TSE autoriza uso de Fundo Partidário nas eleições de 2018

(Foto: Internet)

O Tribunal Supeior Eleitoral (TSE) deu o aval para os partidos políticos utilizarem o Fundo Partidário no custeio das campanhas dos candidatos. Para o pleito desse ano, o Fundo é de R$ 888,7 milhões, valor aprovado pelo Congresso Nacional.

Do valor total, R$ 780,3 milhões são oriundos da União e com a autorização do TSE o fundo se juntará aos R$ 1,7 bilhões do fundo público eleitoral, também aprovado pelo Congresso no fim de 2017. O tema é polêmico entre políticos, já que legendas mais bem estruturadas utilizam o argumento de competição desleal com as siglas menores.

Partidos divergem sobre tema

Para o secretário-geral do PSDB, deputado Marcus Pestana (MG) a decisão do TSE não é a correta. “Os partidos médios e pequenos saem em vantagem. Perdem MDB, PSDB e PT, que têm uma vida partidária real”, afirmou.

Por outro lado, a autorização do TSE agradou aos partidos que guardaram recursos do Fundo Partidário de anos anteriores, já prevendo a utilização dos recursos no ano eleitoral. “Eles estão fazendo coerência com o que foi decidido na eleição municipal de 2016. Em 2016, foi permitido usar o Fundo Partidário”, afirmou o presidente do PTB, Roberto Jefferson.

Fundo Partidário

O Fundo Partidário é abastecido por dinheiro público de verbas da União, além de multas eleitorais. Os valores são repassados mensalmente para as siglas pagarem despesas com a máquina partidária.

Do total, 5% são divididos igualmente entre as 35 legendas registradas no TSE e os outros 95%, de forma proporcional, conforme o tamanho da bancada de cada sigla na Câmara.

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