Testes indicam que vacina contra zika pode prevenir a transmissão na gravidez

(Foto: Internet)

A vacina contra zika desenvolvida pelo Instituto Evandro Chagas (IEC) apresentou resultado positivo nos testes em camundongos e macacos. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (22) pela revista Nature Communications, segundo a pasta.

A aplicação de uma única dose da vacina preveniu a transmissão da doença nos animais e, durante a gestação, o contágio dos filhotes. “É um dos mais avançados estudos para a oferta de uma futura vacina contra a doença para proteger mulheres e crianças da microcefalia e outras alterações neurológicas causadas pelo vírus”, informou o Ministério da Saúde.

Os testes pré-clínicos foram realizados simultaneamente no Instituto Nacional de Saúde (NIH), Universidade do Texas e Universidade Washington, dos Estados Unidos, todos parceiros da pesquisa. Os testes obtiveram sucesso em seu objetivo, que é impedir que o vírus zika cause microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central tanto nos camundongos quanto nos macacos. Já os testes em humanos devem ser realizados, a partir de 2019, na Fiocruz/Biomanginhos, no Rio de Janeiro.

Com informações do EBC

Pesquisa de vacina contra zika recebe investimento de R$ 80 milhões

O comunicado foi feito durante uma visita nas instalações do Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém. (Foto: Internet)

O governo federal irá investir R$ 80 milhões para a conclusão de pesquisas relacionadas a vacina vírus da zika, é o que anunciou, nesta segunda-feira (31) o ministro da saúde Ricardo Barros.

As pesquisas estão sendo conduzidas no Pará pelo Instituto Evandro Chagas (IEC) que é vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS) e atua nas áreas de pesquisas biomédicas e na prestação de serviços em saúde pública.

“Estamos autorizando agora o financiamento da pesquisa clínica da vacina, portanto serão 5 anos ainda de trabalho e R$ 80 milhões de investimento que o governo irá autorizar, e teremos a partir daí a oportunidade de ofertar esta vacina para o mundo como uma pesquisa feita aqui, no Instituto Evandro Chagas”, disse o ministro.

Com informações do G1

Governo declara fim de emergência nacional pelo vírus Zika

(Foto: Arquivo)

Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (11), o fim da emergência nacional em saúde pública por zika e microcefalia no Brasil. Segundo a pasta, o fim da emergência ocorre devido à queda no número de casos de zika e microcefalia no país.

Do início do ano até 15 de abril, foram registrados 7.911 casos de zika no país, o que representa uma redução de 95,4% em relação a 2016. Na mesma época do ano passado, havia 170.535 casos da doença.

Em 2017, foram confirmados 230 novos casos de microcefalia e 2.837 casos suspeitos continuam sob investigação. Ao todo, desde o início da emergência em saúde, em novembro de 2015, o Ministério da Saúde recebeu 13.490 notificações de casos suspeitos de microcefalia, dos quais 2.653 foram confirmados.

No primeiro ano da emergência – desde o início da emergência até o fim de 2016 – o país teve 2.205 casos confirmados de bebês afetados, de um total de mais de 10 mil notificações de suspeitas. Além disso, 259 mortes de fetos e recém-nascidos tiveram a confirmação de relação com o vírus nesse período.

O governo tinha declarado a situação de emergência em novembro de 2015, quando foi notado um aumento incomum dos casos de microcefalia no Nordeste. A malformação foi, posteriormente, relacionada à infecção pelo vírus da zika.

Com informações do G1

Boletim divulgado pelo Ministério da Saúde revela queda de 89% nos casos de dengue, zika e chikungunya

(Foto: Arquivo)

Segundo boletim epidemiológico elaborado pelo Ministério da Saúde, os primeiros meses de 2017, até o dia 15 de abril, o Brasil registrou uma redução de 88,9% no número de casos de dengue, chikungunya e zika.

Os números revelam o registro de 113.381 casos suspeitos de dengue, 43.010 de chikungunya e 7.911 de zika. Os números de casos em comparação ao mesmo período de 2016. O país teve 7.911 casos de zika em 2017, em comparação com 170.535 no mesmo período do ano passado. A região Centro-Oeste é a que apresentou maior incidência e não houve nenhuma morte confirmada pela doença este ano.

Com informações do G1

Repelente para grávidas começa a ser distribuído pela Secretaria de Saúde de Petrolina

(Foto: Divulgação)

As unidades de saúde de Petrolina, já iniciaram a distribuição de repelentes do Ministério do Desenvolvimento Social para grávidas durante as consultas do pré-natal. O município tem à disposição 2.560 unidades de repelentes.

Todas as gestantes do Programa Bolsa Família têm direito a receber o produto. Cada grávida receberá, por mês, duas unidades de um repelente spray de 200 ml.

Bebês de mães infectadas por Zika serão acompanhados até os 3 anos

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As medidas foram anunciadas após um ano da declaração de emergência nacional por conta do aumento de casos de microcefalia registrados no Brasil (foto: arquivo)

A partir de agora, bebês cujas mães foram infectadas pelo vírus Zika durante a gravidez, ainda que não apresentem sintomas no nascimento, serão acompanhados até os 3 anos de idade. Além da medida da cabeça, principal critério para notificação de microcefalia, outras malformações decorrentes da infecção serão investigadas. As mudanças foram anunciadas hoje (18) pelo Ministério da Saúde.

Para grávidas, a recomendação de ultrassonografias durante o pré-natal aumentou para duas, numa tentativa de identificar alterações neurológicas em meio à gestação. Além do exame realizado no primeiro trimestre, ele passa a ser repetido por volta do sétimo mês de gravidez. Os repasses para esse atendimento, segundo o ministério, serão de R$ 52,6 milhões.

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Pernambuco ainda é o estado com maior número de casos de microcefalia

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O estado com maior número de casos confirmados ainda é Pernambuco, com 371 casos, seguido da Bahia, com 277./ Foto: arquivo

O número de casos confirmados de microcefalia no Brasil chegou a 1.709. Ao todo, foram 8.571 notificações desde o início das investigações, em 22 de outubro de 2015, até 16 de julho deste ano, com 102 mortes.

Segundo o Ministério da Saúde, 3.680 casos foram descartados e outros 3.182 casos ainda estão em investigação.

Os dados são do boletim divulgado nesta quarta-feira (20). Dos casos confirmados de microcefalia, 267 tiveram teste positivo para o vírus da zika.

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Pesquisadores americanos confirmam vínculo entre zika e microcefalia

Microcefalia

As autoridades de saúde dos Estados Unidos confirmaram a relação entre o vírus  zika e a microcefalia em fetos, revela um estudo publicado nesta quarta-feira, que acaba com meses de debates sobre a questão.

“Cientistas dos Centros para o Controle e a Prevenção de Enfermidades (CDC) concluíram, após revisar cuidadosamente as evidências existentes, que o vírus zika causa microcefalia e outros problemas cerebrais graves no feto”, informou a agência federal.

Essa confirmação se baseia, em parte, em uma série de estudos no Brasil, onde milhares de bebês nasceram com a má-formação no ano passado, ao mesmo tempo em que havia um surto de zika.

“Este estudo é um ponto de inflexão no surto de zika”, disse o chefe dos CDC, Tom Frieden, acrescentando que “já está claro que o vírus causa microcefalia”.

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Dezesseis laboratórios fazem diagnóstico do vírus Zika no país

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O Ministério da Saúde informou ontem (18) que capacitou mais 11 laboratórios públicos para fazer o diagnóstico de infecção pelo vírus Zika. Até então, apenas cinco unidades de referência faziam esse tipo de exame em todo o país.

A técnica utilizada pela pasta para diagnóstico é o PCR (Biologia Molecular). A expectativa do governo é que, nos próximos dois meses, a tecnologia seja transferida para mais 11 laboratórios, totalizando 27 unidades preparadas para analisar 400 amostras por mês de casos suspeitos de Zika.

Atualmente, os exames podem ser feitos em laboratórios centrais dos seguintes estados: Bahia, Amazonas, Alagoas, Goiás, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Sergipe, Rio Grande do Norte e Distrito Federal, além dos laboratórios sentinelas de referência, que também terão sua produção ampliada.

De acordo com o ministério, essas unidades fazem, em média, cerca de 80 exames mensais em todo o país. “No entanto, devido ao aumento de casos de microcefalia em decorrência do vírus Zika, essas unidades passarão a usar 100% da sua atual capacidade instalada”.

A pasta informou ainda que fez esta semana um pregão para a compra de insumos para 250 mil exames a um custo de R$ 645 mil. Até a primeira quinzena de janeiro, todos os laboratórios terão recebido o material.

Atualmente, a circulação do vírus Zika em uma região é confirmada em algumas amostras, por meio de teste PCR. Em média, leva-se até 15 dias para a coleta, o envio ao laboratório de referência, o processamento, a análise e o resultado das amostras.

O teste deve ser feito, de preferência, nos primeiros cinco dias de manifestação dos sintomas. A partir da confirmação e caracterizada a presença do vírus na região, os outros diagnósticos são feitos clinicamente, por avaliação médica dos sintomas.

“Vale ressaltar que o vírus Zika é de difícil detecção, pois cerca de 80% dos casos infectados não manifestam sinais ou sintomas”, ressaltou a pasta. “Independente da confirmação das amostras para Zika, é importante que os profissionais de saúde se mantenham atentos frente aos casos suspeitos nas unidades de saúde e adotem as recomendações do protocolo vigente.”

Até o último sábado (12), foram notificados 2.401 casos de microcefalia (quadro relacionado à infecção por vírus Zika em gestantes) em 549 municípios de 20 unidades da Federação. Desses, 134 foram confirmados como tendo relação com o vírus, 102 foram descartados (não têm relação com a doença) e 2.165 estão em investigação.

O balanço mostra ainda que 29 óbitos por microcefalia foram notificados, desde o início do ano: um no Ceará, confirmado como tendo relação com o Zika; dois casos no Rio de Janeiro, descartada a relação com o Zika; e 26 estão em investigação.

Assembleia aprova acesso a residências de agentes de saúde em casos de epidemia

agente de endemias

A Assembleia Legislativa aprovou, na Reunião Plenária desta quarta (16), proposta que proíbe a restrição de acesso para agentes de saúde a propriedades públicas ou privadas na ocasião de epidemias. O projeto nº 243/2015, de autoria do deputado Ricardo Costa (PMDB), tem a intenção de garantir o trabalho de prevenção de doenças como a dengue, zika e chikungunya. A proposta foi aprovado com emenda aditiva da Comissão de Justiça.

Segundo a justificativa da matéria, o controle de epidemias causadas por vetores conhecidos, como a dengue, chikungunya, malária, tifo, entre outras, necessitam de uma ação efetiva de monitoramento, vistoria e orientação pelos agentes de saúde e de vigilância epidemiológica, que nem sempre podem ser feitas em razão das restrições impostas pelos moradores. “Sem um acesso total às propriedades, a operação e o controle da epidemia ficam totalmente comprometidas”, argumenta, ainda, o deputado Ricardo Costa, na justificativa.

A Secretaria de Saúde reconheceu que Pernambuco enfrenta uma epidemia de dengue, porque apenas cinco dos 184 municípios pernambucanos ainda não registraram casos da doença. Somente neste ano, até o dia 2 de maio, foram notificados 37.589  mil casos da doença – um aumento de 528% em relação ao mesmo período do ano passado.

O projeto estabelece a proibição apenas quando for decretada situação  de epidemia ou iminente risco de que ela ocorra. As pessoas que não liberarem o acesso dos agentes ficarão sujeitas a multas e sanções administrativas a serem estabelecidas pelo Poder Executivo. O Governo terá ainda que esclarecer as situações em que a inspeção de agentes de saúde deverá ser realizada. A matéria ainda vai ser votada em Segunda Discussão e em Redação Final na Assembleia, antes de ser sancionada pelo Executivo.

Teste rápido para detectar zika vírus em estudo

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Diminuir para 20 minutos o tempo de espera pelo resultado do exame de todas as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em um teste simples, semelhante ao de glicose. Esse é o objetivo de pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que já conseguiram criar a tecnologia para detectar os quatro sorotipos de dengue e trabalham agora para identificar o zika vírus e certificar os casos de chikungunya, utilizando biossensores.

Hoje, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Recife, os testes de zika são realizados apenas fora do estado e demoram cerca de um mês, mesmo tempo necessário para definir o sorotipo de dengue contraído. Quanto à febre chikungunya, sequer há testes disponíveis e a confirmação é feita apenas clinicamente, por avaliação médica.

Sem laboratórios que façam o teste, as amostras dos pacientes são enviadas ao Pará, onde aguardam uma fila extensa até serem testadas. Com a tecnologia dos biossensores, os testes poderiam ser realizados na hora. “Os exames de zika e chikungunya seguirão a mesma lógica do que criamos para os tipos de dengue. Nosso aparelho é feito de um pequeno instrumento, em que é colhida a amostra biológica (sangue ou saliva), por exemplo, e uma base que recebe a amostra e dá o resultado”, explica o diretor do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asani (Lika) da UFPE, José Luiz de Lima Filho.

O médico acrescenta que o aparelho tem uma sequência de DNA específica que é “colada” ao RNA do vírus que se quer testar. “Com a reação, a passagem de corrente elétrica no aparelho é modificada, indicando que a pessoa está portando aquele vírus”, explica. “Dessa forma, para cada sorotipo testado, precisamos apenas descobrir uma sequência de DNA que se cole a ele. No primeiro semestre deste ano, descobrimos o da dengue tipo 4 e prevemos a descoberta da sequência para zika e chikungunya até fevereiro de 2016.”

A utilização das descobertas feitas no laboratório esbarra na ausência de investimentos. O aparelho que detecta os sorotipos da dengue, por exemplo, ainda precisa ser certificado pela Anvisa para que seja produzido em larga escala. “Aí vem o segundo obstáculo: as empresas precisam fabricá-lo para que o poder público possa utilizá-lo. A patente das descobertas normalmente demora quase dez anos, mas nós queremos que as pessoas produzam o aparelho e o utilizem mesmo que ainda não tenhamos os direitos de uso.” (Diário de PE)

Zica está entre as doenças investigadas na causa de microcefalia

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Microcefalia é nome que se dá quando a cabeça de uma pessoa apresenta tamanho menor do que o esperado para a idade. Pode resultar de problemas ocorridos no nascimento ou no transcorrer dos dois primeiros anos de vida (problemas que impeçam o crescimento normal do sistema nervoso central), ou ainda resultar de processos intra-uterinos e ser congênita (que é quando o bebê já nasce com a cabeça pequena).

Estamos vivendo uma situação na região Nordeste do nosso país (predominantemente em Pernambuco) em que muitos bebês estão nascendo microcefálicos, situação que vem gerando muitas dúvidas no meio leigo e no meio médico.

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