Vazamento de óleo tem novo suspeito, aponta Universidade Federal de Alagoas

Vista geral de um derramamento de óleo na praia de Peroba em Maragogi, estado de Alagoas, Brasil, outubro de 2019. Registro feito em 17 de outubro de 2019. (Foto: REUTERS/Diego Nigro)

No último domingo (17), o Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) divulgou uma nova imagem que pode contribuir para a identificação do navio responsável pelo vazamento de óleo que afeta as praias do litoral do Nordeste e do Espírito Santo.

Diferente das apurações federais, os pesquisadores da Ufal apontam que o crime foi cometido por um petroleiro que navegou entre a África do Sul e a costa norte da América do Sul com o aparelho de localização desligado, ou seja, violando o direito marítimo internacional.

 A imagem em questão foi feita pelo satélite Sentinel-1A no dia 19 de julho. Nela, é possível ver uma mancha de óleo a 26 quilômetros do litoral da Paraíba, com pelo menos 25 quilômetros de extensão e 400 metros de largura. De acordo com o Lapis, o navio teria o dobro de tamanho do grego Bouboulina, apontado pela Marinha e pela Polícia Federal (PF) como responsável pelo crime ambiental.

LEIA MAIS