Em jantar, governo quer garantir que base esteja em Brasília para votar PEC

(Foto: Internet)

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Na semana que antecede o segundo turno das eleições municipais, o governo Michel Temer oferece um jantar à base aliada na noite desta segunda-feira (24) visando garantir que os deputados estejam em Brasília nesta terça para aprovar em segundo turno a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para o gasto público.

Por se tratar de uma PEC, são necessários os votos favoráveis de 308 dos 513 deputados. Como algumas cidades terão segundo turno no próximo domingo (30), há parlamentares envolvidos diretamente com as campanhas municipais, o que poderia esvaziar a votação no plenário da Câmara.

O jantar será realizado na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e contará com a presença de Michel Temer. A ideia do governo é aprovar a proposta já na noite desta terça.

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Rodrigo Maia espera concluir votação da PEC do Teto dos Gastos na terça-feira

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O texto limita o crescimento das despesas à variação da inflação por 20 anos. (Foto: Internet)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que espera encerrar a votação do segundo turno da proposta de emenda à Constituição (PEC) do Teto de Gastos Públicos (241/16) até a noite da próxima terça-feira (25).

O texto limita o crescimento das despesas à variação da inflação por 20 anos, e foi aprovado em 1º turno no dia 11 deste mês. Entenda a PEC 241.

“A gente começa de manhã e termina a noite. Acho, que na terça-feira à noite ou quarta-feira (25) pela manhã, a gente encaminha a PEC do Teto ao Senado que já organizou um cronograma”, disse Maia.

Votação no Senado

No Senado, de acordo com cronograma definido pelos líderes na quarta-feira (19), a PEC será votada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania em 9 de novembro e pelo Plenário, em segundo turno, em 13 de dezembro.

“Nos dá muita alegria saber que, depois de muito tempo, Câmara e Senado estão trabalhando em conjunto com o mesmo objetivo e priorizando as mesmas matérias”, afirmou Maia, que marcou um jantar hoje (24) para reforçar com a base aliada a votação do tema.

Renan estima que Senado votará até dezembro a PEC dos gastos públicos

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Além disso, a ideia, segundo o presidente do Senado, é analisar a reforma política. (Foto: Internet)

O presidente do Senado, Renan Calheiros, informou que na próxima quinta (20) vai se reunir com os líderes partidários para definir um calendário de votações nos últimos meses.

Na reunião, prevista para as 11h, os líderes também discutirão como será a análise no Senado da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que cria um teto para os gastos públicos. A expectativa de Renan Calheiros é que a proposta, que tramita na Câmara, seja aprovada pelo Senado até 9 de dezembro.

“A PEC é muito importante para o Brasil. Nós precisamos avançar no sentido de estabelecer novas diretrizes para a questão fiscal no país”, afirmou Renan Calheiros.

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Congresso aprova liberação de recursos para o Fies

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Em votação simbólica, o Congresso Nacional aprovou hoje (18) o Projeto de Lei (CN) 8/16, que abre crédito suplementar de R$ 1,1 bilhão em favor do Ministério da Educação e de operações oficiais de crédito. Os recursos se destinam a suprir despesas com serviços de administração de contratos prestados por bancos ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Além de R$ 702,5 milhões para o Fies, o projeto libera R$ 400,9 milhões para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016, que será aplicado nos dias 5 e 6 de novembro. O projeto agora segue para sanção presidencial. 

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Câmara não consegue votar PEC do Teto em comissão especial

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Temer pediu ainda que três de seus ministros, que são deputados licenciados,deixassem os cargos para votarem a favor da PEC. (Foto: Internet)

Câmara não conseguiu votar nesta segunda-feira, na comissão especial, a redação final da PEC 241, que fixa um teto para os gastos públicos. A comissão não teve quorum, e uma nova tentativa será feita nesta terça-feira, às 16h. A aprovação da redação final é uma etapa burocrática, para evitar contestações jurídicas da oposição. O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou a votação do segundo turno de votação da PEC para o dia 24, em plenário.

A proposta prevê que todos os poderes terão que seguir a regra pela qual, durante 20 anos, as despesas só podem crescer com base na inflação registrada no ano anterior.

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Congresso deve votar recursos para o Fies na terça-feira

(Foto: Bernardo Soares)

O líder da Minoria, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), também deixou claro que a oposição votará a matéria. (Foto: Bernardo Soares)

O Congresso reúne-se na terça-feira (18), às 11h, para prosseguir na deliberação de vetos presidenciais e de dez projetos de lei. O quinto item da pauta é o PLN 8/2016, que libera para o Ministério da Educação crédito suplementar de R$ 1,1 bilhão, de onde deverão sair R$ 702 milhões para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os recursos, segundo o governo, beneficiarão cerca de dois milhões de estudantes.

O restante do crédito suplementar — R$ 400,9 milhões — será destinado à realização do Exame Nacional do Ensino Médio.

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Renan diz que Senado vota PEC dos Gastos até o fim do ano

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. A PEC 241 foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados e ainda precisa ser votada em segundo turno na Casa antes de chegar ao Senado. (Foto: Internet)

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje (11) que, se for preciso, adiará o início do recesso legislativo do fim do ano para concluir a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos. A PEC 241 foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados e ainda precisa ser votada em segundo turno na Casa antes de chegar ao Senado.

Para garantir celeridade na aprovação da proposta, Renan disse que está atuando pessoalmente. “Se for necessário invadir o recesso, vamos invadir o recesso para termos a conclusão da tramitação dessa PEC, que é importante, é o primeiro passo para construirmos a sustentabilidade fiscal até o final do ano.”

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Quem votou contra PEC não deve participar do Governo, defende Padilha

padilha

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, defendeu que os 111 deputados que votaram contra a aprovação do texto da PEC que limita os gastos públicos “banquem a desigualdade” e não participem do Governo Temer.

“Há a exposição política que esses [366 parlamentares] suportaram e alguns, que não quiseram suportá-la. Será que estes merecem o mesmo tratamento que os 366? Não seremos injustos com os 366? Os desiguais devem ser tratados com desigualdade. Aqueles que quiseram ser desiguais têm que bancar a desigualdade. Não cria um ânimo negativo no Governo. Não se fará nada nesse processo que fira a aliança partidária, mas quem não pode votar com o Governo não deve participar do Governo”, justificou.

Padilha destacou que o ministro Geddel Vieira Lima (Articulação Política do Governo), irá analisar “caso a caso” aqueles que não se mostraram aliados. “Quem não se mostrou aliado, não sei se quer ou se deve particpar do Governo. Quem não quer ou não pode ser aliado, será avaliado por Geddel Vieira Lima. O Governo é construído com aliados”, disse.

Saúde e Educação

O ministro reforçou que ambas as áreas não serão afetadas com o teto de gastos: “área de Saúde e Educação sempre crescerão conforme a inflação”.

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Temer diz não ter plano B para PEC dos gastos, mas indica alta de impostos

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Temer disse que o governo está fazendo de tudo para não falar na recriação da CPMF. (Foto: Internet)

O presidente Michel Temer mostrou confiança nesta segunda-feira (10) na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos e disse não ter plano B, mas indicou que haverá aumento de impostos se a medida fracassar no Congresso. A Câmara dos Deputados deve analisar o tema hoje.

Em entrevista à rádio “Estadão”, Temer disse que o governo está fazendo de tudo para não falar na recriação da CPMF (imposto sobre transação financeira) e conta com a aprovação da PEC para evitar qualquer aumento de impostos.

“Estamos fazendo tudo para não falar na recriação da CPMF (…) Queremos, por meio do teto de gastos, evitar qualquer aumento de impostos”, afirmou Temer.

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Governo não reúne quorum e votação da PEC do teto pode ser adiada

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A proposta de emenda à Constituição que congela os gastos federais por 20 anos pode não ser votada na próxima segunda. (Foto: Internet)

Apesar de ser a pauta prioritária do governo de Michel Temer em 2016, a proposta de emenda à Constituição que congela os gastos federais por 20 anos pode não ser votada no dia anunciado pelo Palácio do Planalto, na próxima segunda-feira (10).

Isso por um motivo singelo: a base governista não conseguiu reunir na manhã desta sexta-feira (7) o quorum mínimo de 10% dos 513 deputados para abrir a sessão de debates.

Às 9h30, horário limite para a abertura da sessão, estavam na Câmara apenas 39 deputados, 12 a menos do que o mínimo necessário para o início dos trabalhos.

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Edinaldo Lima vota no bairro Vila Eulália

Foto: Giomara Damasceno

Foto: Giomara Damasceno

O candidato a prefeito de Petrolina, Edinaldo Lima (PMDB) vota às 11h no Colégio Futuro, na Vila Eulália, Zona leste da cidade. Neste momento o candidato acompanha o prefeito Julio Lóssio no Colégio Maria Auxiliadora, no Centro da cidade. Depois, acompanha o vice Nilton Matsumoto e segue para o local de votação.

Comunidade acadêmica da UPE de Petrolina escolhe nova direção do campus nesta sexta-feira

(Foto: ASCOM)

As candidatas registraram sua chapa titulada “Avançando na Qualidade”. (Foto: ASCOM)

No próximo dia 30, sexta-feira, os professores, alunos e técnicos administrativos da UPE Petrolina vão às urnas para escolher a nova Direção do Campus. O Pleito, que é de chapa única com as docentes Marianne Marinho para Direção e Leilyane Coelho para Vice-Direção, ocorre de 9 às 21 horas, com a apuração dos votos logo após o encerramento das eleições.

As candidatas registraram sua chapa titulada “Avançando na Qualidade” com o objetivo de Buscar excelência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão norteadas pelas necessidades regionais, buscando a inovação científica e tecnológica, ofertando ao estudante sólida formação integrada à sua realidade e articulada à prática profissional.

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Celular e máquina fotográfica são proibidos na cabine de votação

(Foto: Ilustração)

(Foto: Ilustração)

A cabine de votação é o local reservado da seção eleitoral em que o eleitor pode expressar, com total sigilo e inviolabilidade, seu voto na urna eletrônica. Assim, quando se dirigir à cabina de votação, o eleitor deve tomar cuidado para respeitar as proibições contidas na legislação eleitoral para que tudo corra dentro da normalidade no instante do voto.

Com o objetivo de assegurar o sigilo da votação, não é permitido ao eleitor, na cabina, o uso de celular (inclusive para tirar “selfie” do momento do voto). Também são proibidos máquinas fotográficas, filmadoras, equipamentos de radiocomunicação ou qualquer instrumento que possa comprometer esse sigilo. Cabe à mesa receptora reter esses objetos enquanto o eleitor estiver votando.

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga ressalta que “quando o eleitor se dirige ao local de votação, é necessário ter em mente que está ali para o exercício de um direito de alta relevância na sua condição de cidadão”. “É um momento solene, em que ele exerce o seu direito de se expressar democraticamente para escolher, dentre os candidatos que concorrem, aqueles que entenda serem os mais aptos para exercer os cargos em disputa: cargos que determinam o exercício, pelo prazo de quatro anos, do mandato de prefeito e vereador, por exemplo, que cuidam das competências executivas e legislativas, respectivamente, no plano municipal”, acrescenta.

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Assessor do TRE fala como eleitor deve proceder diante da votação biométrica

(Foto: Internet)

Apenas cinco municípios terão a votação híbrida. (Foto: Internet)

Nas eleições 2016, Pernambuco terá 73 cidades com voto biométrico, onde 3.712.000 eleitores votarão biometricamente. Petrolina está no rol destas cidades nas quais os eleitores deverão votar obrigatoriamente com a biometria. Apenas cinco municípios terão a votação híbrida (Pombos, Tracunhaém, Barra de Guabiraba, Calçado e Chã de Alegria), ou seja, poderão votar normalmente ou com a biometria, e as outras 87 cidades votarão sem a biometria.

Para ajudar os eleitores a entender como deve proceder no dia das eleições, o Assessor da Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco e especialista em Direito Eleitoral, Orson Lemos, apresentou como se dará o processo de votação. O assessor destacou que o eleitor terá que levar um documento oficial com foto, apresentado-o ao mesário que irá digitar o número do título no terminal.

“O eleitor posicionará, em local indicado, um dos quatros dedos, polegares ou indicadores de ambas as mãos, podendo repetir a operação por quatro vezes. A urna, ao ler a digital do eleitor e confirmar que é ele, este será habilitado a votar. Caso contrário, o mesário estará apto a perguntar se o eleitor é o mesmo que consta no documento, e a data do seu nascimento, então [o eleitor] digita a mesma na urna, onde é gerada a contra senha que o habilitará para votar. Se a contra senha não funcionar, ele não poderá votar e terá que comparecer ao cartório para verificar qual o problema ocorrido com seus dados. Resolvendo, pode retornar com os dados corrigidos”, ressaltou Orson Lemos.

Quem teve o título cancelado e não fez a biometria não poderá votar. “O eleitor que sair da cidade onde vota, poderá justificar na cidade vizinha e assim poderá renovar o cadastro sem pagar multa”, finalizou o assessor.

Com informações do TRE

STF nega pedido de Cunha para suspender votação de processo de cassação de mandato

 (Foto: Reprodução/internet)

A defesa reclamou ainda de Cunha não ter sido notificado pessoalmente da votação da cassação. (Foto: Reprodução/internet)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin negou, neste domingo (11), um pedido do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para suspender a votação na Câmara dos Deputados que pode levar à cassação do mandato dele, na noite desta segunda-feira (12).

Fachin também pediu informações à Câmara sobre os procedimentos adotados no processo de cassação de Cunha, iniciado em novembro de 2015. A defesa do deputado afastado pediu que o Plenário da Câmara analisasse um projeto de resolução sobre o assunto, em vez do parecer aprovado no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, com o objetivo de permitir emendas e destaques, o que possibilitaria uma punição mais branda.

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