(Foto: Grupo de Proteção Ambiental do Distrito Industrial)
Por e-mail, o Grupo de Proteção Ambiental do Distrito Industrial (G-PAADI) procurou o Blog Waldiney Passos para denunciar, o que eles denominam de crimes ambientais, que estão ocorrendo em grande escala no Distrito Industrial de Petrolina (PE).
Segundo o relato do grupo, atualmente o local é visto como um lixão a céu aberto, de acordo com os defensores do meio ambiente, a culpa é de empresas e cidadão comuns que descartam lixo na área.
“Considerado por muitos, atualmente, como maior lixão a céu aberto de Pernambuco, inúmeras empresas e pessoas que trafegam pelo Distrito transformaram o local num imenso lixão público”, afirma o G-PAADI.
De acordo com o grupo, os órgãos competentes foram contactados várias vezes sobre a situação do Distrito Industrial da cidade, mas nenhuma providência foi tomada. “Inúmeras foram as solicitações junto com a Prefeitura e junto com AD Diper, corpo de bombeiros e polícia e todas se isentam da responsabilidade, seja na limpeza, manutenção, seja em coibir as práticas criminosas de queimadas e depósito de lixo, ou seja em tempos onde o assunto mais preocupante em todo o planeta é a destruição do meio ambiente Petrolina se destaca em fazer justamente o contrário, nesse tão pequeno espaço.”
Pelas fotos enviadas pelo grupo dá pra identificar vários fatores que colocam a população em risco, como o número de pneus jogados no local, a variedade de lixo, o queimada das mata, entre outros. Para o grupo, “no fim das contas quem perde é toda a população, pois uma cidade sem espaço verde preservado é uma cidade quente, sem chuvas, sem animais nativos pra manter o equilíbrio no ecossistema, dentre outros milhares de malefícios que a ausência da mata vem causando na vida de milhões de moradores da região.”
A produção do Blog Waldiney Passos entrou em contato com a prefeitura de Petrolina e com a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), responsável pelo Distrito Industrial da cidade, para saber se existe a possibilidade de ser firmada uma parceria e o Governo do Estado, para serem realizadas ações de manutenção e preservação da área. Além disso questionamos qual o posicionamento das instituições diante da reclamação, bem como quais providências serão tomadas. Até o momento ninguém nenhum órgão se pronunciou sobre a denúncia.
