rio’.

PhD em Meteorologia e pós-doutor em Hidrologia de Florestas, o professor Molion lembra que no Vale do São Francisco o volume de chuva é muito diverso entre as regiões oeste, noroeste e sudeste, com uma precipitação anual, em média, de 700 a 800 mm. Conhecido por pontos de vista polêmico, a exemplo da declaração que fez quando afirmou que o “Aquecimento global é mito”, Molion adianta que há boas perspectivas para o semiárido nos próximos 10 anos.

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Produtores do Vale discutem combate a mosca da fruta na região

(Foto: Ascom)

Um encontro entre produtores rurais, pesquisadores e representantes de órgãos de defesa fitossanitária da Bahia e Pernambuco discutiu a presença da mosca-da-fruta no Vale do São Francisco. Durante a reunião, na sexta-feira (14), foram discutidas formas de combater a praga e fortalecer a proteção aos frutos.

O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina, Jailson Lira falou sobre a reunião. “No primeiro semestre de 2018, a agropecuária registou uma participação de 19% na economia de Pernambuco, sendo responsável pela produção de 1,2 milhão de toneladas de frutas e um superávit de R$ 3,2 bilhões por ano, somente no Vale”. Para que nossa atividade continue contribuindo com o desenvolvimento regional precisamos colocar em prática as sugestões que estamos construindo aqui”, disse.

Os participantes apresentaram algumas propostas para fortalecer o combate a mosca, entre elas a efetivação de um sistema de acompanhamento aos produtores, implantação da Área de Proteção Fitossanitária (APF), elaboração de campanhas educativas nas escolas e através da mídia e a criação de um fundo financeiro para investir no combate.

Estiveram presentes na reunião representantes do Ministério da Agricultura, Centro de Excelência em Fruticultura do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro), Agência de Defesa Agropecuária da Bahia, Moscamed, Câmara de Fruticultura de Petrolina, Valexport, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Univale, Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), Prefeitura Municipal de Juazeiro, Câmara de Dirigentes Legistas (CDL), empresas e fruticultores.

I Seminário Paradesportivo do Sertão é sediado na região do Vale do São Francisco

(Foto: Internet)

Pela primeira vez, a região do Vale do São Francisco irá receber o “I Seminário Paradesportivo do Sertão: promoção do esporte paralímpico competitivo, educacional e terapêutico”. O evento acontecerá de 31 de agosto a 1º de setembro, no auditório da biblioteca e no Complexo Esportivo da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), no Campus Sede, em Petrolina (PE).

Além das palestras, minicursos e apresentação de trabalhos científicos, haverá, no domingo, a I Descida de Caiaque, cujo trajeto iniciará na Orla de Juazeiro (BA), a partir das 7h, e seguirá até a Ilha do Rodeadouro.

O seminário é destinado aos estudantes de graduação, pós-graduação e profissionais das áreas de educação física, fisioterapia, psicologia e medicina e também à comunidade em geral.

A solenidade de abertura será realizada amanhã (31), no auditório da biblioteca, a partir das 18h, com o credenciamento. A mesa de abertura terá início às 20h e contará com a participação do professor Fábio Bertapelli, que irá falar sobre o tema “Barreiras e Facilitadores para prática do esporte adaptado em jovens com deficiência intelectual”.

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Reunião entre representantes do Porto de Suape e da Valexport discute retomada de embarcações em Pernambuco

(Foto: Reprodução/Internet)

O Complexo de Suape quer recuperar os produtores do Vale do São Francisco que tinha em 2009, quando começou a diminuir os volumes embarcados no local para o mercado internacional. Perdendo espaço para outros portos do Nordeste, Suape tem hoje 0,5% de volume.

Esse número já chegou a 26% e em 10 anos, a direção do Porto de Suape tentou negociar para retomar a carga de exportação. Na última quinta-feira (23), uma comitiva do governo do Estado e do Tecon Suape participou de reunião com os produtores de frutas, em Petrolina.

“Houve um momento em que o Porto de Suape deixou de dar um tratamento adequado às exportações de frutas. Tivemos problemas com agentes reguladores (Ministério da Agricultura, Receita Federal) e com a falta de priorização da carga. Isso acabou inviabilizando a exportação por Suape, porque cada dia a mais no porto pode significar prejuízo no caso das cargas de frutas. O desafio agora é oferecer condições atrativas para que os donos dos navios revejam seus planos para voltar a ter escalas para embarcar frutas para Estados Unidos e Europa”, observa o gerente executivo da Valexport, Tássio Lustoza.

Representante da Suape, Javier Ramirez se comprometeu a elaborar um plano de ação para tornar o terminal atrativo aos produtores de frutas do Vale. “Convidamos os empresários para fazer uma visita ao Tecon e participar de uma nova reunião. Num momento seguinte também vamos convidar os armadores (donos dos navios) para a discussão”, disse.

Segundo a Valexport, o Porto de Natal é o preferido dos produtores, seguido por Salvador e Pecém. A capital do Rio Grande do Norte tem outro diferencial: priorizar a escala da carga diretamente à Europa, sem precisar passar por outros terminais no Nordeste.

Estudantes de Jornalismo buscam apoio para representar o Vale do São Francisco em Congresso Nacional de Comunicação

(Foto: ASCOM)

O Intercom Nacional é o maior congresso da Comunicação de todo o Brasil e reúne, todos os anos, estudantes, professores e pesquisadores da área. Um dos momentos mais aguardados é o Expocom, premiação que reconhece os melhores trabalhos produzidos pelos estudantes de graduação e pessoas recém-graduadas.

Este ano, quatro trabalhos de estudantes e recém-formados em Jornalismo da região do Vale do São Francisco foram premiados na etapa nordestina do Expocom e, com isso, foram selecionados para concorrer ao prêmio nacional. Porém, três desses trabalhos correm o risco de não serem apresentados durante o Intercom, que será realizado em Joinville-SC, entre os dias 2 e 8 de setembro, já que os estudantes estão enfrentando dificuldades para custear o deslocamento até o Congresso.

Os trabalhos foram produzidos no curso de Jornalismo em Multimeios do Campus Juazeiro da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). A estudante Jayanne Rodrigues e os recém-formados João Pedro Ramalho e Cora Macedo buscaram, inicialmente, o apoio da Uneb para a garantia das passagens.

A Universidade, inclusive, já havia realizado o Intercom Nordeste, em Juazeiro, em julho deste ano, e em outras ocasiões financiou o transporte de estudantes para o mesmo congresso. Dessa vez, porém, alegou falta de recurso, devido aos cortes orçamentários feitos pelo governo estadual. 

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Fernando Bezerra pede a ministro ampliação de prazo de incentivo fiscal para produtores de frutas do Vale do São Francisco

A região responde por 84% das exportações de manga. (Foto: ASCOM)

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) foi recebido nessa terça-feira (07) pouco pelo ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Jorge, para solicitar a ampliação do prazo do chamado “drawback” ao setor produtivo de frutas irrigadas da região do Vale do São Francisco.

Durante o encontro, o senador defendeu que o período do incentivo fiscal passe de dois para três anos, conforme possibilita a legislação em vigor. Instituído pelo Decreto-Lei 37/1966, o drawback consiste na suspensão ou eliminação de tributos incidentes sobre insumos importados utilizados em produtos exportados, estimulando as exportações ao reduzir os custos de produção e tornando tais itens mais competitivos no mercado internacional.

“Sensível à demanda, o ministro marcou uma nova reunião para o próximo dia 22 com a participação dele, de uma ampla equipe técnica do MDIC e de representantes da Valexport (Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco)”, conta Fernando Bezerra Coelho.

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Vale do São Francisco desponta no cenário nacional do cooperativismo financeiro

(Foto: Internet)

Referência mundial na produção e exportação de frutas, o Vale do São Francisco desponta agora no cenário nacional como uma das revelações do segmento das cooperativas de crédito. Isto ficou evidenciado na noite desta quinta-feira (2), em Petrolina – PE, a partir dos pronunciamentos feitos por quatro das principais lideranças do cooperativismo financeiro no país.

Falando em nome da Sicredi Vale do Piquiri, no Paraná – uma instituição que existe há 30 anos e vai concluir 2018 com a abertura de mais 18 agências em São Paulo capital e ABC paulista, o presidente da cooperativa, Jaime Basso foi incisivo. “A Sicredi Vale do São Francisco tem um potencial enorme, grande, forte e cheio de oportunidades como as águas do rio São Francisco”.

O presidente da Central Sicredi Norte Nordeste, Wilson Moraes, também destacou as possibilidades da região enfatizando o potencial da cooperativa que começou com o nome de Unicred e hoje tem quatro mil associados e muito espaço para crescer.

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Cooperativas fortalecem produção na agricultura do Vale, afirma presidente da COANA

(Foto: Reprodução/Internet)

Petrolina é um polo de fruticultura irrigada, exportando uva e manga para todo mundo. Entretanto, esse sucesso não seria possível se não fosse pela dedicação dos produtores e para fazer valer seu trabalho muitos se unem em cooperativas.

É o caso da Cooperativa Agrícola Nova Aliança (COANA), fundada em 2005 e mesmo com pouco tempo de história é referência na região por sua exportação. Apesar dos resultados positivos, o presidente da COANA, Edis Ken Matsumoto avalia ser necessário potencializar as cooperativas locais.

“A região ainda tem poucas cooperativas e a gente sabe que a cooperativa é uma forma de agregar vários produtos com um objetivo comum: potencializar o trabalho de cada um, é fazer junto”, comenta o presidente dno programa Super Manhã com Waldiney Passos.

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Produtores rurais de Petrolina acumularam prejuízo de R$ 570 milhões durante greve dos caminhoneiros

A greve dos caminhoneiros contou com apoio de boa parte da população brasileira que inclusive foi às ruas fortalecer o movimento em Petrolina e Juazeiro. Entretanto, assim como a paralisação de 10 dias interrompeu o abastecimento dos postos de combustível e supermercados, a produção de frutas no Vale do São Francisco também foi afetada.

Segundo o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR), Jailson Lira, foi contabilizado até a quarta-feira (30) R$ 570 milhões de prejuízo. Isso porque a produção não conseguiu ser escoada pelas rodovias federais.

“São números grandiosos porque as greves se estendem principalmente no Sertão de Pernambuco e na Bahia, os produtores estão preocupados com a situação. O volume de exportação nesse período é bem menor do que ao longo do ano, mas o mercado interno é tão importante quanto o mercado de exportação”, disse ao programa Super Manhã, da Rádio Jornal Petrolina.

Com as frutas armazenadas por longos períodos, muitos produtores devem contabilizar mais perdas, isso porque a presença da mosca da fruta é outro ponto que gera preocupação.

Segundo ICB, alimentação representa 30% do salário do trabalhador na região

(Foto: Divulgação/Facape)

O custo da cesta básica no Vale do São Francisco representa 30,09% do salário de um trabalhador que recebe o salário mínimo – R$ 954 – segundo o Índice de Cesta Básica (ICB), divulgado pela Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape).

De acordo com o ICB, com o custa da alimentação, sobram R$ 659,45 ao trabalhador, para gastar com despesas como moradia, educação, vestuário, saúde entre outras necessidades pessoais.

Em março o valor médio da cesta básica em Petrolina foi seis reais mais caro que em Juazeiro, custando R$ 297,49 na cidade pernambucana e R$ 291,62 na Bahia.

Ainda segundo a pesquisa, o tomate foi o maior vilão da cesta básica nos últimos meses. Por outro lado, o feijão ajudou a puxar para baixo o valor da cesta básica. No acúmulo dos últimos doze anos, a cidade de Petrolina apresentou uma deflação de 7, 51%, segundo a Facape.

Frutas de clima frio se adaptam a temperaturas do sertão de Pernambuco

A pesquisa teve início há dez anos e é considerada um sucesso. (Foto: Internet)

Fruteiras de clima frio, como a maçã, caqui e pera estão sendo produzidas no sertão de Pernambuco junto da manga e da uva, que se tornaram tradicionais nas margens do Velho Chico. Com isso, os frutos passaram a se adaptar às altas temperaturas. Após dez anos de pesquisa, os resultados agradaram agricultores e cientistas.

Com temperatura acima dos 40ºC durante o dia, o vale do Rio São Francisco se tornou o principal polo exportador de uva e manga do país. A região movimenta por ano cerca de R$ 1,1 bilhão com essas frutas.

Com o cultivo de manga e uva consolidado, a região tem inaugurado a produção de frutas ainda mais exigentes com relação às baixas temperaturas, como a pera, por exemplo.

Produção pelo Brasil

A maior parte da produção de maçã, caqui e pera no Brasil se concentra nos estados do Sul e do Sudeste. No entanto, a intenção não é que o Nordeste compita com a produção das demais regiões do país, mas aproveite as janelas deixadas por eles durante o ano. E então, suprir o mercado nos meses de entressafra.

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Petrolina e Juazeiro se destacam no cenário nacional com geração de empregos

Petrolina e Juazeiro mais uma vez se destacam na geração de emprego no país. (Foto: Internet)

Petrolina e Juazeiro têm destoado do cenário de geração de emprego no Brasil. Enquanto a maioria das cidades desempregam, as duas cidades têm empregado cada vez mais.

Com 615 mil habitantes juntas, criaram 12,7 mil empregos formais, quase o mesmo número de vagas de São Paulo, cidade com 20 vezes mais habitantes, onde foram gerados 14,8 mil postos de trabalho de janeiro a outubro deste ano, segundo o Caged.

De acordo com o jornal Valor Econômico, Petrolina está entre as cinco cidades que mais gerou empregos no Brasil em 2017. Juazeiro é a sétima e Casa Nova a 18°.

O principal motivo que tem alavancado a geração de empregos na Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) Petrolina-Juazeiro, polo produtor de frutas e vinhos no vale do rio São Francisco, criado no início dos anos 2000, tem sido o agronegócio.

Ainda segundo o Valor, desde que começou a seca no semiárido, em 2014, a Codevasf liberou R$ 40 milhões para motobombas flutuantes, que permitem a captação de água do rio São Francisco em período de seca. Isso tem permitido, inclusive o crescimento das culturas de frutas tradicionais de climas temperados, como maçã, embora uvas e mangas sejam os principais produtos da região.

Guimarães afirma que boa parte da atividade econômica desses municípios também tem sido beneficiada pelo câmbio. “Nos últimos dois anos com o dólar entre R$ 3,2 e R$ 3,5 as exportações nessa região permanecem bastante atrativas. Desde 2016 dois voos semanais de carga saem de Petrolina para Europa”, relata.

Exportações

De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), as exportações da baiana Juazeiro aumentaram 29% de janeiro a outubro deste ano, para US$ 57,463 milhões, ante US$ 44,581 milhões no mesmo período do ano passado. O saldo comercial, de US$ 36,850 milhões, é 8,6% maior que os US$ 33,915 milhões do mesmo período de 2016.

No caso de Petrolina, as exportações aumentaram 7,4%, de US$ 118,413 milhões para US$ 126,933 milhões de janeiro a outubro ante o ano passado, enquanto o saldo comercial subiu 32,7%, de US$ 106,248 milhões, para US$ US$ 140,974 milhões.

Miguel Coelho

Para Miguel Coelho (PSB), prefeito de Petrolina, o bom momento na geração de emprego formal na cidade é resultado de um conjunto de fatores. Ele diz que durante o período da crise, a fruticultura irrigada, que representa um terço do PIB do município (o restante se divide entre setor público e serviços), foi protegida pelas exportações, pois o câmbio se manteve atraente.

Mais especificamente neste ano, conta, há uma recuperação relativa dos empregos na construção com obras de infraestrutura urbana e, em paralelo, um esforço grande formalizar pequenos empreendedores, que estão saindo da informalidade. “Estamos fazendo um trabalho de simplificação de concessão de alvarás e de licenças ambientais e isso ajuda na formalização”, afirmou ao Valor.

De fato, dos 5.057 empregos criados em Petrolina até outubro, 4.819 foram na agropecuária e 209 na construção civil. Em Juazeiro, a indústria criou 2.159 vagas, quase tanto quanto a agricultura, 2.050. Mas a construção civil teve saldo negativo de 12 empregos.

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