Pernambuco registra primeiro caso da subvariante BA.2 da Ômicron

(Foto: Itamar Crispim/Fiocruz)

Pernambuco registrou o primeiro caso da subvariante BA.2 da Ômicron. A amostra foi identificada em testes realizados pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/FiocruzPE), entregue na quinta-feira (31/03) à Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE).

Este é o primeiro registro da sublinhagem. A paciente é uma idosa de 82 anos, com esquema vacinal completo. Contudo, ela  tinha diversas comorbidades e apresentou sintomas no final de janeiro, procurando atendimento em uma unidade básica do Recife. Ela teve piora no quadro e morreu no dia 20 de fevereiro.

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Variante deltacron não preocupa, afirmam especialistas

(Foto: Itamar Crispim/Fiocruz)

No começo desta semana o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga comunicou o registro de dois casos da variante Deltacron no país. Ela é uma recombinação genética da Delta com a Ômicron. Mesmo com o sinal de alerta pelo surgimento de uma nova cepa, o secretário estadual de Saúde de Pernambuco afirma que a Deltracon não é motivo de preocupação.

Os casos foram registrados no Amapá e no Pará. Em Pernambuco não há registros da variante. E de acordo com o secretário André Longo, titular da Saúde, a cepa não traz preocupação ao Estado.

“As informações até agora sobre essa variante é que poucos casos foram detectados, está sendo considerada uma variante rara. Ela é um híbrido entre a Ômicron e a Delta, por isso que tem esse nome Deltacron. Ela foi encontrada, mas ainda não é apontada como uma preocupação”, pontuou.

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Secretário relata preocupação com ômicron em PE: “Nossa expectativa é que haja um crescimento de casos de covid em todo Estado”

Durante a conversa com a imprensa nesta terça-feira (11), o secretário estadual de Saúde, André Longo comentou sobre o cenário da Covid-19 em Pernambuco. Ele confirmou que a ômicron é uma preocupação real e que já é esperado um crescimento no número de casos positivos.

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“Nossa expectativa é que haja um crescimento de casos de covid em todo Estado. Já há notificação da ômicron no Agreste e no Sertão”, afirmou. Os casos sertanejos são de Lagoa Grande e Petrolina, no São Francisco, reportados à imprensa na semana passada.

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Sobradinho: Prefeitura alerta sobre presença da variante P1 na Bahia

(Foto: Itamar Crispim/Fiocruz)

A Prefeitura de Sobradinho (BA) fez um alerta a população local sobre a presença da variante P1 da covid-19. Inicialmente identificada em Manaus, ela foi identificada na Bahia e pode causar reinfecção, bem como a alta nos casos da doença.

Alerta para o São João

O aviso foi feito na véspera do São João, para que a população se conscientize sobre os riscos de aglomerações. “Essas novas mutações são deleções no genoma do coronavírus. Ele perde partes de sua proteína S que são reconhecidas pelos anticorpos. Com isso, fica “invisível” para os anticorpos que são produzidos pelo sistema imunológico justamente para atacar essas regiões do vírus“, diz a nota da Prefeitura.

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Exu: Saúde acredita que aumentos na contaminação seja por conta de variante da covid

A coordenadora de Vigilância em Saúde de Exu (PE), Marla Teixeira, participou de uma entrevista ao vivo nas redes sociais da Prefeitura. Na noite de sexta-feira (4), ela apresentou os dados sobre a covid-19 e fez um alerta sobre a possível presença de uma variante na região.

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“O Estado já sinalizou que há, em Pernambuco, a [variante] P1 [identificada em Manaus] circulando. A gente acredita que essa contaminação tão rápida no município, que já seja essa nova variante”, afirmou Teixeira. Contudo, o registro da P1 está confirmado no Agreste, mas a equipe de Exu não descarta a presença no Sertão.

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Variante P1 está predominando em Pernambuco, afirma Estado

(Foto: Itamar Crispim/Fiocruz)

O Governo de Pernambuco confirmou, na noite de sexta-feira (4), a presença da variante P1 da covid-19, que atualmente predomina no Estado. A mutação foi inicialmente identificada em Manaus e tornou-se responsável pelo agravamento da pandemia naquela região, em 2020.

O estudo foi solicitado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), com o objetivo de observar, também, a possível presença da variante indiana. Mas, no momento, a cepa B.1.617 não está circulando no Estado, segundo o Governo Pernambucano.

Preocupação

“A predominância da variante P.1, relatada primeiramente no Amazonas, causa preocupação, especialmente no Agreste. Ela pode apontar para uma das causas da aceleração da doença na região nas últimas semanas, associada ao comportamento da população. Por sua vez, a Secretaria Estadual de Saúde tem monitorado permanentemente, através de parcerias com instituições científicas, como o Instituto Aggeu Magalhães e o Lika, a circulação do vírus em Pernambuco”, diz a nota da SES-PE.

PE comunica Ministério da Saúde sobre suspeita de possível variante no Agreste

Durante a coletiva de imprensa de quinta-feira (27), o secretário estadual de Saúde de Pernambuco, André Longo, informou que o aumento de casos da Covid-19 no Agreste pode indicar a existência de uma nova variante no Estado.
A suspeita já foi informada ao Ministério da Saúde, segundo Longo.

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Variante indiana da Covid-19 é registrada no Maranhão

“Os dados do Agreste nos faz pensar até em uma circulação de uma nova variante em Pernambuco“, disse. A SES-PE pediu que seja feito o sequenciamento genético pelo Ministério da Saúde, para confirmar ou não a existência dessa nova variante.

Caso haja confirmação, Longo informou que espera o mesmo tratamento dado pelo Governo Federal aos estados do Maranhão e a Manaus, com maior recebimento de vacinas e insumos para tratamento e identificação da doença.

Nova variante da covid é identificada em SP

Em meio ao alerta sobre a variante indiana da covid-19, o Brasil também registrou uma outra cepa. Trata-se da P.4, “parente” da P.1, identificada inicialmente em Manaus. Segundo o G1, a origem da P.4 ainda é desconhecida, mas foi observada em duas cidades de São Paulo.

O vírus circulou em Mococa e em Porto Ferreira, no leste do Estado. Os potenciais de contágio e mortalidade dessa nova variante ainda são desconhecidos. Sabe-se apenas que a P.4 apresenta uma mutação similar à variante indiana do coronavírus.

Para pesquisadores, a nova variante precisa de atenção. “Ela está num ambiente onde a P.1 predomina, onde a variante britânica predomina também, mas ela está subindo com uma frequência que nos preocupa muito”,  afirma João Pessoa Araújo Júnior, pesquisador da Unesp.

Sesab identifica cepas da covid em Juazeiro e mais 31 cidades

32 municípios da Bahia estão em alerta, após a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) detectar as variantes da covid-19 do Reino Unido e de Manus. Diante desse registro o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) emitiu uma nota com recomendações direcionadas à população, como a de evitar viagens não essenciais a esses locais.

Juazeiro na lista

Juazeiro é uma das cidades listadas. Nela foi identificada a cepa de Manaus. Segundo a nota, Amargosa, Anguera, Brumado, Camaçari, Cipó, Conceição do Jacuípe, Cruz Das Almas, Dias D’Ávila, Feira de Santana, Guanambi, Ilhéus, Irecê, Itabuna, João Dourado, Lauro de Freitas, Luís Eduardo Magalhães, Mutuípe, Porto Seguro, Retirolândia, Riachão do Jacuípe, Salvador, Santa Luz, Santo Antônio de Jesus, São Gonçalo dos Campos, São Sebastião do Passé, Serra Preta, Serrinha e Tanhaçu também estão em alerta.

Cepa britânica

Já a variante do Reino Unido foi observada em Ilhéus, Itapetinga, Lauro de Freitas, Prado e Salvador. “Recomendamos que as viagens não essenciais sejam evitadas principalmente para área onde foram detectadas variantes de atenção”, completa o Cievs.

Vacina de Oxford é eficaz contra variante brasileira da covid, aponta estudo

(Foto: Dado Ruvic/Reuters)

A vacina de Oxford/Astrazeneca é eficaz contra a P1, variante da covid-19 identificada no Brasil. O resultado foi divulgado nessa semana, após um estudo divulgado no BioRxiv. Deve-se ressaltar que o imunizante é um dos que está sendo utilizado na Campanha Nacional de Imunização.

Os cientistas analisaram amostras de soro de 25 pessoas que receberam a vacina de Oxford e de 25 imunizados com a da Pfizer. Foram observados três cenários: anticorpos induzidos pela vacina, anticorpos produzidos por quem já teve a doença e os chamados anticorpos monoclonais.

O resultado do trabalho – executado por pesquisadores de Oxford e da Fiocruz Amazônia – apontou uma perda de neutralização na comparação com as cepas mais comuns. Por outro lado, o efeito das vacinas não foi comprometido pela nova cepa.