Em Brasília, trabalhadores rurais fazem greve de fome contra a Reforma da Previdência

(Foto: Internet)

Um grupo de trabalhadores rurais, ligados ao Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) está em greve de fome desde a última terça-feira (5).

Eles protestam contra a proposta de reforma da Previdência do governo Temer. Os grevistas, que estavam abrigados na sede da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), em Brasília, voltaram a ocupar o Salão Verde, da Câmara dos deputados.

Em protesto há 8 dias, o grupo ganhou a adesão e apoio de duas representantes do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), do militante do Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD), Fábio Tinga, e de diversas entidades como a Cáritas Brasileira, entidade ligada à igreja católica, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Trabalhadores Metalúrgicos do Rio Grande do Sul.

Os líderes do movimento afirmam que, apesar do discurso oficial do governo Temer, de que os trabalhadores rurais não seriam afetados pelas novas regras das aposentadorias, o novo texto da reforma irá prejudicar quem trabalha na agricultura por diversos dispositivos que aparecem em versões do projeto.

Segundo o MPA, além de idade mínima e do tempo de contribuição, a obrigatoriedade de 180 contribuições mensais individuais (ou 15 anos) para alcançar os benefícios, alcançaria também os trabalhadores rurais.

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