Teresa Leitão denuncia fechamento de treze Creas pelo Governo do Estado de Pernambuco

09-14-plenario-jb-25A deputada Teresa Leitão (PT) se posicionou contra o fechamento de treze Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), pelo Governo do Estado de Pernambuco. O tema foi abordado durante pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa na tarde desta segunda-feira (5).

Teresa fez ainda um apelo ao governo para que pague os salários atrasados dos trabalhadores; atenda a proposta de reformulação apresentada pela categoria, fruto da solicitação feita pelo secretário Isaltino Nascimento e que a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) procure os prefeitos dos municípios para que se discuta como será prestada a assistência social à população.

A deputada explicou que recebeu representantes dos Creas regionais e destacou o fechamento das 13 unidades, após o rompimento do contrato do Poder Executivo com a empresa executora, em junho. Segundo ela, a medida provocou a demissão de 103 servidores.

Teresa lembrou que o tema já havia sido tratado por ela na Casa em junho deste ano, quando denunciou o atraso no pagamento dos salários de funcionários. “O secretário Isaltino Nascimento chamou os profissionais para dialogar e pediu que apresentassem uma proposta alternativa, adaptada à situação financeira do Estado. Mesmo com salários atrasados, eles não se negaram a fazê-lo. Ainda assim, o serviço foi sucateado, e o governo não deu nenhuma resposta a esses profissionais”, ressaltou.

A deputada anunciou que enviará uma carta ao governador Paulo Câmara solicitando de imediato o pagamento das dívidas com os servidores e a manutenção do serviço de assistência social no Estado.

Para justificar o fechamento das unidades, o governo alega que os município assumirá toda a demanda. “Existem Creas municipais que não conseguem nem fazer as visitas domiciliares necessárias e agora terão ainda que acumular os trabalho das regionais. Com isso o trabalho em regime de colaboração que era feita entre os Creas regionais e municipais vai por água abaixo”, relatou.

Com informações da ASCOM

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