Presidente Dilma entrega casas em Petrolina

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Terminou agora a  cerimônia de entrega de casas do Programa Minha Casa minha Vida, feita pela Presidente Dilma em Petrolina/PE.

No seu discurso, a presidente fez questão de salientar que “um mosquito não pode derrotar 204 milhões de pessoas, somos mais fortes” e ainda pediu que a população faça vistorias nas suas casas que conclame também parentes e vizinhos a fazerem o mesmo, pois 2/3 dos criadouros estão nas residências.

Assegurou ainda, que o governo federal irá disponibilizar todos os recursos para desenvolver a vacina contra o vírus do zika.

Papa sugere uso de anticoncepcionais para combater zika

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Em uma entrevista coletiva no avião que o levou do México para o Vaticano, o papa Francisco defendeu métodos contraceptivos como um “mal menor” para combater a disseminação do vírus Zika, mas criticou o uso do aborto para evitar o nascimento de crianças com microcefalia.

“O aborto não é um problema ideológico, é um problema humano, um problema médico; é matar uma pessoa para salvar outra, no melhor dos casos, ou para deixá-la bem. É um mal em si mesmo”, declarou o Pontífice.

Contudo, segundo Jorge Bergoglio, não se deve confundir o “mal para evitar a gravidez” com a interrupção da gestação. “Sobre o mal menor, evitar a gravidez, falemos em termos de conflito entre o quinto e o sexto mandamentos [‘não matar’ e ‘não pecar contra a castidade’]. Paulo VI, o grande, em uma situação difícil na África, permitiu às freiras o uso de anticoncepcionais em casos de violência”, declarou Francisco aos jornalistas presentes em seu avião.

No início de fevereiro, o alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Zeid Al Hussein, havia pedido a revogação de leis que limitassem o acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva, inclusive ao aborto e à contracepção de emergência, para fazer frente a disseminação do Zika, que pode causar microcefalia em fetos.

Além disso, no Brasil, algumas personalidades, como o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão (PSB-RJ), defendem que as mulheres tenham direito de interromper a gestação de fetos com malformação cerebral.

“Evitar a gravidez não é um mal absoluto. Em certos casos,anti como esse do vírus Zika ou aquele que mencionei, do beato Paulo VI, isso fica claro”, ressaltou o Papa.

Com informações de Agência Brasil

Pesquisadores da UFRJ mapeiam genoma do vírus Zika

MOSQUITO

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) conseguiram fazer o sequenciamento do genoma do vírus Zika e encontraram mais evidências de que a doença está relacionada a casos de microcefalia – uma malformação em que o bebê nasce com crânio de tamanho menor do que o normal e desenvolve danos neurológicos, afetando a cognição.

O anúncio é do Laboratório de Virologia Molecular, que analisou o vírus encontrado no líquido amniótico de grávidas de Campina Grande, na Paraíba. Com sequenciamento do genoma, eles identificaram a ordem completa das informações genéticas do vírus, um passo fundamental para entender como o Zika age no corpo, desenvolver vacinas e exames contra a doença.

“Com essas informações poderemos tentar entender porque o vírus está preferencialmente infectando células neuronais das crianças e não infectando células neuronais de adultos e, no caso, das grávidas”, explicou o professor Renato Santana, envolvido nas pesquisas.

Os cientistas do laboratório da UFRJ conseguiram também isolar o Zika no cérebro de fetos com microcefalia e que morreram na Paraíba, logo depois do nascimento.

Os casos confirmados de microcefalia no país subiram 10% de uma semana para cá. No período, passaram de 462 para 508, sendo a maioria da região Nordeste. O Ministério da Saúde não informou o total de casos relacionados ao Zika. Na semana passada eram 41. Outros 3.935 casos de malformação estão em análise. Por causa da microcefalia, 27 bebês  morreram.

O Ministério da Saúde acredita que houve infecção pelo vírus Zika na maior parte das mães que tiveram bebês, cujo diagnóstico final foi “microcefalia e/ou alterações do Sistema Nervoso Central, sugestiva de infecção congênita”. Pesquisadores trabalham também com a possibilidade de o Zika desencadear outras malformações em fetos.

Com informações EBC

Sertão do Pajeú recebe Secretário Estadual da Saúde nesta quinta

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Na pauta, além das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da zika, dengue e chikungunya; o secretário da saúde de Pernambuco, Iran Costa vai discutir a assistência materno-infantil na Região e o atendimento às grávidas e crianças com microcefalia.

A programação teve início às 9h, no auditório do Instituto Federal de Ciências e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), em Afogados da Ingazeira, com uma reunião com prefeitos e secretários municipais de 20 municípios, que integram o Consórcio de Integração dos Municípios do Pajeú (Cimpajeú).

“A prioridade do Governo de Pernambuco é o combate ao mosquito Aedes aegypti e a garantia da assistência às crianças com microcefalia e suas famílias. Esse é o maior problema de saúde pública do Brasil e, por isso, vivemos um momento crucial que exige uma ação determinada de todos os gestores públicos e da população. Também precisamos discutir a assistência com qualidade e regionalizada para as crianças com microcefalia”, ressaltou Iran Costa.

Fechando a viagem ao sertão pernambucano, o secretário Iran Costa participa, na sexta-feira (19/02), às 8h, no auditório da décima Geres, da primeira reunião de 2016 da Comissão de Intergestora Regional (CIR). A CIR é um canal permanente e contínuo de negociação e decisão entre os gestores municipais e o Estado para constituição de uma rede regionalizada.

Brasil receberia maior parte dos US$ 56 milhões da OMS para combate à zika

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um plano estratégico global no valor de US$ 56 milhões para combater a epidemia do vírus Zika. O projeto, denominado Quadro de Resposta Estratégica e Plano de Operações Conjuntas, deve servir para orientar a resposta internacional à propagação da infecção e de casos de malformação congênita e síndromes neurológicas possivelmente associados ao Zika.

A estratégia, segundo a OMS, visa a mobilizar e coordenar parceiros, especialistas e recursos para ajudar os países a ampliar a vigilância em torno do vírus e de desordens que possam estar associadas a ele; melhorar o controle do vetor; comunicar riscos de forma eficaz; elaborar medidas de orientação e proteção; providenciar cuidados médicos aos afetados e acelerar pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de vacinas, técnicas de diagnóstico e terapias.

Dos US$ 56 milhões definidos pela organização, US$ 25 milhões serão destinados à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), enquanto US$ 31 milhões financiarão o trabalho de parceiros.

No dia 1º de fevereiro, a OMS declarou situação internacional de emergência em saúde pública em razão do aumento de casos de infecção pelo vírus Zika em diversos países e de uma possível relação da doença com quadros registrados de malformação congênita e síndromes neurológicas.

Mulheres que querem engravidar terão de fazer mais exames de prevenção

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Se for confirmada a relação entre zika, microcefalia e outras alterações neurológicas nos bebês, médicos que vêm acompanhando a evolução da epidemia afirmam que deve aumentar a gama de exames que as mulheres que querem engravidar terão de fazer como prevenção.

“No futuro, não tenho dúvidas de que a sorologia (teste) de zika vai entrar nessa lista. Vai passar a ser um exame obrigatório. Quem não estiver protegida, vai ter de tomar a vacina, assim como já ocorre com a rubéola, por exemplo”, afirma o neuropediatra Marcelo Mashura Rodrigues, presidente da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.

Rodrigues também acredita que o zika pode levar a outros problemas, além de microcefalia e doenças oculares, que foram relatadas em estudo publicado na semana que passou. “Quando a mulher grávida tem rubéola, por exemplo, é comum o bebê ter alteração cardíaca”, disse. O mesmo poderia acontecer com o zika, mas, segundo ele, respostas precisas só serão dadas à medida que as crianças crescerem.

Até lá, valem medidas como sexo seguro, uso de repelentes, roupas compridas, mosquiteiros e telas contra o Aedes aegypti.

Ministério da Saúde confirma 41 casos de microcefalia relacionados ao Zika e investiga 3.852

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Boletim divulgado hoje (12) pelo Ministério da Saúde mostra que 462 bebês nasceram com microcefalia, 41 deles relacionados à infecção pelo vírus Zika. A pasta ainda investiga 3.852 notificações de malformações em recém-nascidos.

Em relação à semana passada, são 24 novas notificações. Outros 765 casos notificados foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalias por causas não infeciosas. Os dados são referentes à notificações feitas de outubro de 2015 a 6 de fevereiro. Ao todo, no período, foram 5.079 casos suspeitos de microcefalia no país.

Pernambuco permanece com o maior número de casos confirmados da malformação relacionada ao vírus Zika (33), seguido do Rio Grande do Norte (4), Paraíba (2) e Ceará e Pará com um caso cada. Apenas Amapá e Amazonas não têm nenhum registro de casos suspeitos de microcefalia.

No total, foram notificados 91 mortes por microcefalia, após o parto (natimorto) ou durante a gestação. Destes, 24 foram investigados e confirmados para microcefalia, sendo que oito foram descartados. Outros 59 continuam em investigação.

Segundo o Ministério da Saúde, o vírus Zika está circulando em 22 unidades da federação: Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.

No ano de 2014, quando o registro da malformação não era obrigatório, foram notificados 147 casos. Em outubro de 2015, após o aumento do número de casos, o registro passou a ser obrigatório. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos, além do Zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral, mas nem toda gestante que tiver estas infecções terá necessariamente um bebê com a malformação.

Brasil x Uruguai no Recife, em março, vira preocupação por causa do zika vírus

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Marcado para o dia 25 de março no Recife, o clássico sul-americano entre Brasil e Uruguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018 é motivo de preocupação fora do campo por causa do surto de zika em Pernambuco. A CBF está tratando a questão diretamente com o governo pernambucano e ações extras para proteger as duas delegações podem ser definidas em uma reunião que será realizada nesta sexta-feira.

Os dois jornais esportivos de Barcelona – Sport e Mundo Deportivo – deram matérias nesta quinta-feira falando do risco que os astros Neymar e Suárez correrão “ao jogar no epicentro do zika vírus” – o centroavante voltará a jogar pela seleção uruguaia depois de ter cumprido a suspensão de nove jogos que pegou por ter mordido o italiano Chiellini em jogo da Copa do Mundo de 2014. Ambos destacam que Pernambuco está em estado de emergência por causa do vírus. E a Associação Uruguaia de Futebol (AUF) também mostra preocupação com a situação.

Presidente da CNBB contesta aborto como alternativa contra o vírus da zika

CNBB

Entidades lançam Campanha da Fraternidade de 2016 (Foto: Carolina Cruz/G1)

A recomendação do principal comissário de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Zeid Ra’ad Al Hussein, para que os países com casos de zika flexibilizem suas leis a fim de permitir o aborto nos casos de microcefalia foi contestada, nesta quarta-feira (10), pelo presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Sérgio da Rocha, durante o ato de lançamento da Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016. “O aborto não é a resposta para o vírus da zika. Nós precisamos valorizar a vida em qualquer situação e qualquer condição que ela esteja. Menor qualidade de vida não significa menor direito a viver, com menos dignidade humana”, afirmou.

Neste ano, o foco da Campanha da Fraternidade Ecumênica, intitulada “Casa comum, nossa responsabilidade” é o saneamento básico.

Durante a campanha, serão distribuídos nas igrejas folhetos informativos sobre o saneamento básico. Além disso, as entidades orientam as igrejas a mobilizarem as comunidades para que se informem sobre o saneamento básico de sua região e cobrem melhorias do poder público.

De acordo com as entidades, o saneamento básico já era um tema previsto para a campanha havia dois anos, mas se tornou ainda mais urgente em 2016. As entidades ressaltam que o tema também serve como alerta para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da zika, da dengue e da febre chikungunya.

Países com surto de Zika devem autorizar aborto, defende ONU

Aedes

O alto-comissário de Direitos Humanos daOrganização das Nações Unidas (ONU), Zeid Ra’ad Al Hussein, defendeu nesta sexta-feira (5) que países com surto do vírus Zika autorizem o direito ao aborto em casos de infecção em gestantes, uma vez que o quadro pode estar relacionado ao aumento de bebês diagnosticados com microcefalia.

Segundo Hussein, garantir os direitos humanos de mulheres nesse contexto é essencial para que a resposta à emergência em saúde pública relacionada ao Zika seja efetiva. “Isso requer que os governos garantam às mulheres, homens e adolescentes o acesso a informações e serviços de saúde reprodutiva e sexual abrangentes e de qualidade, sem discriminação”, disse, durante coletiva de imprensa em Genebra.

Ainda de acordo com o porta-voz da ONU, os serviços em questão envolvem a contracepção (incluindo a oferta de pílula do dia seguinte), a saúde materna e o aborto seguro e legal. “Claramente, conter a epidemia de Zika é um grande desafio para os governos na América Latina”, disse. “Entretanto, a orientação de alguns governos para que mulheres adiem a gravidez ignora a realidade de que muitas delas simplesmente não podem exercer controle sobre quando e em que circunstâncias ficar grávida.”

Por meio de nota, a própria ONU reforçou que, em meio à contínua propagação do vírus Zika pelo mundo, autoridades devem garantir que as respostas em saúde pública estejam em conformidade com suas obrigações no campo de direitos humanos. A entidade destacou ainda que uma relação causal entre os casos de infecção pelo vírus, a microcefalia e casos de Síndrome de Guillain-Barré ainda estão sendo investigados.

Com informações do jconline.

Homens abandonam mães de bebês com microcefalia em Pernambuco

Microcefalia

Em Pernambuco, Estado com maior número de notificações de microcefalia, muitas mães têm sido abandonadas pelos companheiros após descobrir que o filho do casal é portador da má-formação. Médicos ouvidos pela reportagem relatam que os casos são cada vez mais frequentes e afetam principalmente jovens em relações instáveis.

Médicos que trabalham no atendimento de pacientes com microcefalia contam que os homens têm mais dificuldade do que as mães para aceitar a deficiência do filho. “Eu me surpreendi com a quantidade de mães que estão cuidando do filho sozinhas, porque o pai simplesmente resolveu largar a família”, conta uma pediatra que não quis se identificar. O rompimento também atinge relações mais duradouras.

Após dois anos de namoro e nove de casamento, a promotora de eventos Carla Silva, de 32 anos, foi abandonada pelo pai dos seus três filhos quando ainda estava internada na maternidade. O motivo, conta, era a condição da caçula, Nivea Heloise, que nasceu com menos de 28 centímetros de perímetro cefálico.

O casal se conheceu após ele começar a frequentar a mesma igreja evangélica que ela, em uma periferia do Recife. Carla havia acabado de sair de um relacionamento longo e até resistiu às investidas dele por quatro meses.

Depois, começaram a namorar, se casaram e tiveram dois meninos, hoje com 3 e 5 anos. Durante a gravidez da caçula, porém, a relação já estava abalada.

Zika

A promotora de eventos contraiu o zika vírus no segundo mês de gestação. Pela TV, via os casos que associavam a doença à microcefalia e pensou que a filha, ainda no útero, poderia se tornar uma vítima. “Os exames não apontavam nada, mas eu fui me preparando”, diz. Descobriu que a criança era portadora da má-formação logo depois do parto. “Não foi um choque. Eu vi e me tranquilizei.” Mas o pai dela, não.

Nivea completa dois meses hoje, mas só foi registrada pelo pai 30 dias após o nascimento. “Pensei em fazer a certidão de nascimento como mãe solteira, mas minha sogra fez pressão até ele assumir”, diz Carla. Desde dezembro, no entanto, o ex-marido não mora mais com a família. Também não responde a mensagens no celular e a bloqueou de um aplicativo de bate-papo, conta.

Com rotina de exames em hospitais, a filha tem demandado atenção integral de Carla durante o dia. Já as convulsões provocadas pela microcefalia não a deixam dormir de madrugada. “Ela chora muito, se treme inteira e contrai as mãos”, afirma a mãe.

A contar do nascimento de Nivea, ela ainda não conseguiu trabalhar. “Quando eu voltar, vai ser ainda mais difícil.”

Indesejada

Para a infectologista pediátrica Angela Rocha, coordenadora do setor do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, que recebe a maior parte dos pacientes com microcefalia em Pernambuco, o problema de abandono dos pais afeta principalmente mulheres jovens, com relacionamentos instáveis e que tiveram uma gravidez indesejada.

Com informações de Portal Uol

Por telefone, Dilma e Obama acertam parceria para vacina contra o vírus Zika

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A presidenta Dilma Rousseff e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiram criar um grupo de alto nível para o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus Zika. Os dois conversaram ontem (29), por telefone, e concordaram em unir esforços para produzir a vacina e produtos terapêuticos contra o vírus. O Zika está relacionado à ocorrência de microcefalia em recém-nascidos.

A base das pesquisas será a cooperação já existente entre o Instituto Butantan e o National Institute of Health (NIH), que já estudam uma vacina contra a dengue, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Durante a ligação, Dilma e Obama determinaram que o ministro da Saúde brasileiro, Marcelo Castro, e o Departamento de Saúde dos Estados Unidos mantenham contato a fim de aprofundar a cooperação bilateral na área.

Nesta semana, o governo federal intensificou as ações de mobilização para eliminar criadouros do Aedes aegypti. Outro vírus transmitido pelo mosquito, o chikungunya, provocou a morte de uma pessoa no Recife. Danielle Santana, de 17 anos, teve miosite aguda, associada ao vírus.

Com informações de Agência Brasil

Vírus zika deve contaminar 1,5 milhão de pessoas no Brasil

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou ontem que quatro milhões de pessoas nas Américas serão infectadas pelo vírus zika. Desse total, 1,5 milhão de casos devem se dar no Brasil. A expansão é considerada “explosiva” pela Organização, que realizou na manhã de ontem um encontro com os países-membros em Genebra, na Suíça, para discutir a epidemia.

A expansão das infecções no Brasil repercutem no exterior principalmente em função das Olimpíadas, que ocorrem em agosto, no Rio de Janeiro. O jornal norte-americano New York Times, publicou ontem em seu portal na internet que há risco de o zika se espalhar para o mundo a partir do evento, que deve trazer ao país até de 500 mil pessoas, segundo estimativa da Embratur.

Na próxima segunda-feira, um comitê de emergência da OMS se reúne para discutir a epidemia de zika. A OMS analisa se a epidemia do vírus se configura como emergência em saúde pública de importância internacional, como foi a do ebola no ano passado.

Segundo a Organização Pan-americana de Saúde (Opas), desde o ano passado, 23 países e territórios americanos notificaram circulação autóctone do vírus — o Aedes aegypti só não está presente no Chile e no Canadá.

“O vírus irá para todos os lugares onde o mosquito está”, afirmou Marcos Espinal, diretor do departamento de doenças transmissíveis da Opas. De acordo com a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, o perfil de risco do vírus passou de uma ameaça leve para uma de proporções alarmantes. Preocupam também a falta de imunidade da população ao zika, a falta de vacinas, de tratamentos específicos e de testes rápidos.

Com informações de Correio Braziliense

OMS convoca comitê de emergência para tratar do vírus Zika

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A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, anunciou hoje (28) a criação de um comitê de emergência para tratar do vírus Zika. O grupo deve se reunir na próxima segunda-feira (1º) em Genebra para tratar, entre outros assuntos, do aumento de casos de malformações em bebês e de doenças neurológicas possivelmente associado à infecção.

De acordo com a OMS, o comitê também deve definir se a epidemia do vírus Zika constitui emergência em saúde pública de importância internacional, como aconteceu na recente epidemia de ebola detectada na África Ocidental.

Durante sessão realizada em Genebra, Margaret Chan avaliou que a situação do vírus no mundo mudou drasticamente e que o Zika, após ser detectado nas Américas em 2015, se espalha agora de forma explosiva. Até o momento, segundo a diretora-geral, 23 países já reportaram casos da doença.

“O nível de alarme é extremamente alto”, disse, em discurso. “A chegada do vírus a algumas localidades foi associada a um grande aumento no nascimento de bebês com cabeças anormalmente pequenas e casos de Síndrome de Guillain-Barré [doença neurológica que provoca fraqueza muscular e paralisia em membros do corpo]”, completou.

Ainda de acordo com a diretora-geral da OMS, uma relação causal entre o vírus Zika e casos de malformação congênita e síndromes neurológicas ainda precisa ser estabelecida, mas há uma suspeita muito forte.

Com informações da EBC / Agência Brasil.

OMS adverte que Zika deve se espalhar por todo o continente americano

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Segundo a OMS, a falta de imunidade natural nas Américas seria um dos fatores determinantes para a velocidade com que o vírus está se espalhando.

Em um comunicado oficial, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), braço continental da OMS, afirmou que a doença só não atingirá os países em que não há presença do Aedes aegypti – o Chile e o Canadá.

“A Opas prevê que o vírus zika continuará a avançar e provavelmente alcançará todos os países e territórios na região onde mosquitos Aedes são encontrados”, diz a organização.

Isso, porém, apenas se epidemiologistas não confirmarem a possibilidade de transmissão sexual do vírus: a Opas confirmou que o zika foi detectado em amostras de sêmen e diz haver o que chamou de pelo menos um possível caso de transmissão sexual – mas a entidade diz que ainda são necessárias mais evidências dessa forma de transmissão.

Os sintomas mais comuns da zika são febre e erupção cutânea ou urticária, muitas vezes acompanhados por conjuntivite, dores musculares ou nas articulações. O mal-estar começa entre dois e sete dias após a picada de um mosquito infectado.

Mas cerca de 80% das infecções pelo zika são assintomáticas, o que também dificulta o diagnóstico.

No Brasil, estão sendo investigados ao redor de 3,3 mil casos suspeitos de bebês que podem ter microcefalia associada à zika, segundo o mais recente boletim do Ministério da Saúde. Um total de 282 casos foram descartados e 230 foram confirmados até a segunda semana de janeiro. (BBC Brasil)

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