IF Sertão-PE abre inscrições gratuitas para curso de formação de Sommelier: Serviço do Vinho

As aulas serão realizadas nas terças e quintas-feiras, das 14h às 17h, tendo início no dia 29 de agosto.

O campus Petrolina Zona Rural do IF Sertão-PE está com inscrições abertas, até a próxima quinta-feira (22), para o curso de Formação Inicial e Continuada de Sommelier: Serviço do Vinho. Ao todo, serão ofertadas 15 vagas para qualquer pessoa que tenha a partir de 18 anos.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas na Coordenação de FIC do campus. Os interessados devem apresentar cópias dos RG, CPF e comprovante de residência atualizado, além de ficha de inscrição (disponível do Edital nº 19/2019) preenchida.

O curso tem como objetivo possibilitar a capacitação na prática do serviço do vinho, apresentando conteúdos como noções de Viticultura e Enologia, Vinificações em branco, tinto e rosé, cultivares, noções de degustação, dentre outros.

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Melhor tinto do País é do Vale do São Francisco

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A maior surpresa da seleção Top 10 Nacional realizada na Expovinis veio do Vale do São Francisco sob o nome Testardi, um vinho monovarietal, feito com a casta Syrah e assinatura da Miolo (enólogo Flávio Durante), que conquistou a primeira posição entre os tintos nacionais. A degustação foi realizada às cegas, isso significa que os jurados receberam o líquido, mas não puderam associá-lo a qualquer produtor, que só foi anunciado a posteriori, depois de revelados os resultados.

Era palpável, além do espanto que circulava entre os que recebiam a notícia, uma certa reserva em relação ao resultado. Compreensível, afinal, na tradução pura e simples daquilo a que se propôs a lista, a leitura é uma só: o melhor vinho tinto do Brasil é fruto de um terroir de pouquíssima tradição na vitivinicultura – apenas 10 anos – o Sertão nordestino, uma vez que as instalações da Miolo ficam em Ouro Verde, Bahia, no limite com o Estado de Pernambuco.

“É um vinho de produção limitada, só assim é possível obter tal concentração de qualidades, afinal foram cinco mil quilos de uvas por hectare para produzir apenas mil garrafas”, pondera Luís Ramos Lopes. Ainda que assim seja, o Testardi não deixa de ser um certificado de garantia a respeito da potencialidade da região.

Vinhovasf lança projeto para conquista da Indicação de Procedência Vinhos do Vale

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Nesta região, estão implantados 400 hectares de uvas viníferas ( para vinhos) e funcionam seis vinícolas que juntas produzem quatro milhões de litros de vinhos finos e espumantes por ano

Já está bem encaminhado o projeto que vai instituir a Indicação de Procedência para os Vinhos do Vale do Submédio São Francisco. A iniciativa vai possibilitar uma maior divulgação e notoriedade dos vinhos da região, melhor reconhecimento pelos consumidores nacionais e estrangeiros, garantia de qualidade, incremento do Enoturismo e a sustentabilidade dos produtores e vinícolas.

Tendo à frente o Vinhovasf – Instituto do Vinho do Vale do São Francisco, em parceria com a Embrapa, UCS – Universidade de Caxias do Sul, UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o IF Sertão – PE, o projeto será implementado na RIDE – Região Integrada de Desenvolvimento, que abrange uma área de 35 mil quilômetros quadrados distribuída em quatro municípios pernambucanos (Petrolina, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista e Orocó) e quatro baianos (Juazeiro, Sobradinho, Curaçá e Casa Nova).

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Vinho tem ganhado mais espaço no paladar brasileiro

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Em vez da caipirinha e da cerveja como combustíveis alcoólicos dos tradicionais churrasco e feijoada, vinho. Quem constatou essa mudança de hábito etílico gastronômico foi o departamento de marketing do vinho Marques de Casa Concha, do grupo chileno ConchaY Toro. O diagnóstico de consumo foi feito a partir de interações do projeto Personal Sommelier, que responde dúvidas de consumidores, via WhatsApp, dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Bahia, Goiás, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

Segundo os sommeliers do projeto, além de constatarem que os consumidores brasileiros estão mais abertos ao consumo de vinho em ocasiões mais informais, ainda orientam com dicas de harmonizações básicas para iniciantes.

A feijoada, por exemplo, por ser rica em gordura e sabor, pode ter sua intensidade gustativa suavizada com um vinho à base de cabernet sauvignon com estágio em barril de madeira, recomendam, é mais estruturado e encorpado, “segura” a contento um prato desses. Quando se trata de churrasco, um merlot pode combinar com picanha, alcatra, costela e coração, pois tem corpo médio, é macio e persistente, ideal para aguentar a untuosidade dos cortes bovinos.  (Folha de PE)

Gosto popular coloca vinho no lugar da caipirinha e da cerveja, diz pesquisa  

VINHO

Em vez da caipirinha e da cerveja como combustíveis alcoólicos dos tradicionais churrasco e feijoada, vinho. Quem constatou essa mudança de hábito etílico gastronômico foi o departamento de marketing do vinho Marques de Casa Concha, do grupo chileno ConchaY Toro.

O diagnóstico de consumo foi feito a partir de interações do projeto Personal Sommelier, que responde dúvidas de consumidores, via WhatsApp, dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Bahia, Goiás, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

Segundo os sommeliers do projeto, além de constatarem que os consumidores brasileiros estão mais abertos ao consumo de vinho em ocasiões mais informais, ainda orientam com dicas de harmonizações básicas para iniciantes.

A feijoada, por exemplo, por ser rica em gordura e sabor, pode ter sua intensidade gustativa suavizada com um vinho à base de cabernet sauvignon com estágio em barril de madeira, recomendam, é mais estruturado e encorpado, “segura” a contento um prato desses. Quando se trata de churrasco, um merlot pode combinar com picanha, alcatra, costela e coração, pois tem corpo médio, é macio e persistente, ideal para aguentar a untuosidade dos cortes bovinos. (Com FP)

Câmara dos deputados: comissão de Agricultura debate produção e mercado nacional de vinhos

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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados promove, na tarde desta terça-feira (8), audiência pública sobre a produção e o mercado de vinhos nacionais.

O objetivo do encontro é debater a alta taxa de impostos do setor e maneiras de deixar o vinho e o espumante brasileiros mais baratos e acessíveis para a população do país.

Deputados e especialistas vão discutir propostas em tramitação no Congresso que alteram a tributação dos produtos. Também será debatido um projeto (PL 5965/13), apresentado pelo deputado Edinho Bez (PMDB-SC), que inclui o vinho entre os produtos que compõem a cesta básica, que tem impostos menores.

Quem propôs a audiência pública foi o deputado Afonso Hamm (PP-RS). Segundo ele, o vinho e o espumante nacionais pagam mais impostos que os concorrentes estrangeiros, o que prejudica o produtor brasileiro.

“Dos vinhos finos consumidos no Brasil, 80% é importado. Por que que estamos gerando riqueza para os produtores e para os vitivinicultores de outros países? Porque, na verdade, a carga tributária do vinho brasileiro é muito alta, então tira a capacidade competitiva”, afirmou o deputado

Convidados
Foram convidados para o debate:
– o analista da Unidade de Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Thiago Moreira da Silva;
– o presidente da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS/SP), Arthur Piccolomini de Azevedo;
– a representante do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Kelly Lissandra Bruch;
– o presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE), Juliano Perin;
– o coordenador-geral de Frutas, Florestas e Café da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Eduardo Sampaio Marques;
– o fiscal federal da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Luciana Pich Gomes; e
– o diretor executivo da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), Darci Dani.

A reunião deve acontecer a partir de 14h30, horário de Brasília,  no plenário 6.